Nikolai
O som dos tiros começou a soar tão imediatamente quanto os pés de nossos subordinados entraram no prédio. De alguma forma Tolya conseguiu triangular a posição devido ao som um tanto incomum soando ao fundo do vídeo mandado por eles. Tinha certeza de que era vindo de uma fábrica grande e não estava errado.
Tínhamos pensado que seria uma oficina devido a equipamentos semelhantes, mas ele afirmou que sua opinião era a correta e que deveríamos acreditar nela independente de qualquer coisa.
Conseguiu confirmar que o carro que tinha perdido nas câmeras de segurança antes apareceu novamente naquelas que filmavam bem próximo dali, incluindo a placa visível que não foi mudada após passarem no local onde se tornaram
Aleksandra— O desgraçado continua subindo, mas não vejo transporte aéreo se aproximando e você? — questiono e Ivanna nega prontamente ao reclamar sobre a quantidade imensa de formigas em um local como esse.Viro-me ao observar o céu para ter certeza de que não teremos nada imprevisível acontecendo, contudo, me enganei ao pensar que poderia ter uma refeição tranquila.Se algum dia pegar uma tarefa que realmente não tenha nenhuma surpresa devo ficar feliz por isso, pois na maioria das vezes há alguma imprevisibilidade fazendo com que tenha que procurar por formas diferentes de ter o que desejo.— Estou vendo um passarinho — aviso ao continuar observando se continuará seu caminho até
Nikolai— Deveria nos contar o que queremos saber rapidamente, seria muito mais fácil para você — assegura meu irmão ao continuar sentado em seu lugar.Erguido pelos pulsos sobre um conjunto de plásticos, o estranho nos encara mantendo um riso preso no rosto. Não parece nenhum pouco preocupado com a captura.— Talvez pense que estamos brincando — brinco, pois as feridas em seu corpo jamais o deixariam esquecer onde está e o risco que corre ao passar mais tempo em nossa companhia. Deve estar claro que não somos melhores do que ele.— Acha que pode ser isso? — questiona Tolya recebendo um olhar curioso de Avel. — Imaginei que a pilha de cadáveres deixaria claro que não queremos manter ningu&e
Nikolai— Está aqui — diz meu pai ao verificar quem adentrou em seu escritório sem erguer muito a cabeça, apenas o suficiente para reconhecer a silhueta.É muito bom nisso, pode dizer quem é uma pessoa somente pela forma que anda, independentemente de como tente se camuflar. “Olhos atentos”, é o que diz ter.— Queria ter tirado um tempo antes — profiro ao me sentar confortavelmente no sofá me inclinando para pegar um pouco do uísque sobre a mesa. — Porém, com os pedidos da cúpula por informações tive que passar muitas horas organizando papelada.— Estão apenas com medo d
NikolaiComo ele pode tratar esse assunto desse modo quando por minha causa informações o suficiente para perdermos muito dinheiro foram roubadas? Foi por minha causa, a credibilidade que depositei nela fez com que as coisas fluíssem dessa forma, se não aconteceu algo pior foi por Tolya estar atento ao que Valéria fazia.Deve ter sido o único além de papai que nunca se deixou levar pela personalidade doce que ela demonstrava ter ao pôr a sua máscara para que ninguém descobrisse que era uma vadia de coração frio pronta para foder qualquer um em todos os sentidos por dinheiro.— Suas comparações continuam sendo estranhas, como vai conquistar uma mulher com esse tipo de tática? — pergunto, de novo consigo uma reaç&atild
NikolaiNão tiro meus olhos dele, apenas espero para ver o que fará em seguida. Muda sua posição ao segurar a arma com uma única mão ao soltar um suspiro estranho antes de a baixar como se sentisse certa decepção na minha falta de reação.— Sabia que isso não funcionaria com você — fala ao caminhar até o assento guardando a arma ligeiro.— Que tipo de merda está tentando entender? — pergunto ao retirar o paletó para me sentar enquanto tento compreender onde pensava que chegaria ao agir desse modo na minha frente.— Quando alguém vê uma arma na sua frente não é normal pensar em se render? — Questiona, mas já tem a sua pr&o
NikolaiA possibilidade de um traidor apenas deixa tudo evidente para que fiquemos de olhos abertos.— Você fez o que pôde depois de ela ter sido expulsa, o que houve em seguida não foi ligado a você, nem deveria, dado que são crimes dela, fora que considero muita sorte estar viva após o que foi feito — profere, nitidamente não foi a sua intenção, mas trouxe de volta a mim pensamentos que mantive em minha cabeça por muito tempo em seguida a resolução do caso.— Será que foi melhor mantê-la viva? — inquiro e posso ver que me encara com certo receio. — Por nossas regras ela devia ter sido morta, traiu nossa família, o que acreditamos, ainda assim ficou viva.—
Aleksandra— Isso mesmo, precisa pintar com as cores correspondentes — falo para Jasmine vendo o esforço de Sasha para morder o seu brinquedo. Se seus dentes já estivessem maiores com certeza o coitado nem teria orelha mais.Ajudo Jasmine a pintar uma flor ao colocar a mão sobre a sua, me levanto com alguma presa quando Yulia começa a chorar desesperada por seu brinquedo ter ido ao chão. É bem quieta contanto que possa manter seus mordedores por perto, com eles se diverte um dia inteiro com facilidade.— Você tem que segurar bem — digo para ela que apenas ri da minha cara como um agradecimento por ter os olhos em seu brinquedo de novo, e acompanha meu dedo enquanto pontuo as palavras sabendo que quando os movimentos pararem terá sua diversão garantida.
AleksandraSomos pessoas com sombras que às vezes nos recobrem.Além disso, temos que constantemente manter nosso físico, todo o treinamento, pois qualquer falha pode custar nossa vida e temos tanto a proteger, por isso, não sei dizer se está apenas se aprimorando ou temendo por um trabalho que virá.— Não sei dizer, talvez devamos conversar com ela, só para ter certeza — digo e concorda rapidamente. — Mas e você? Soube quem tem aprimorado suas habilidades como atiradora.— Não posso ficar só nos clássicos quando tenho você como a minha parceira, posso? Se permanecer no mesmo quadrado serei deixada para trás ou pior, me arrastará pelos cabelos para treinar com voc&eci