Jackson Miller Finalmente, depois de tanta preocupação, vejo Anna entrando na sala, sã e salva. Meu coração que esteve em pedaços nas últimas duas horas horas se acalma ao vê-la. Abraço-a fortemente, sentindo seu cheiro familiar e a sensação reconfortante de tê-la em meus braços.Depois de alguns momentos, levo Anna para o nosso quarto. Ainda sinto a urgência de protegê-la, mas também quero celebrar sua volta. Sorrio para ela, tentando deixar todo o medo para trás.— Tenho uma surpresa para você — digo, indo até o guarda-roupa e pegando um vestido vermelho. — Para você, meu amor.Seus olhos brilham ao ver o vestido, mas há mais. De um pequeno estojo, tiro uma pulseira delicada com pingentes de câmeras fotográficas, cada uma com uma foto em miniatura da nossa filha, Sophia, desde que era um bebê até os seus cinco anos.Anna coloca a mão sobre a boca, emocionada.— Jackson... é lindo. Obrigada — diz, e me beija, um beijo cheio de amor e gratidão.Deixo-a com a pulseira enquanto vou to
Jackson MillerA noite estava serena, e uma brisa suave soprava pela janela entreaberta, trazendo consigo o perfume das flores do jardim. Estávamos deitados na cama, a luz suave das velas iluminava os cantos do cômodo, criando sombras dançantes nas paredes. Eu olhava para Anna, deitada ao meu lado, e sentia meu coração acelerar. A proximidade dela, o brilho em seus olhos, tudo contribuía para um momento que eu sabia que seria inesquecível.Ela se virou para mim, um sorriso tímido nos lábios, e nossos olhares se encontraram. Havia algo no ar, uma tensão elétrica que nos envolvia e nos atraía irresistivelmente um para o outro.Sem dizer uma palavra, estendi a mão e acariciei seu rosto, a suavidade de sua pele sob meus dedos enviando ondas de calor pelo meu corpo.— Anna, você é a pessoa mais incrível que já conheci — murmurei, minha voz carregada de sinceridade e desejo.Ela não respondeu com palavras, mas seus olhos me disseram tudo o que eu precisava saber. Lentamente, nos inclinamos
Anna Martins Eu saí de casa às pressas, quase tropeçando nos próprios pés, com Jackson logo atrás de mim. A cada passo, meu coração martelava mais forte no peito. Chegamos ao carro e entrei apressada, o motor já rugindo antes mesmo de Jackson fechar a porta. Acelerei como se nossa vida dependesse disso. Talvez a minha dependesse.O caminho até a casa de Isadora nunca pareceu tão longo. As árvores na estrada passavam como borrões de verde e marrom, mas meus pensamentos estavam fixos apenas em uma coisa: salvá-la. O silêncio entre mim e Jackson era quase palpável, um reflexo da tensão que nos envolvia. Finalmente, a casa surgiu à nossa frente. Estacionei bruscamente, sem me importar com a grama que amassava sob os pneus.Desci do carro, sentindo o ar fresco da manhã bater no rosto, mas nada conseguia aliviar a pressão em meu peito. Jackson me seguiu de perto, os olhos atentos e a mão perto do meu coldre, apesar de não gostar de utilizar uma arma, em momentos como esse eu precisava,
Jackson MillerEu estava na porta da casa de Isadora, o coração batendo forte enquanto ouvia Anna conversando com ela. O dia estava ensolarado, mas meu coração estava imerso em sombras. Isadora sabia. Ela sabia quem eu era. O medo de que ela revelasse tudo me dominava. O ar parecia pesado, carregado de uma tensão quase palpável.—Eu posso te mostrar quem é ele, o homem que passou a noite com você.— ouvi a voz de Isadora, cortante, e meu corpo se contraiu. Eu não podia esperar mais. Apareci na sala, tentando manter uma expressão calma, embora cada fibra do meu ser estivesse em alerta.Os olhos de Isadora se arregalaram quando me viu. Ela me reconheceu imediatamente. Sua boca se abriu, prestes a falar, e eu sabia que meu segredo estava prestes a ser exposto.— Jackson? — A voz de Anna era uma mistura de surpresa e confusão por me ver ali, diante delas.Antes que Isadora pudesse dizer mais alguma coisa, a porta se abriu violentamente. Adriano, o pai de Anna, entrou na sala, sua presença
Jackson Miller—Eu terminei com você, acreditando que com o tempo iria me procurar, mas você não se importou e quando passou a noite com a Anna, então agora vai se casar com ela, a mãe da sua filha, eu não me arrependo do que fiz e do que farei para que não se casem,se não pode ser meu, não será de mais ninguém.—Você é doente, por isso nunca tive vontade de me casar com você, por ver que algo em você não parecia certo.—Anna conseguiu escapar no passado do incêndio, mas eu estava disposta a tudo, foi então que conheci a Isadora, com o mesmo propósito que o meu, apesar de querer matá-la por ser a causa de você ter conhecido a Anna naquele hotel anos atrás, eu decidi usá-la ao meu favor e a estimulei quando encontrei a Anna no outro hospital em que ela foi transferida devido ao incêndio de um dos meus hospitais.— Incêndio que você causou sua psicopata.—digo segurando pelo pescoço dela e a mesma começa a rir, mesmo eu a sufocando.A solto e ela segura o seu pescoço e me diz como a voz
Jackson MillerO som monótono dos aparelhos no quarto do hospital era quase reconfortante. Eu segurava a mão de Anna, sentindo o calor da sua pele contra a minha. Ela estava prestes a receber alta na manhã seguinte, e eu estava determinado a passar cada momento possível ao seu lado até lá.—Você deve estar cansado, Jackson.—ela disse, sua voz suave quebrando o silêncio.—Não me importo.—respondi. —Só quero estar com você.Conversamos um pouco mais, nossas palavras flutuando suavemente no ar, até que uma presença familiar chamou nossa atenção. Heitor entrou no quarto, e Anna imediatamente reconheceu o seu ex.Meu coração apertou no peito quando vi o brilho de reconhecimento nos olhos dela — ela lembrava de Heitor, mas não de mim, seu noivo.—Heitor, o que você está fazendo aqui?— Anna perguntou, surpresa, mas com um sorriso caloroso.Antes que ele pudesse responder, Anna olhou para mim, percebendo minha reação.—Heitor, pode se aproximar. Quero te apresentar ao Jackson, meu noivo.—diss
Anna MartinsAbraçada a Jackson e Sophia, senti uma felicidade imensurável. Era como se todas as peças do meu mundo finalmente estivessem no lugar certo. Eu queria que o tempo pudesse congelar aquele momento e que minha memória fosse capaz de guardar essa lembrança por toda minha vida, de nós três ali, abraçados.Mas logo a babá de Sophia apareceu, e minha filha foi brincar com ela, deixando Jackson e eu sozinhos. Ele me conduziu até o quarto com cuidado, a preocupação evidente em seus olhos.—Você precisa descansar um pouco.—ele disse, a voz suave, mas firme.Eu segurei a mão dele, sentindo a necessidade de expressar tudo o que estava no meu coração.—Jackson, obrigada por cuidar tão bem da nossa filha.— comecei, minha voz falhando com a emoção. —E sinto muito por não lembrar de vocês antes. Eu realmente não conseguia, eu...As lágrimas começaram a rolar pelo meu rosto, e Jackson me puxou para um abraço apertado. —Eu entendo.— ele sussurrou em meu ouvido. —Estou muito feliz por você
Heitor Talvez muitos não entendam o que estou prestes a fazer, mas minha mente está tomada por um desejo insaciável de ter Anna ao meu lado. Meu amor por ela cresceu a tal ponto que se transformou em uma obsessão, uma necessidade de possuí-la que me consome dia e noite.Anna e Jackson estavam de volta aos Estados Unidos, e a notícia de que estavam se preparando para o casamento em três semanas me atingiu como uma punhalada no coração. Não podia permitir que isso acontecesse. Anna era minha, sempre foi, mesmo que ela não percebesse.Esperei pacientemente pelo momento certo, e finalmente, o encontrei. Quando a babá foi buscar Sophia na escola, minha oportunidade surgiu. Com a ajuda dos homens que contratei, raptamos Sophia e a babá. A babá tentou fugir, uma mulher corajosa, mas sem chance contra os homens que haviam sido pagos para garantir o sucesso do meu plano.Cheguei ao local do cativeiro e encontrei a babá desacordada, enquanto Sophia estava assustada, mas segura. Peguei-a nos br