Outono de 1972, embalado ao som de Nazareth – Love Hurts, Walter Foster descarrega da pick-up latas de tinta, pincéis, e ferramentas para reformar sua residência. Depois de um ano morando no campo é chegado à merecida férias e com ela a oportunidade de dar “um trato” na casa. A esposa, Andressa Foster, já está com a roupa “de guerra” e pronta para colocar a mão na massa, ela deixa o café com biscoitos e bolo de laranja, prontos para beliscarem durante o trabalho. A residência fica em uma região montanhosa ao sul do Brasil, com muitas árvores ao redor e um frio constante, o casal deixa a lareira acesa e seguem na reforma, no meio da tarde Walter está lixando a parede de um dos quartos inativos do andar de cima onde pretende repintar com uma cor mais viva para utilizar o local como seu escritório, em um canto do cômodo ele sente uma leve e fria brisa pass
Um pai de família que morava em São Paulo capital, trabalhava como representante comercial de uma multinacional e como parte de seu trabalho, viajava pelo interior do estado captando novos clientes. Por vezes ele levava sua família nessas viagens para amenizar a sua ausência como pai e marido, e quando surgia um feriado prolongado que liberava os filhos dos estudos a viagem em família era certa. Em uma dessas viagens, todos acompanharam o pai que foi para a região da cidade de Campos do Jordão, foi um fim de semana tranquilo onde aproveitaram a bela paisagem local, na tarde de domingo a família pegou a estrada em seu fiat 147, sentido São Paulo capital, em certo momento, em uma estrada vicinal, a noite já chegara e pela frente havia apenas os faróis amarelados do veículo e nas laterais passavam apressados os barrancos com cercas das fazendas e sítios, a esposa ia puxando um assunto e outro para
Um grupo de amigos, Antonio, Carlos, Rafael, Maristela e Vivian, adolescentes cheios de energia, partiram para o Pico dos Marins onde passariam o réveillon de 1999 para 2000 acampando, isolados com muita cerveja, vodca e whisky. Rafael era escoteiro em sua cidade natal, Taubaté, e ficou encarregado de liderar a turma até o melhor local onde fixariam as barracas para uma noite especial e diferente de todas que já haviam tido. Após horas de estrada, e caminhada, chegaram finalmente no local mais apropriado, uma vista privilegiada que encantava com sua beleza natural, já passava das 18hs e a noite ia tomando conta da paisagem paradisíaca. Enquanto iam armando as barracas observavam o horizonte avermelhado com as primeiras estrelas surgindo com brilhos intensos. Maristela estava super animada e já liderava Vivian e Antonio na preparação da fogue
A tempestade cai forte do lado de fora do cartório de imóveis de Santa Clara D’oeste, Ruy está parado diante da porta de vidro admirando o evento da natureza enquanto aguarda o funcionário lhe trazer a escritura de seu novo imóvel, uma residência herdada de seu pai que falecera há 4 meses. _Pronto Sr. Ruy, aqui está seu documento. Ruy abriu o envelope pardo, conferiu a escritura e apenas acenou positivamente ao tabelião com um leve sorriso no rosto, saindo do cartório correu para sua pick-up estacionada em frente passando por um corredor de água torrente que caía do céu. A residência pertencera ao seu pai por mais de 20 anos, mas Ruy nunca havia estado lá an
Há alguns meses, Jocas tem tido problemas com sua criação de carneiros em Cascalhos, interior de São Paulo, quase divisa com o estado do Paraná. Na última semana a situação piorou quando constatou a perca de galinhas e porcos de sua criação. O fazendeiro já descartara a possibilidade de roubo, uma vez que alguns desses animais não desapareceram, apenas foram dilacerados, no inicio alguns chegaram a levantar a possibilidade de ser um ataque de Chupa Cabras, porém, logo esta hipótese foi por terra, pois os animais eram mutilados, e não tinham o sangue drenado como em um ataque de Chupa Cabras. O fato é que, a criação de Jocas já não era mais a única vítima, os ataques também estavam ocorrendo nas propriedades vizinhas, sendo assim, Jocas e seu vizinho Miguelão se uniram e marcaram uma reunião na delegacia de poli
Mais um final de tarde que encerra um dia de trabalho estressante na oficina mecânica de Heitor, o homem sujo de graxa estaciona seu ford azul na rampa da garagem e mesmo antes de colocar seus pés no chão já escuta uma voz fina e estridente a lhe chamar:_Heitor! Já chegou? Sua esposa Anna estava na janela da sala, assim como fazia diariamente nos últimos meses, ela passava o dia observando a vizinhança, principalmente o que consumiam, a mulher deixara de cuidar da casa e por vezes Heitor sentiu gratidão por não terem filhos, seria um desastre. No início dessa paranoia de cuidar das ações dos vizinhos e cobiçar o que eles tinham, Heitor convenceu Anna a ir ao médico onde foi constatado algum tipo de distúrbio, porém ela jamais aceitou o diagnóstico e nunca seguiu com o tratamento. O fato de a mulher ser fisicamente mais forte que o marido, maior em todos os se
Helena uma moradora da cidade de pirambeira sabia bem como era a dor de enterrar um filho, o pequeno Hugo morrera quando tinha apenas 10 anos de idade, a fatalidade aconteceu durante uma excursão da escola com a professora de biologia, que levou seus alunos para um local no bosque onde aprenderiam na prática sobre a biodiversidade da natureza. Durante o passeio, alguns garotos isolados do grupo, assaram a perturbar Hugo que já era alvo de bullynng por ser tímido e focado nos estudos. Os garotos o xingavam, e zombavam dele, atiravam pedras, até que Hugo saiu em disparada para fugir da zombaria, um dos garotos deu um pontapé nas pernas Hugo fazendo-o cair, na queda, ele bateu a cabeça em um tronco de árvore e quebrou o pescoço, indo a óbito. Após uma semana do fal
Em uma pequena cidade na divisa de São Paulo com Minas Gerais, mais precisamente no circuito das águas, morava uma família tradicional do local, os Oliveiras. Jorge o pai e Mariete a mãe, eram comerciantes e tinham 3 filhos, Robertinho de 8 anos, Ana Clara de 10 ano e Elizabeth de 12 anos, a família seguia com sua rotina normal de trabalho dos pais e escola das crianças, a cidade era aconchegante com lindos pontos turísticos, sendo assim, os Oliveiras dificilmente paravam em casa nos finais de semana. Certo tarde ensolarada de sábado resolveram banhar-se em uma cachoeira que ficava à 5 quilômetros de sua cidade. Todos animados, já conheciam o local e sabiam da sua beleza paradisíaca. Lá chegando estacionaram o carro e andaram 200 metros até a mata se abrir revelando um lindo rio corrente de águas cristalinas
Antonieta Albuquerque, uma linda burguesa pertencente a realeza carioca do século XVIII, desfilava sua encantadora beleza pelas ruas de Parati despertando olhares até mesmo do mais discreto pai de família. Frequentadora de bailes, em uma festa de caridade local conheceu Albertino Nunes, um conde espanhol que estava de passagem pelo Brasil, após muitos tragos de vinho a intimidade entre eles aflorou e o gentil cavalheiro se ofereceu para leva-la para casa, porém a dama preocupada com o falatório da vizinhança e até mesmo de sua família decidiu que ficaria antes da entrada da mansão dos Albuquerque, próximo ao estábulo. Lá o casal desceu da carruagem de Albertino, neste momento iniciara uma chuva densa e eles entraram no estaleiro. Ao ver a mulher mais bela da festa com os longos cabelos negros molhados e o vestido grudado em seu corpo escultural o homem deixou de lado seus modos de conde e avan