Armadilhas e Confrontos

Isabela

Naquela noite, enquanto voltava para casa, minha mente estava acelerada com a quantidade de decisões que precisávamos tomar. O plano de Carlos era ousado, talvez até arriscado demais, mas havia uma lógica brilhante por trás. Se jogássemos nossas cartas corretamente, teríamos uma chance real de virar o jogo contra João e Letícia.

No entanto, apesar de tudo parecer estar se encaminhando, eu sentia um incômodo profundo. Não era apenas a traição de Letícia que me preocupava, mas o que viria depois. Havia algo em João que me deixava inquieta, algo que me dizia que ele estava sempre um passo à frente. Ele era um mestre na manipulação e, se Letícia havia caído em sua rede, nós precisávamos estar mais afiados do que nunca.

Assim que entrei no meu apartamento, a exaustão me atingiu de uma só vez. Joguei minha bolsa no sofá e fui direto para a varanda. A noite estava fresca, com uma brisa suave que trazia um pouco de alívio. Respirei fundo, tentando colocar meus