Estou em minha sala de bobeira conversando com os meninos que estão trabalhando quando um dos meu seguranças avisa que Amanda tá aqui, permito a entrada dela.
— Como foi? Pergunto sobre a sessão de terapia.— Ela está bem assustada ainda, mais ela vai superar. Vocês procuraram ajuda no momento certo.— O que ela disse? Queria saber se ela tinha falado sobre nosso relacionamento.— Sigilo entre médico e paciente , já ouviu falar? Ela já me corta.— Ok... Tah certa.Ela já vem se aproximando de mim, envolve os braços ao redor do meu pescoço e diz baixinho no meu ouvido:— Vim em busca do meu pagamento!Nessa hora Fael entra em minha sala e logo franze a testa ao vê Amanda me abraçando.— Posso conversar com você Lyon? Seu tom de voz é seria.— Bom dia pra você também Fael! Amanda o cumprimenta.— E aí Amanda, tudo bem com você? Tenho certeza que ele perguntou só por perguntarA semana passou voando, quase não conseguia vê Majú, tudo bem que muitas das vezes eu forçava isso acontecer, não conseguia encarar ela. Lógico que ela estava achando tudo muito estranho, eu podia vê no jeito que ela me olhava, sempre me analisando mas não falava nada e depois que eu menti pra ela sobre a festa do afilhado de Kadu meu corpo treme só de imaginar que ela saiba de tudo e esteja jogando comigo. Os meninos da boca são uns filhos da puta fofoqueiros, contaram pro Fael que eu comi a Amanda no meu escritório, ele só disse que cedo ou tarde Majú descobriria e que eu estaria ferrado. Já tem um tempo que eu e Majú não temos nada, ela tem me evitado tanto quanto eu tenho a evitado, tô me sentindo sujo e dividido ao mesmo tempo, eu sou louco por Majú e não consigo imaginar minha vida sem ela mais Amanda é algo do meu passado, meu coração ainda bate acelerado quando chego perto dela, não sei o que fazer! Estou na cozinha tomando meu café da
Quando eu ia responder, Fael entra na sala correndo. — Lyon... Ele para de falar o que ia dizer e encara Amanda. — Tah explicado!! — Tah explicado o que Fael! Não tô com paciência hoje. — Eu disse pra você que essa porra não ia prestar. Ele aponta com a cabeça para Amanda. — Se prepara por que você tah fodido. Continuo sem entender o que Fael está dizendo então com um pouco mais de ignorância começo a falar. — Fael diz logo o que quer porra! Preciso terminar um assunto com Amanda e foda-se o que você pensa, diz ou vaza! — Majú acabou de ser vista saindo do morro! Agora dá licença e pode continuar sua conversa! Quando ele vira as costas eu grito. — Volta aqui porra! Como assim ela saiu do morro, eu pessoalmente deixei ela no postinho! — Se você que é namorado dela não sabe, como eu vou saber? Só tô sabendo disso por que uma enfermeira de lá, amiga minha me ligou falando que Majú tinha saído do postinho se
Kadu estava visivelmente irritado, me afasto de Amanda e antes de responder ele volto minha atenção para ela e digo: — Pode ir! Tah liberada. — Eu não sou suas putas pra você me liberar Lyon, vou por que eu quero! Não me liga mais, não me procura, apaga meu contato da sua agenda e eu espero do fundo do meu coração que ela nunca mais volte para você!!! Ela fala e é possível sentir o ódio em suas palavras. — VAZA!!!! Grito. Ela sai da minha sala batendo a porta e logo depois Fael se retira também. — Vou meter o pé Lyon, vou ligar pra Marina e vê se ela sabe de algo. Ele me cumprimenta, cumprimenta Kadu e saí. Olho para Kadu que está parado próximo a porta e volto a falar com ele. — Voltando a sua pergunta... Ela foi embora, fugiu de mim! — Sinto muito lhe informar meu irmão, mas você perdeu uma garota espetacular, uma garota direita, de princípios, que pensa no futuro. Infelizmente você vai terminar a sua vida muito
Majú... — O que ele fez desta vez? Pergunta Gabriel assim que se aproxima de mim. Sentando ao meu lado e me dando um abraço acolhedor, eu estava em um canto qualquer daquela praça de alimentação encolhida, com o rosto inchado de tanto chorar e com um medo gigantesco, mas eu respirava e inspirava tentando me acalmar. — Ele estava me traindo... Choro. — Me traindo com a mulher que ele colocou para ser minha psicóloga. — Canalha filho da p... Vem, vamos lá pra casa. Ele me ajuda a levantar e calmamente me direciona até o estacionamento. O caminho do shopping até o condomínio dele foi de um absoluto silêncio, ele muito pensativo e eu também. Assim que ele para em frente a uma casa enorme foi automático eu soltar um “Nossa!” — É enorme neh? Ele diz esboçando um pequeno sorriso. — Enorme era o apartamento que morei, isso é praticamente um bairro inteiro. Ele rir. — Meu pai mandou construir ela pensava em ter t
Eu vestia um pijama preto de calça e manga comprida tipo Victoria secret, coloco minha antiga roupa e saio do banheiro, Gabriel ainda está sentado na cama e fica observando meus passos. — Me desculpe! Ele diz me encarando e eu não digo nada, só sento no sofá e calço minha sandália. — Tah fazendo o quê, vai aonde? — Obrigado por ter me ajudado, obrigado por ter cuidado de mim e ter me alimentando, mais eu vou embora! Digo me levantando e indo até o espelho ajeitar meus cabelos. — Me perdoa Majú... Ele se levanta e caminha em minha direção. — Eu fui um estupido. — Tah tudo bem Gabriel, você é um cara legal. Dou um beijo em sua bochecha e caminho em direção a porta, resolvo ligar meu celular para pedir um Uber e o mesmo trava de tantas mensagens. Enquanto o telefone não para de apitar com as mensagens chegando Gabriel se aproxima de mim mais uma vez. — Não vai por favor! Já te pedi desculpas... — E eu já te desculpei
Gabriel... Oi pessoal, como vocês sabem eu sou o Gabriel tenho 21 anos e sou louco pela Majú. Depois de ter beijado ela no dia do seu aniversário eu fiz milhares de planos para tê-la pra mim, só que competir com Lyon é covardia. Lyon é o bam bam bam do complexo de Israel, o cara que salvou a vida dela e eu também não sou doido de bater de frente com ele, várias vezes ele tirou ela de mim sem muito esforço e eu já havia desistido dela lá no dia da boate, até que ela me liga pedindo minha ajuda. Desta vez eu estou disposto a lutar, com Lyon longe vou fazer de tudo para conquistar o coração dela. Ontem quase coloquei tudo a perder com aquela cena patética de ciúmes mais ainda bem que consegui me redimir. Eu vou conquistar essa garota ou não me chamo Gabriel Sanchez! Acordo cedo e depois de tomar um banho e fazer minhas higienes pessoais vou até a cozinha conversar com Vera. — Bom dia! Comprimento ela dando um beijo em sua testa.
Majú...Aquela reação da Thuane foi muito estranha e me deixou chateada, a gente se dá muito bem e a única coisa que vem a minha cabeça que pode ter feito ela ter aquela reação foi ciúmes saio do quarto e decido ir ate a ala dela, não vou conseguir tirar um cochilo sem antes conversar com ela. Caminho lentamente até seu quarto e ouço uma discursão vindo do quarto dela, ela está mandando Gabriel sair de seu quarto... Nesse um mês que estou aqui eu nunca vi esses dois brigando então tenho a sensação que a coisa é séria, mais o que passou por mim despercebido que não vi o motivo desse estresse todo? Resolvo entrar no quarto mais bato de frente com Gabriel que me olha assustado. — Você está aí a muito tempo? Ele pergunta com um leve levantar de sobrancelha. — Não, cheguei agora... Estavam brigando? Vou direto ao ponto. — Não é nada demais, Thuane que está de TPM hoje, vem, vamos pra nossa ala. — Vai indo você, eu preci
Acordo com batidas na minha porta, me levanto lentamente guiando meu corpo até a mesma que não para de ser socada mais dessa vez uma voz fina ecoa polo local. — Acorda logo mulher, vamos nos atrasar. Era Thuane. — Misericórdia mulher, madrugou foi? Respondo abrindo a porta e vendo o furacão entrar. — Consegui agendar uma consulta com o Dr Ferraz agora de manhã pra você, se arruma rapidinho. Avisou meu irmão que você vai sair hoje comigo? — Não avisei e nem vou avisar! Seu irmão é um babaca! Digo enquanto entro no banheiro. — A ficha caiu, graças a Deus! Ela grita rindo e eu acabo rindo também. Estou arrumada e parada em frente a porta do carro da Thuane cerca de 30 minutos, minha mão está suando, meu coração acelerado, minha boca seca, pernas trêmulas e consigo sentir gotas de suor escorrendo pela minha testa. — Já estamos aqui parada meia hora Majú! Entra logo. Thuane já está sem paciência. — Eu... Eu..