Depois de tudo explicado e de um plano traçado para tirar o corpo daqui e a limpeza ser feita, digo que vou levar Majú pra casa. — Vou levar Majú pra casa. — Ela vai pra minha hoje! Diz Kadu. — Eu disse que vou levar ela pra minha casa! Repito de cara feia. — Kadu, você pode nos dá dois minutos a sóis? Ela enfim fala alguma coisa, Assim que ele saí da sala ela me olha e eu começo a tentar me explicar. — Eu não atendi o telefone por que... Mas ela não deixa eu falar. — Você estava com a Michele? Ela vai direto ao ponto e eu fraquejo na hora, não sei se falo a verdade ou minto. — Majú... Tento mais uma vez. — Você estava com ela! Lógico que estava, até chupão ela te deu! Porra, ela sabe! Mas como? No impulso coloco a mão no pescoço tentando esconder a marca, que infantil! — Eu posso explicar Majú, eu juro que posso. — Eu não quero ouvir Lyon... Ela tira o relógio do pulso e me entrega junto com a faca que estava no seu tênis. — A Taser está pelo chão, não vou precisar mais!
Ela entra dentro da minha casa com cara de brava, braços cruzados, cheia de marra mal sabe ela que isso não tem mais efeito sobre mim, na verdade nunca teve. — Tô aqui! Ela diz me encarando. — Tô vendo! Me aproximo dela e cheiro seu pescoço, a safada fica toda mole. — Não pensa que só por que estou aqui que te perdoei! — Mais quem disse que preciso do seu perdão? Digo baixo no ouvido dela, fazendo com que ela me olhe rápido e assustada. Arranco o celular dela do bolso de trás da sua calça. — Que foi? Devolve meu celular! Agora ela aparenta está nervosa. — Vou devolver gatinha, mas antes preciso vê um negócio aqui. — Isso é invasão de privacidade Lyon! Me devolve meu celular! — Você vai sentar naquele sofá, e ficar quietinha enquanto mexo nele... Qual é a senha? — Nem morta te dou a senha Lyon... Tah maluco? — Morta não Michele, mais garanto que antes de você morrer você vai me dá essa senha por que eu sei de algumas brincadeirinhas que até homem brabo vira franga! Falo com u
Majú... Confesso que fiquei mexida com o que Lyon disse, juro que senti verdade em suas palavras mas eu não sei, estou muito confusa, aquela marca no pescoço dele não sai da minha cabeça. Chego na casa de Kadu e já sou recebida por Lorena com um abraço forte, seus olhos estavam cheios de lágrimas e ela tremia toda. — Calma, eu estou bem. Digo ainda abraçada a ela. — Eu tive tanto medo de te perder amiga, quando Kadu me ligou pedindo para eu vir pra casa dele por que você iria precisar de mim um frio na espinha me dominou, eu sabia que estava acontecendo alguma coisa. — Como você ficou sabendo se eu não te contei? Kadu pergunta a ela. — Pelo seu tom de voz eu sabia que era coisa séria e como você logo desligou o telefone eu que não ia conseguir ficar sem saber de nada, liguei para cleitin e perguntei. — Leva ela pra tomar um banho, trouxe o que te pedi? Ele pergunta a Lôh. — Trouxe sim, tá lá em cima. Subimos para o quarto de hóspede e tinha uma mochila com várias roupas minha
—Vem morar comigo? É a primeira coisa que ele me pede assim que abro os olhos. — Já conversamos sobre isso Lyon, eu venho dormir aqui sempre que der e você dorme lá comigo também. — Não consigo entender essa sua rejeição de vir morar comigo. — Não é rejeição, é que já moramos juntos lembra? Tudo bem que não estávamos juntos e nem você dormia lá todos os dias, mais lembra como tudo acabou? — Eu era um otário Majú... Juro que não vou mais ter aquele tipo de atitude. — Não vai rolar Lyon, não insiste! — Ok Majú!!! Ele levanta da cama e vai direto para o banheiro, sei que ele ficou com raiva mais não tenho o que fazer, acho muito cedo pra gente morar juntos. Ele sai do banheiro e começa a se arrumar, me levanto da cama e caminho devagar até o banheiro mais sou parada quando sinto seus braços ao redor da minha cintura. — Não desisti de te convencer a morar comigo, mas por enquanto vou aceitar. Ele beija meu pescoço. — Hoje vai ter baile, vai se arrumar aqui ou te busco na sua casa
Capítulo especial Marina...Conheci Majú na faculdade e de cara já me dei bem com ela, meiga, delicada, inteligente mais com um olhar triste. Com o tempo fui descobrindo sua história de vida e caralho, ela é muito nova pra já ter passado por tanta merda. Quando ela me contou que morava no Complexo de Israel eu pirei, nunca na minha vida me vi subindo uma favela e saber que ela era a protegida do bam bam bam de lá me deixava mais eufórica ainda. Cheguei na entrada da comunidade e um príncipe me esperava em sua carruagem para subir a favela, ok não era uma carruagem e sim uma moto mais era aaaaaaa moto! E com o tempo descobri que o príncipe era na verdade um sapo, enfim. Reparei cada detalhe daquele lugar, os prédios vermelho meio cor de barro, os bares lotados, crianças pela rua, até sentir algo cutucar minha região pélvis, dou uma olhada de leve e vejo que o “príncipe” está armado, endureço meu corpo na moto na hora. — Precisa ter medo não patricinha, tá travada. Ele diz assim que
Majú... Abro meus olhos e me dou conta que estou em um hospital, minha cabeça dói e vou com a mão nela mais sinto um incomodo no braço. — Aí! Resmungo eu estava com um acesso no braço. — Graças a Deus você acordou! Diz Lyon que se levanta rápido da poltrona que estava ao lado da minha cama. — Graças a Deus você está bem! Me sento devagar e abraço ele. — Eu disse pra você que ia ficar bem, lembra? — Mais eu fiquei com medo assim mesmo. Eu ainda estou abraçada a ele. — Vou avisar ao médico que você acordou, pera aí. Lyon sai mais não demora a voltar. — Como vim parar aqui? Estou confusa eu só lembro de quando estava vomitando naquele banheiro. — Aquele quarto é monitorado por câmeras Majú, tem uma central de monitoramento fora da comunidade, só eu e Fael sabemos aonde. A pessoa responsável por monitorar as câmeras me enviou mensagem avisando que você não estava bem só que eu não tinha como ir até você, a situação da invasão estava ruim demais, foi quando tudo se acalmou que eu
Lyon... A semana está sendo uma correria só, quase não estou conseguindo vê Majú a não ser na hora de dormir, depois que mata rindo tentou dominar meu morro muitas coisas mudaram aqui e uma delas foi o pessoal da contenção, recrutei mais moleques e já estou treinando eles. — Chegou cedo hoje, acordou com as galinhas? Pergunta Fael que já estava na minha sala contando as munições que haviam chegado. — Tenho coisa pra caramba pra resolver hoje, já que com certeza amanhã vou acordar da merda. — Tô ligado, hoje que é a tal reunião com o pessoal da Rio das Pedras neh? — Isso aí... E hoje eu vou dá pt digo rindo. — E a patroa vai deixar? Ele pergunta. — E quem disse que ela vai? — Ué!! Tô entendendo não Lyon.... — Cara, vai ser aniversário do filho do R71 e com certeza a Camila vai, tú sabe que se as duas baterem de frente o k.o vai tá feito. — E aí tú optou em não levar a sua mina? Fael questiona e porra esse papo já está me irritando. — E eu tenho outra opção Fael? Não tenho c
Peguei meu telefone novamente e desta vez liguei para o telefone dela que só dava fora de área ou desligado.Liguei para os seguranças da minha casa e memeu disse que Majú saiu de casa já tarde e com uma mochila nas costas sem falar com ninguém, disse que pegou o moto táxi. Liguei para o PH moto táxi e perguntei onde ele deixou Majú e o desespero me tomou quando ele disse que ela havia saído do morro. — Porra, tô fodido! Digo olhando pra FM e Camila. — Deu b.o? FM me pergunta. — B.o é pouca, a pirralha saiu do morro de mala e cuia. — Caralho... Mais ela deve ter ido para algum lugar conhecido já que ela não tem ninguém. Corro até Kadu e Lorena que estão brincando com o pequeno samuca. — Lorena qual o número daquela sua amiga maluca que Fael pega? — Pra que tú quer o número da Marina? — Tua amiga saiu do morro de mochila sem falar com ninguém... Ela descobriu que Camila está aqui. — Nem vou dizer nada Lyon, tú só vacila... Ela diz pegando o telefone e ligando para Marina. Ela