As mãos quentes dele me ajudaram, tocando meus seios delicadamente, espalhando sem pressa, descendo por parte da barriga, enquanto começava a secar sobre a minha pele.
- Corro risco que querer ficar trancado com você 24 horas por dia e não querer fazer mais nada da vida a não ser fazer amor com você, Bárbara Novaes.
- Prometo não o fazer enjoar de mim... Nunca.
- Como se isso fosse possível – riu, enquanto levantava – Me diga que o chuveiro é quente...
- O que está pensando, desclassificado? Eu pago a luz, se é isso que quer saber. – Brinquei.
- Bem, é possível fazer amor com um bebê no quarto ao lado. Então, sinceramente, me sinto um pouco mais tranquilo com futuro.
- Confesso que o teste foi feito hoje. No começo achei que não conseguiria.
- Mas conseguiu... Aliás, de forma perfeita. &nd
Heitor abriu a porta colocando o polegar no sensor, dizendo:- Ainda hoje mandarei a equipe de segurança vir fazer a inserção da sua digital no sistema do apartamento.- Jura? Vou botar meu dedo e as portas abrirão automaticamente, assim como você faz? – Empolguei-me.- Sim – Ele sorriu divertidamente, enquanto Anon entrava com as malas.Parei na entrada do apartamento, gigantesco, luxuoso, o sonho de consumo de qualquer pessoa normal. Mas um péssimo lugar para criar uma criança, pelos muitos perigos de acidentes domésticos que oferecia.Nicolete veio na minha direção, com um sorriso acolhedor. Deu-me um beijo no rosto e olhou Maria Lua, com os olhinhos verdes esmeralda abertos, atenta à tudo à sua volta.- Eu não acredito que esta princesa voltou – ela parecia feliz – Elas... Vão ficar? – Perguntou para Heitor.
- Eu entendo, Nic. Não precisa se desculpar. Eu faria a mesma coisa se fosse o meu filho. Hoje entendo o amor materno como algo inexplicável.- Eu sei do que está falando, Bárbara.- Pode me chamar de Babi. Eu gosto que só ele me chame de Bárbara. – Sorri.- Ok – ela riu – Sem rodeios, não é mesmo? Gosto disso.- Então, se quer ajudar, é o seguinte: de água são 75 ml, por 30 segundos no micro-ondas. Duas colheres do leite. Ela não toma até o fim. Deixa sempre uma provinha para o anjo protetor dela, creio eu. Então, não insista. Ela precisa arrotar... Eu acho que isso é uma superstição, mas se não a levantar depois da mamada, ela vomita um pouco.- Não, não é superstição. – Nicolete enrugou a testa.- Não?- Não.- Eu a
- Talvez... Um pouquinho. – Ele confessou.Pensei que Heitor fosse me largar, mas não. Até que Sebastian e Milena subissem, ele permaneceu agarrado a mim, como que para mostrar a Sebastian que estávamos juntos. E sinceramente, não entendo muito bem o que se passava pela cabeça dele com relação àquilo.Claro que poderíamos esperar em qualquer lugar. Mas fiquei à porta, o que fez com que Heitor acabasse fazendo o mesmo.Pareceu uma eternidade até meu irmão chegar. Mas assim que a porta se abriu, me grudei a ele, recebendo um abraço paralelo de Milena.Sebastian me afastou e olhou nos meus olhos:- Está tudo bem?Assenti, com a cabeça.Ele olhou meu pescoço com as marcas da noite anterior e arregalou os olhos:- Deus! O aquele desgraçado fez em você? – Tocou o local, enrubescendo de raiva.
- Não tem como fazer DNA em tantas pessoas assim – Ben falou – A maioria dos nomes ela nem mencionava, não sei se por não saber ou por não haver importância alguma na vida dela. Mas sim, Salma tinha certeza de que era Heitor o pai. Mas certamente ela se enganou.- Se antes ela transou com meio mundo sem preservativo e quando chegou na minha vez usou camisinha furada de propósito... Certamente não engravidaria de mim. Ela era louca ou o quê? – Heitor perguntou.- Eu não diria louca... Talvez “burra” fosse a palavra certa. – Sebastian falou seriamente.- Quem planeja o golpe da barriga de uma maneira tão fria e calculista? – Milena perguntou mais para si mesma do que procurando respostas, com o olhar ao longe.- Salma foi tudo que vocês estão falando, ok. Mas não estamos aqui para julgá-la, gente. Vamos lembrar que estamos
Infelizmente o exame de DNA deu negativo. Heitor não mentiu: ele não poderia mesmo ser o pai do nosso raio de sol, por mais que esperássemos que pudesse ter dado um mínimo erro que fosse na vasectomia dele.E peguei-me pensando que Maria Lua era um milagre em nossas vidas, já que a chance de eu engravidar era remota, embora não impossível, mesmo com a cirurgia e Heitor havia tirado de si mesmo a possibilidade de ser pai. Ela seria tudo teríamos ao final de tudo.No dia seguinte, nos reunimos com três advogados na North B. Allan Casanova fez questão de estar presente. A questão é que não fiquei mais tranquila após falar com eles. Por mais que a família Casanova fosse das mais tradicionais e conhecidas do país, não seria fácil.Anya e Breno não tinham nenhuma denúncia contra eles registrada em lugar algum. Foi a palavra de Salm
Ela sorriu divertidamente:- Pelo visto Heitor não contou. Não contou sobre o contrato, não contou sobre eu ter dormido com o seu ídolo, não contou sobre a proposta de sociedade que ele me fez para que eu não fosse embora... Contou sobre nossos planos para o futuro? Casar, morar em outro país, abrir uma casa noturna nos Estados Unidos, maior e mais conhecia que a Babilônia. Ei, já contou das nossas viagens durante as madrugadas, no seu jatinho particular, transando até chegarmos ao destino?Respirei fundo, fazendo o ar preencher meus pulmões por completo. Descruzei os braços e disse:- Passado – fui até o lado de Heitor e entreguei a mamadeira na mão dele, que segurou, olhando-a – Contratos podem ser rompidos. Famosos dormem com vagabundas de luxo para se satisfazerem. A proposta da sociedade não está mais de pé. Ou seja, pode ir embo
- Ah, eu não acredito nisto! Você me derrubou e ainda encontrou o primeiro dente. Isso não é justo! – Reclamei, vendo-o sorrir, completamente maravilhado.- Eu nem estava procurando. Ela que pegou o meu dedo e colocou na boca, para mostrar que estava nascendo o dentinho. Dentre todos, ela me escolheu. Isso é tão... Fofo! Eu não acredito que disse esta palavra: “fofo”.- Fofo é você, se derretendo por ela.- Não... Não estou derretendo por ela – contestou, um pouco constrangido – Pedi colherinhas, por acaso?Olhei-o, tentando me certificar se era aquilo mesmo que ele havia dito. Depois caí na gargalhada.- Porra, você pegou tudo bem direitinho, desclassificado – sentei novamente no braço da poltrona e toquei o nariz de Maria Lua, que sorriu – Hoje vai vir a fada do dente, raio de sol.- Fada do dente? Isso não é quando perde o dentinho? – Ele perguntou, arqueando a sobrancelha.- Eu... Nunca recebi fada do dente na minha casa. Tínhamos a tradição de jogar o dente que caía em cima da ca
Ele riu e levantou, me entregando Maria Lua. Deu um beijo na testa dela e disse:- Preciso ir.- Onde?- Babilônia.- Mas... Achei que você não iria hoje.- Preciso, pelo menos uma vez na semana. Não posso deixar tudo assim. Sabe que aquele lugar é importante para mim. E ainda não encontrei alguém de confiança para deixar na gerência.Eu achava que ele já tinha encontrado a pessoa certa. E era Ben. Mas tinha receio de indicar meu amigo e ele ver qualquer tipo de interesse da minha parte ou mesmo da do meu amigo. Mas sim, achava Ben perfeito para o cargo. Só que o próprio Heitor precisava descobrir isso.- Hoje que eu tinha decidido dormir com você. – chantageei – Até o dia raiar.- Eu venho mais cedo. – Ele riu, enquanto saía.- E a loira do pau do meio?- Eu vou falar com ela, juro.- Eu ouço isso desde que o conheci, seu idiota.- Vou falar... Confia em mim.Não, eu não confiava. Não quando se tratava de demitir a Barbie das Trevas.- Amo você. – Falei.- Amo você, desclassificada e