Envolve crescimento, amadurecimento, experiência e progresso. Muitas vezes é algo que te toma com um ânimo de derrota e desistência, é uma luta diária, mas esquecemos que também é uma vitória diária.
Algo que ajuda muito ao enfrentar a ansiedade e é encarar a vida com pequenos passos. É reconhecer as atividades realizadas como conquistas e, consequentemente, incentivos. Podem parecer pequenas coisas, mas para alguém que luta contra tanta coisa, as tarefas diárias têm um peso maior, exigem mais. Então é sim algo do qual se orgulhar. É sempre necessário ser compreensivo consigo mesmo e sua batalha. O que você tem feito e o que tem se tornado é algo do que se orgulhar.
Hoje o dia praticamente não aconteceu, mas praticamente não é não ter acontecido. Digo isso porque acordei 16h, e só por precisar me alimentar. Se dependesse do sono, garanto que teria levantado sem presenciar a luz do dia. No entanto, ainda existem reflexões a se tirar do dia de hoje. Sempre existem.
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Sentimento não pode ser o único critério para decisões, nem mesmo quando elas envolvem um relacionamento amoroso. Ninguém quer ficar sozinho, ninguém nunca quer acabar sozinho, mas talvez não se trate de um fim. Mas um recomeçar sozinho.O que te distância da sua próxima grande conquista é o seu medo. Se for pra ter medo de algo, tenha medo do apego. Porque existem sentimentos que tiram a voz da razão e você, muitas vezes vai precisar deixá-los falando sozinhos, por mais que isso pareça cruel com seus sentimentos."Caramba, mas não é você quem fala sobre dar ouvidos para si mesmo?". Sim, mas é que tem muito mais verdade escondida embaixo do medo que se veste de amor. A carência se veste de amor. A luxúria se veste de amor. Mas se o que importa é o que tá dentro, tá faltando você se alimentar de amor: aquele que faz você olhar mais pra você, pra perceber que o que você sente não pode amarrar um outro que você está tentando moldar na base do estilete. Deixa ir e chama você
Permite a gente de conhecer-nos tim-tim por tim-tim.Permite a gente de descobrir nossas asas e que nunca deve ser sobre se submeter a sapatos apertados para enfrentar o chão quente que não nos pertence.Não consegui pegar no sono essa noite. Além do mal estar emocional, eu sentia um estranho mal estar físico que não me deixava dormir, em meio a resmungos e espasmos. Foram 2h30m de sono apenas.Durante a manhã estive descoordenada, tive dor de cabeça, enjoo, dores no corpo, dor de barriga. Claramente um reflexo de todos os estresses passados que proporcionaram a noite mal dormida e o dia um pouco fora do lugar."Como a gente lida com o fato de estar fadado a terminar sozinho?- Não vendo como um problema. Mudando seu universo interior, já que terminar sozinho poderá ser mudado.".Existem lições que são um saco e eu esperneio o quanto puder pra não aceitá-las. Afinal, pode ser a verdade pro resto do mundo mas talvez não seja a minha. Bem, visão de
No dia de hoje eu comprei bolachas. Foi até uma conquista, já que eu decidi levantar a bunda da cama e ir ao mercado. Não que comprar bolachas fosse o mais indicado pra minha condição de saúde, mas é o ponto.É louco o que a ansiedade faz com a apetite. Me faz sentir estar constantemente na TPM, me tirando o apetite.A ansiedade sabe ser um poço de confusão e multisintomas. Qualquer sintoma pensável pode ser incorporado por culpa dela.Não é porque o fundo é psicológico que a dor não é real, que não parece/é, indomável e paralisante.Muito do que falta quando se vive assim, é a paciência e compreensão, a empatia alheia. Falta informação pra isso, ou melhor, que as pessoas tenham acesso a isso. Eu sempre tive, e além do acesso, foi importante o interesse. Mas eu não posso cobrar do outro que se empenhe para que tudo isso seja menos pesado. Então vai ter que fazer parte do meu enfrentamento lidar também com a ignorância. Desconheço uma única pessoa que seja que
No fim das contas se trata de alcançar o entendimento de que essa forma de lidar quase nunca envolve se mudar para encaixar no outro. Envolve eventualmente se mudar para encaixar em si mesmo. Para estar confortável, estável e constante dentro das próprias paredes do seu corpo e, assim, estar confortável, estável e constante onde quer que seu corpo possa estar. E é assim que você também se cura. Da compulsão alimentar, da insônia, da somatização, de todo esse peso que tem o mal estar, que só reflete o peso real das coisas que te afligem. A gente tende a subestimar o que não é visível, o que não aparece nos exames.Mas olha aí toda essa dor que seu corpo precisa usar pra gritar que precisa de ajuda e, no fim da contas, a sua ajuda. Essa dor é real mas, mais real que ela, são suas fontes.A força usada para aguentar pode ser usada para enfrentar. A capacidade de respirar pode ser a capacidade de refletir e se esforçar. Tudo isso acontece do lado de dentro. E você, só você,
Você o faz como nenhum outro. E não precisa ser ninguém além de você, no seu tempo.Hoje eu passei o dia na casa de uma prima. Não foi o dia mais agradável pra ser sincera. Acabei voltando pra casa com uma dor de cabeça fortíssima mas parece ser por conta das emoções de finalmente sair de casa, o que exigiu um certo esforço. Eu não sei se eu me "decepcionei" com o dia por conta do seu decorrer ou por conta da maneira como o enxerguei. Afinal, a ansiedade faz tudo parecer mais sem graça. Mas no fim das contas é necessário sair da sua zona de conforto e abandonar a casinha o quanto for possível, principalmente se você está passando por isso. Realmente a vida fora do quarto é libertadora. A luz do sol tem aquele alcance que não tem no quarto em que você fechou as cortinas e dormiu o dia todo enquanto ele ainda estava lá. O ar tem um cheiro de real e o vento te refresca como um ar condicionado não faz, simplesmente por ter jeito de vida, de natureza. A gente se obriga e se acomoda
Eu sempre achei não ter preço poder deitar na grama de olhos fechados e ouvir minhas músicas favoritas numa tarde qualquer. Aproveitar a sombra, o ar fresco, o som dos pássaros, ver que o mundo parece parar quando se permite fazer uma pausa assim. Olhar pro lado e ver um casal trocando carícias e perceber que o dia não corre tanto quanto parece. A gente é que está muito ocupado pra eternizar o q vivemos, até porque vivemos demais aquilo que não teríamos vontade de eternizar.A gente faz 1001 ajustes pra encaixar as necessidades burocráticas do dia-a-dia na nossa agenda, mas o sol se põe todos os dias e a gente nem vê. Quantos fenômenos astrológicos visíveis a olho nu eu já perdi? Eu me envergonharia de não ter mais experiências pra relatar pros meus netos ou pra, ao menos, me trazer o sentimento gratificante de realização. Algo tão simples, tão "próximo", tal bonito e a gente ainda assiste pela internet.A realidade é que nada se supera estático. Seja no ato de não mudar
As amizades sempre foram meu ponto fraco. Eu sempre coloquei toda a minha expectativa nelas. Em encontrar pessoas com quem eu poderia me abrir, me mostrar com toda a transparência e ser acolhida. Não faltaram advertências de que essa pessoa deveria ser eu. Mas existem lições que a gente só aprende criando a cara ou o coração, e essa é uma das minhas.Eu nunca fui muito boa em trabalhar em grupo. Sempre suspeitei ser a fonte dos conflitos por toda a minha personalidade de liderança e monopólio. É tão chato quanto parece. Imagino que lidar comigo realmente não seja muito fácil. Mas isso não justifica que as pessoas me tratem com desrespeito. Nunca justifica. Nada justifica que ninguém seja tratado com desrespeito.Hoje eu tive uma briga que poderia ser evitada e o que posso dizer é que não foi o melhor momento. Não que exista um bom momento pra ser tratado assim mas me sentindo tão sozinha quanto tenho me sentido ultimamente e em meio a tantos conflitos com os amigos, eu f
Dependência emocional. Esse é o nome do meu demônio. Aquela necessidade de um ouvido, um ombro e um bocado de aceitação. Aquela expectativa pesada demais pra que o outro carregue, por mais leve que seja. Tudo trás de volta a mim. Ao coração que eu coloco nas mãos alheias, que acaba sendo partido no fim das contas retoma a responsabilidade unicamente minha por aquilo que me diz respeito. Falando assim parece muito cruel e solitário, mas também pode ser lindo. É um processo. Eu tenho amor e compreensão pela enfermidade da vida e tenho entendido cada vez mais serenamente o fato das coisas se esvaírem e se esgotarem. É o que sinto que aconteceu com as minhas amizades. Forma boas pra mim um dia mas ultimamente não têm "se encaixado" mais na pessoa que me tornei, no que tenho vivido. E tudo bem. Não adianta querer consertar, querer encaixar, querer voltar. A gente vai crescendo e o passado vai insistindo em passar e as coisas vão doer com isso, mas podem doer menos se nos permitimos aceit