“Alessandro”Depois que a Mari e o Alencar saíram, voltei minha atenção para os meus amigos. Contei sobre a ligação com o delegado Bonfim e que teríamos que procurar mais um traidor. Contei sobre o Alencar vir trabalhar na empresa e contei que a Mari estava voltando para ocupar o cargo de diretora financeira.- Ah, finalmente uma boa notícia! – Patrício comemorou. – Cara, você e eu estávamos nos afundando aqui sem a Mari!- Concordo, Patrício, mas eu precisava honrar o acordo dela com o meu pai. – Relembrei.- Que bom que ela também não vive sem a gente! – Rick sorriu.- Ah, olha só, o Flávio foi transferido pra cá. Vai trabalhar junto com o Bonfim. – Patrício comentou. – Se vocês não se importarem, gostaria de convidá-lo para as nossas noites de pôquer.- Não precisa nem perguntar, Patrício, o Flávio será muito bem vindo! – Heitor logo falou e todos nós concordamos. – Desde que ele não se engrace com a Sam. E aliás, vocês prometeram me ajudar se eu liberasse a Manu e a Virgínia.- Re
O dia tinha sido longo e exaustivo, mas muito divertido. Minha amigas eram realmente muito competentes. Já havíamos contratado tudo, decoração, buffet, banda, um quarteto para cantar e tocar durante a cerimônia, lembrancinhas, lista de convidados, o bolo e, claro, o vestido. Como eu não queria nada extravagante, foi rápido, mas era perfeito.Também marcamos com o tabelião que o Rick nos passou o contato e falamos com o padre, que em princípio não queria concordar em dar a bênção, pois não tínhamos feito o curso de noivos, mas a Melissa deu um jeito de convencê-lo a nos atender na sexta de manhã para fazer um mini curso. Assim, ele acabou concordando e daria a bênção.Samantha e Manu fizeram um convite lindo digital e programaram que fossem enviados para todos os convidados na hora do jantar, assim os pais não descobririam antes da hora. Já tinham combinado e, na sexta, as duas ficariam por conta das confirmações de presença.Melissa já havia enchido a minha agenda para a sexta. Teria
Depois que nos despedimos de todos, Alessandro e eu ainda ficamos um pouco mais na casa conversando com o Jorge que se encarregou de supervisionar a finalização do buffet. Alessandro me levaria em casa, mas recebeu uma mensagem do John, um funcionário de Londres, pedindo uma vídeo chamada com urgência.- Amor, se importa de vir comigo ao escritório fazer essa vídeo chamada?- De jeito nenhum. Vamos lá, ainda está cedo, não é meia noite, ainda não virei abóbora. – Sorri pra ele.- Você é a Cinderela, deveria virar a gata borralheira. – Ele brincou.- Não sou a Cinderela, sou a carruagem, forte e útil. – Brinquei com ele que riu de mim.Chegamos ao escritório e Alessandro fez a chamada com o John e me apresentou a ele, que nos felicitou pelo casamento. Após resolver tudo Alessandro desligou. Eu estava deitada no sofá com os pés pra cima. Ele veio até mim, se sentou e colocou meus pés em seu colo.- Meus pés estão doloridos. – Reclamei.- Você está grávida, precisa desacelerar. E usar sa
A sexta feira passou voando, mas consegui cumprir toda a agenda que a Melissa programou. Mas a Mel reclamou bastante que eu trapaceei por ter dormido com o Alessandro na noite anterior. Depois da manhã com o padre e o Alessandro, nos separamos e as garotas me levaram para cumprir a agenda, nossas mães foram conosco e os pais e o Pedro foram com o Alessandro e os amigos. No final do dia eu estava exausta e apaguei quando me deitei pra dormir.Já era o dia do meu casamento. Melissa me acordou super cedo com um café da manhã maravilhoso, que tomei com minhas amigas, minha mãe, a Lygia e a Mari. Nos arrumaríamos na casa que foi dos meus sogros e agora seria minha casa. Então, depois do café, seguimos pra lá.Melissa já tinha convertido o escritório em um salão de beleza e logo os profissionais chegaram com muitas malas e maletas e começaram a nos arrumar. Em meio aos secadores e pincéis uma garçonete nos trazia bebidas e petiscos. Nós estávamos nos divertindo muito e sendo embelezadas ali
“Alessandro”Enquanto eu caminhava até o altar de braço dado com a Mari, percebi que Catarina havia pensado em cada detalhe da cerimônia. Haviam bancos de jardim em madeira e ferro para os convidados e adornando o corredor de entrada imensos vasos de tulipas coloridas. No altar havia uma mesa em madeira e atrás, um pórtico enfeitado com tecido branco e tulipas. Quando cheguei no altar, olhei para o primeiro banco, vazio, a minha frente e vi as fotos do meu pai e da minha mãe em portas retratos com molduras de prata, com uma tulipa branca na frente de cada foto. Catarina pensou em uma forma de eu saber que eles estavam ali comigo naquele momento tão importante e de representá-los para que todos soubessem disso. Mari se sentou ao lado das fotos e eu me emocionei imediatamente.Quando nossos amigos, agora padrinhos, começaram a entrar eu fiquei impressionado com os vestidos das meninas, cada vestido tinha a cor de uma tulipa, roxo, vermelho, amarelo, laranja e rosa, em tons vibrantes, es
Alessandro me pegou no colo com uma facilidade impressionante. Comigo em seus braços atravessou a sala, subiu as escadas e atravessou o corredor parando em frente a porta do quarto principal da casa.- Consegue abrir a porta pra mim, meu anjo? Por favor. – Alessandro pediu.Estiquei a mão e girei a maçaneta, empurrando a porta para que fosse aberta. Alessandro entrou comigo no quarto e me pousou delicadamente no chão, voltando para fechar a porta atrás de nós.O quarto era enorme, tinha sido completamente redecorado e eu sabia que tinha o dedo da Sam nisso. Ele tinha uma parede inteira de vidro, com portas duplas que se abriam para uma varanda privada com vista para o jardim. Eu estava impressionada olhando a decoração com velas de vários tamanhos dentro de lanternas de ferro espalhadas pelo ambiente, que proporcionavam uma iluminação romântica e delicada.A enorme cama ficava no centro do quarto e estava convidativamente arrumada com lençóis, edredom e alguns travesseiros, tudo vesti
Alessandro enfiou as mãos sob os meus cabelos e gentilmente retirou a tiara que eu usava, a jogando habilmente sobre uma das poltronas no quarto. Separou o nosso beijo e, como um leão que rodeia sua presa, caminhou em volta de mim com os olhos ardentes de desejo. Parou em minhas costas e começou a beijar os meus ombros. Desabotoou um a um os poucos botões na saia do meu vestido de noiva. Quando todos estavam abertos, ele colocou as mãos em meus ombros e, num movimento sutil e fluído puxos as longas pontas do tecido que, amarrado em laço, mantinha meu vestido no lugar. Ao desatar o laço em meu pescoço, fez meu vestido cair pelo meu corpo e se emaranhar em meus pés como um amontoado de renda e tule.Ele me abraçou pela cintura, colando o meu corpo ao dele, me fazendo sentir sua ereção em minhas costas, e virou o meu rosto para beijar minha boca e sem interromper o beijo, nem por um segundo, me ergueu e me tirou de dentro do emaranhado de vestido aos meus pés, me pousando novamente de fr
“Delegado Flávio Moreno”Quando o Mellendez me ligou convidando para ser o padrinho de casamento dele, achei bastante educado e entendi que ele estava grato por eu ter resgatado o filho dele. Mas quando ele me disse que eu faria par com aquela baixinha, eu fiquei mais do que animado. Apressei minha mudança e peguei um vôo para Porto Paraíso logo depois do almoço na sexta feira. Eu ficaria uns dias na casa do Patrício, até encontrar um lugar para morar. Nós éramos amigos desde crianças, pois os pais dele tinham uma fazenda produtiva em Campanário, que fornecia gado para o frigorífico do meu pai.Prometi que viria para a despedida de solteiro e foi bem divertida, na verdade, uma noite de pôquer, whisky e charutos com os caras. Acabei me entrosando bem e o Fernando, que eu também conhecia, me ofereceu o apartamento dele, que já estava mobiliado, pois estava indo morar com a namorada. Combinamos de ir ver o imóvel no domingo, se eu gostasse, compraria o apartamento dele. As coisas estavam