“Flávio”Não me importei nem um pouco de agir como um homem das cavernas, quando a baixinha começou a falar que minha preocupação com a segurança dela era exagerada, eu a joguei nos ombros e saí andando. Não a deixaria sozinha e não perderia a oportunidade de tê-la perto de mim. Eu estava unindo o útil ao agradável e ela não cortaria o meu barato.À medida que nos aproximávamos da minha casa eu sentia a Manu ficar mais tensa ao meu lado. Será que ela ia me dar um fora? Eu não estava preparado pra isso.Chegamos em casa e eu fui mostrando o lugar para a Manu, no quarto eu deixei as coisas dela no closet e mostrei que havia deixado um espaço pra ela. E foi só então que ela falou alguma coisa.- Tem três quartos aqui. – Manu falou o óbvio e eu olhei pra ela sem entender.- E daí? – Perguntei confuso e a vi suspirar e voltar para o quarto apertando uma mão na outra. Eu a segui e me sentei na cama esperando o que ela tinha para me dizer.- E daí que eu não preciso ficar no seu quarto. Não
“Manuela”Desde que o Flávio saiu do meu apartamento no sábado, eu só consegui fazer o que ele disse, eu só pensava se eu estava preparada para ficar com um homem como ele. Ele era lindo demais e intenso demais e eu era jovem e virgem.Eu não o vi no escritório no dia em que ele esteve lá e me viu, realmente eu deveria estar muito distraída pra não ver esse homem. Mas eu não o vi. Eu o vi depois, na concessionária e nem tinha idéia de quem ele era, mas saí de lá suspirando por ele, pensando que um homem lindo assim nunca olharia pra mim. Naquela noite eu sonhei com ele. Quando o reencontrei no casamento foi um choque pra mim, pensei que ele iria me esnobar, mas ele foi gentil, amável e atencioso. Eu senti como se houvesse uma conexão entre nós.Depois, quando ele me beijou, foi como se eu sempre tivesse esperado por ele. Ele me fez sentir coisas que eu nunca tinha sentido antes, mesmo antes de me beijar, enquanto segurava minha mão durante a festa, ou quando falava alguma coisa perto
“Manuela”Deslizei os meus dedos sobre o primeiro botão da camisa e o desabotoei, indo para o seguinte, depois o outro, até que todos estavam abertos. Me afastei um pouco para puxar a camisa e voltei a me acomodar em seu colo, só então eu segurei as duas partes da camisa e a abri, deixando seu peitoral todo a mostra. Percebi a respiração dele se alterar e lentamente coloquei minha mão em seu peito, tocando sua pele, e fui deslizando minhas mãos pelo seu peito, descendo por seu abdômen sarado e cheio de gominhos, músculos bem definidos e rijos.Enquanto eu o tocava ele suspirou. Quando voltei a colocar a minha mão sobre o seu peito, ele colocou a mão dele sobre a minha e puxou para cima do seu coração. O coração dele batia acelerado e forte.- Sente isso, Baixinha? Sente o meu coração bater por você? – Ele falou com os olhos nos meus e a voz carregada de desejo.Balancei a cabeça positivamente, eu sentia e sentia com o meu próprio coração. Sem tirar os meus olhos dele e sem tirar minha
“Flávio”Essa conversa com a Manu foi mais fácil do que eu pensei. O que eu pensei que seria um assunto difícil, ela deixou leve e divertido. O difícil foi me controlar para não apressar as coisas, eu quase perdi o controle, ela é tão sensível, tão receptiva, que eu quase não consegui me conter. Essa garota estava me deixando doido por ela.No momento em que ela disse que queria me tocar eu me senti um privilegiado, eu ansiava por isso. Sugeri que ela tirasse minha camisa e ela imediatamente a desabotoou e seus dedos ansiosos tocaram a minha pele. Eu sentia o meu coração martelando no peito e coloquei a mão dela para que ela também sentisse. Ela fez o mesmo comigo, colocou a minha mão sobre o seu coração que batia como o meu, apressado. Ela estava entregue e eu sabia disso.Eu prepararia algo muito especial pra ela e faria com que a nossa primeira vez fosse inesquecível. Eu queria ser inesquecível pra ela. E no momento em que ela dispensou a camisinha e pediu para ser beijada, eu não
“Manuela”Acordei sentindo a boca do Flávio na minha, ele me acordou com um beijo e os beijos dele eram a coisa mais deliciosa que eu já experimentei na vida. Eu não viveria mais sem eles.- Bom dia, minha Baixinha! – Ele falou depois que separou nosso beijo.- Bom dia, grandão! – Sorri pra ele e então coloquei a mão na boca me lembrando que ainda não tinha escovado os dentes.- O que foi? – Ele perguntou confuso.- Ainda não escovei os dentes. Nossa, eu devo estar horrível, descabelada, com a cara inchada e com bafinho. Droga! Eu tinha que ter acordado um pouco mais cedo pra você não me ver assim. – Falei colocando as duas mãos para esconder meu rosto. Flávio deu uma gargalhada.- Baixinha, você não está horrível. Está descabelada, mas está linda. E não tem bafinho! – Ele riu de novo. – Relaxa! Eu pretendo te ver acordando muitas vezes. Aliás, eu pretendo te acordar com beijos todos os dias.Flávio rolou pra cima de mim, se apoiando nos cotovelos e afastando as mãos do meu rosto come
“Manuela”Melissa atendeu no primeiro toque, empolgada como sempre.- Minha pupila mais obediente! Eu estava aqui pensando quanto tempo mais ia demorar pra você me ligar.- Como você sabia que eu ia te ligar? – Perguntei rindo.- Chaveirinho, eu sei de tudo. Vai, me conta, quando o Flávio vai tirar o seu selinho?- Você é direta, né?! – Ela apenas riu. – Vai ser hoje, depois que ele me pegar na faculdade... – Mas a Melissa não me deixou terminar.- Faculdade? Você não vai pra faculdade. Aliás, passo aí em meia hora pra te pegar, nós temos muito o que fazer, você precisa se preparar para essa noite. Avisa o delegado que te entrego pra ele às oito da noite.- Mel, mas... – Era impossível tentar argumentar quando a Melissa tomava uma decisão.- Esteja me esperando na porta do prédio em meia hora, Chaveirinho! Agora tenho que ir. - Melissa falou simplesmente e desligou o telefone.- Mas em meia hora eu ainda vou estar em horário de trabalho. São três da tarde agora. – Falei para mim mesma
Cheguei em casa depois de um dia puxado e meus pais estavam me esperando na sala. - Catarina, senta aí que precisamos conversar. – Meu pai falou e parecia bem nervoso. - Pode falar, pai, o que aconteceu? – Perguntei ao meu pai cansada, eu tinha trabalhado o dia todo, ido pra faculdade à noite e, ao chegar em casa, a única coisa que eu queria era tomar um banho e cair na cama. Mas não foi possível. - Catarina, chegou o convite de casamento da sua prima. – Minha mãe falou. - Aquela mulherzinha não é minha prima! – Falei já ficando nervosa. - Catarina, ela é a sua prima. – Minha mãe falou. – É melhor você parar com esse ataque de infantilidade. A Melissa já bateu nela e fez um escândalo aqui em casa. Agora chega! Ela é filha da minha irmã, portanto é sua prima. - Me desculpa, mãe, mas ela não é nada pra mim. – Tentei manter a calma. – Ela ficou com o meu namorado na minha cama, isso não é coisa que se faça. Eu namorava o Cláudio há quatro anos, ele foi meu primeiro namorado, e o en
Não teve jeito, minha amiga me arrastou para o baile. Logo que entramos a Mel nos arrastou para o bar e falou no meu ouvido: - A festa é open bar, então hoje você vai beber para afogar de vez a tristeza! –A Mel me entregou dois shots de tequila e com mais dois em suas mãos me falou: - Vamos virar! – viramos a tequila e o Fernando já entregava uma taça de cosmopolitan para cada uma. Melissa me arrastou para a pista de dança e até que eu estava me divertindo. Começou uma música lenta e o Nando e a Mel começaram a dançar agarradinhos, aproveitei a deixa e me encaminhei para o buffet, mas não consegui chegar, senti uma mão puxando a minha e quando olhei para trás havia um homem com uma máscara preta sorrindo pra mim, e que sorriso! Ele beijou minha mão e me puxou para perto dizendo no meu ouvido com uma voz rouca: - A mulher mais linda do salão não vai me negar uma dança, vai? - E por que não? Vamos dançar. – Sorri pra ele. Era impossível resistir aquela voz rouca sedutora e aque