“Manuela”Fui com o Rick até a copa tomar um café. Eu precisava mesmo falar com alguém, mas a Catarina estava em casa por causa da gravidez e das ameaças do Junqueira e a Sam já estava cheia de problemas também. Então não queria levar esse drama para as meninas e não queria ligar para o Flávio por causa dos chiliques da minha mãe.- Então, querida, o que aconteceu? – Rick colocou uma caneca de café a minha frente e se sentou ao meu lado na mesa da copa do andar.Durante meia hora eu falei, desabafei com ele sobre como a minha mãe me tratava, sobre como eu havia saído de casa praticamente como uma fugitiva, sobre ter comprado um carro, enfim, falei sobre tudo. Ele me ouviu atentamente.- Manu, você sabe que sua mãe é tóxica e abusiva, não sabe? – Rick olhou pra mim e percebeu o peso que as palavras dele tinham.- Sim, Rick, eu sei, mas é a minha mãe, a mulher que me deu a vida. Como a gente se afasta da própria mãe? – Falei sentindo um nó se apertando na garganta.- Fazendo o que você
“Manuela”Voltamos para a minha mesa no exato momento em que o gerente do banco saía do elevador. O Rick nos apresentou e nos sentamos. Em menos de vinte minutos minha nova conta estava aberta e eu estava muito feliz com isso.- Bem, Manuela, agora você pode transferir seu dinheiro. – O Magalhães afirmou e eu imediatamente liguei o celular, abri o aplicativo do outro banco e transferi toda a quantia.- Magalhães, essa transferência cai na hora? – Perguntei incerta.- Sim, como é entre duas contas do mesmo titular cai na hora. Pode abrir o aplicativo do seu novo banco e confirmar. – Ele me respondeu com um sorriso profissional. Abri o aplicativo e vi o dinheiro já na minha nova conta.- Agora, como eu faço para encerrar a conta antiga? – Perguntei.- Depende do banco. No caso do seu antigo banco, você pode fazer isso pelo próprio aplicativo. Mas você também pode solicitar para o seu gerente se vocês tinham um bom relacionamento. – Magalhães explicou.- Vou fazer direto pelo aplicativo.
“Flávio”A baixinha já tinha me falado que a mãe dela era complicada, mas ela não me disse que a relação das duas era tão tensa. Até nisso combinamos, pensei com um gosto amargo na boca, pois a família deveria ser sinônimo de proteção, amor, cuidado e aceitação. Só que eu sabia melhor do que ninguém que isso poderia não ser bem assim.Mas agora minha baixinha tinha a mim e eu cuidaria dela. E eu começaria por resolver essa coisa do celular, não achava bom ela manter o celular desligado. Saí um pouco mais cedo da delegacia e fui a uma loja comprar um celular novo pra ela, assim eu teria como falar com ela sempre, mesmo que ela quisesse desligar o outro para não atender a mãe. Depois fui buscá-la.Manu estava me esperando como combinamos, estava calma, mas seus olhos estavam meio abatidos ainda. O jeito como aquela baixinha linda me olhava me desarmava completamente. E o Patrício nos pegou assim, num momento precioso e íntimo. Claro que meu amigo não perdeu a oportunidade de mexer com a
“Flávio”Foi como se o brilho da Manu tivesse se transformado numa escuridão tão logo o celular dela começou a tocar. Ela ficou trêmula, seu sorriso se fechou e seus olhos ficaram tensos, assim como seu corpo ficou rígido.- Droga! É a minha mãe de novo. – Manu falou com um tom de apreensão e um toque de tristeza.- Amor, atende. Ela não vai parar de ligar, eu tenho certeza.- Vou atender no apartamento. – Manu suspirou. – Eu não vou pra faculdade. O professor que daria aula hoje precisou faltar e mandou uma mensagem no grupo avisando. Eu liguei o celular pra conferir as mensagens e esqueci de desligar de novo.- Bom pra mim, vou ficar agarrado com a minha baixinha a noite inteira. – Abri a porta do apartamento e ela entrou com o celular tocando de novo e dessa vez ela atendeu, colocou no viva voz e o deixou sobre a mesinha de centro se sentando no sofá com uma carinha triste, sua alegria de minutos antes tinha se esvaído.- Manuela, quem você está achando que é, sua pirralha? – A voz
“Flávio”Manu e eu conversamos um pouco mais com o pai dela. Ele parecia ser um bom homem e parecia amar muito a filha, ao contrário da esposa. Quando desligamos o telefone ela estava calma, mas o seu rosto ainda estava marcado pelas lágrimas. A coloquei no meu colo e passei os dedos pelas suas bochechas.- Agora, moça linda, me conta quem é Camilo. – Pedi e ela começou a rir.- Qualquer um diria que você está com ciúmes.- Mas eu estou mesmo. – Nem tentei negar, era a mais pura verdade. Ela me olhou como se analisasse a minha resposta.- Camilo é o meu irmão mais velho. Ele é maravilhoso e sempre me protegeu da ira da minha mãe. Ele é filho do primeiro casamento do meu pai, a mãe dele morreu no parto do segundo filho que também morreu no parto. Logo depois meus pais se casaram e me tiveram. Juliano é o meu irmão mais novo e ele é o queridinho da minha mãe, nós não nos damos muito bem.- Entendi. Pelo que seu pai disse, sua mãe sempre foi assim com você. – Pela forma como a mãe a trat
“Flávio”Já era sábado e para a minha alegria eu estava de folga, teria todo o final de semana para aproveitar com a minha baixinha, que estava muito animada em encontrar as amigas, já que o Alessandro havia convidado a todos para passar o dia em sua casa, uma vez que a Catarina não estava saindo muito por causa da gestação e das ameaças que vinha recebendo, o que eu achei ótimo, pois precisava da ajuda da Melissa.Minha baixinha faria aniversário na semana seguinte e eu queria organizar algo bem especial, de modo que ninguém melhor que aquela maluca da Melissa com suas idéias estapafúrdias para me ajudar.Na casa do Alessandro, assim que a Baixinha se distraiu com a Samantha eu chamei discretamente a Melissa.- Fala, delegado! Não me diga que já fez merda e está precisando de ajuda? – Melissa falou quando se aproximou.- Nossa, Melissa, não tenho nem um pouco de crédito com você? – Perguntei me fingindo de ofendido.- Ah, você ainda tem crédito, mas considerando o histórico dos seus
“Flávio”Não me contive mais, deixei que minha língua escorregasse até o seu centro úmido e quente e assim que escorreguei minha língua ali ela gemeu e encostou sua cabeça na porta.- Hum, minha baixinha gosta disso! – Falei satisfeito, sabendo que ela adorava que eu a chupasse e lhe desse prazer com a minha boca.Comecei a pincelar minha língua ali, indo do seu clitóris a sua abertura e voltando ao seu clitóris que eu chupava com vontade a fazendo se contorcer apoiada a porta. Ela passou a perna sobre o meu ombro, me dando mais acesso a sua bocetinha necessitada e eu a chupei e lambi com fome dela, eu queria me fartar do seu gosto divino, mas era impossível, pois quanto mais eu a provava, mais eu a queria.Manu começou a rebolar em minha boca, a cada investida da minha língua em sua entrada ela dava um gemido maior de prazer. Eu a segurava pela cintura, com o meu rosto enterrado em sua boceta, meu pau latejava em minha bermuda e eu sentia uma alegria indescritível por tê-la ali total
“Manuela”Meus dias com o Flávio eram perfeitos, estávamos cada vez mais entrosados. Ele me levava ao trabalho, depois a faculdade e me buscava lá. Íamos para a casa dele e quando chegava ele já tinha preparado algo para comermos juntos. Depois tomávamos um banho e ele me levava pra cama.Eu adorava o sexo com ele, nunca pensei que sexo fosse algo tão poderoso, tão maravilhoso e que pudesse despertar em mim essa necessidade de sentir o seu corpo junto ao meu todos os dias. Às vezes ele era deliciosamente intenso, ou como ele dizia, bruto e rústico, mas eu adorava isso, adorava quando ele me pegava com força, como se precisasse do meu corpo de uma maneira quase desesperada. Outras vezes era lento e gentil e nessas vezes eu sentia como se ele adorasse o meu corpo, como se me venerasse e era quase como se ele tocasse a minha alma com as mãos. Noite passada tinha sido assim, como se ele me marcasse como sua em cada centímetro do meu corpo.Acordei com seus beijos em minha nuca, e sua mão