“Heitor”Depois de uma noite incrível com a mulher da minha vida, acordei com uma energia inexplicável. Eu teria o dia inteiro ao seu lado e estava animado com isso.Fui para a cozinha preparar o nosso café da manhã. Eu estava acabando de fazer a omelete quando senti seus braços ao redor do meu corpo e sua boca selar um beijo em minhas costas. Era uma delícia ser surpreendido assim. Virei a omelete no prato e me virei de frente pra ela, que ficou na ponta dos pés para me beijar.- Hum... – Gemi de prazer quando separamos nosso beijo. – Acho que essa casa é mágica!- Também acho que é! – Samantha sorriu. – Eu adoro esse lugar.- Então eu acertei, é aqui que vamos construir o nosso lar. – Falei entre os beijos que depositava em seu pescoço. – Quando você quer começar a decorar?- Decorar? – Samantha soltou uma gostosa gargalhada. – Eu ainda não te perdoei.- Mas vai, é questão de tempo e de que eu implore mais um pouco. – Falei sorrindo confiante pra ela. – Enquanto isso, você pode deco
“Samantha”Eu pensei que esse pesadelo tinha acabado, mas não tinha. O Rômulo ainda não tinha me esquecido. E minha mãe entregou a carta na frente do Heitor, eu sabia que ele tinha notado que fiquei nervosa, mas logo que chegamos ao meu apartamento ele perguntou. Era hora de contar pra ele o que estava acontecendo.Depois de ver que o Enzo e a Clara estavam bem instalados e já estavam na cama, tomei um banho rápido e encontrei o Heitor no quarto, sentado na cama a minha espera. Peguei a carta que minha mãe me entregou na bolsa e as anteriores na cômoda e fui para a cama.Abri a nova carta antes de falar e comecei a tremer e não contive as lágrimas. Era mais uma ameaça e agora também o ameaçava. Heitor me puxou para o seu peito e passou as mãos por minhas costas tentando me acalmar.- Posso ver essa carta? – Ele perguntou e eu aquiesci. Ele beijou o topo da minha cabeça e pegou a carta a lendo em voz alta. – “Sentiu minha falta, minha preta? Acho melhor você parar de se encontrar com a
“Manuela”Eu estava amando o meu novo trabalho. Trabalhar com o Heitor era ótimo também, mas aqui na presidência do Alessandro era outro nível. Eu tinha muito mais responsabilidades e era mais desafiador. Lá no Heitor eu trabalhava com vendas e era muito bom, mas eu já estava meio cansada de vender, então assumir essa função aqui era muito bom, porque eu não era só uma secretária, eu tinha mais atribuições.- Chaveirinho, estou gostando de ver sua dedicação. Você pega as coisas muito rápido! – Rick me elogiou enquanto me entregava uns papéis. – Já sabe o que fazer com isso.- Obrigada, Rick, eu estou muito feliz em estar aqui! – E eu estava mesmo, até aquele elevador se abrir.Saíram do elevador o delegado Bonfim e o delegado Moreno. Eu não via o Flávio desde que ele saiu da minha casa no sábado à noite. E ele veio rindo em minha direção. Minhas pernas já estavam bambas, ainda bem que eu estava sentada. Ele é um homem lindo, um gigante de mais de um metro e noventa, com aqueles braços
“Heitor”Depois de almoçar com a Samantha voltei para o escritório e chamei a Melissa em minha sala.- Fala, prostituto. Como foi o almoço com a Sam? – Melissa entrou e se sentou em minha frente.- Melissa, porque você não me contou sobre as cartas que a Sam recebeu daquele cara? – Perguntei seriamente.- Porque ela pediu para não contar, porque pegou você com outra. – Melissa falou calmamente e eu bufei.- Eu posso protegê-la, Mel. – Argumentei e foi a Melissa quem bufou agora.- Você foi um cretino com ela, Martinez! Acorda! – Melissa era cruel quando queria. – É porque a Sam é muito gente boa, porque se fosse comigo eu já tinha te aprontado uma das boas.- Melissa, não coloque idéias tortas na cabeça da Samantha! – Avisei.- Então se comporta, Martinez. Ou eu faço a Sam virar uma bruxa e te atormentar! – Melissa ria em diversão com o meu sofrimento. – O que você vai fazer para ajudá-la?- Pedi ao meu chefe de segurança para investigar e ver se consegue descobrir quem está enviando
“Samantha”Eu precisei de muito controle pra não pedir pro Heitor me foder daquele jeito safado e gostoso que ele faz e que me deixa louquinha. Mas eu não ia dar essa moral toda pra ele não.Ainda mais que o gerente do Clube Social falou com a Melissa que não havia encontrado as imagens que ela pediu e que precisaria de mais tempo para ver nas cópias de backup, ou seja, eu continuava sem saber o que aconteceu entre ele e a puta da Isabella naquele estacionamento na véspera do casamento da Cat. E até eu descobrir, eu ia jogar duro com ele.Mas confesso que foi difícil não rir da cara dele quando eu disse que queria dormir. Ele me conhece bem, sabe que eu tenho muito fôlego e que não me renderia na primeira rodada. Foi muito engraçado ver a cara dele.Depois que ele entrou no banheiro eu fui bem de mansinho e fiquei espiando sem ele me ver. Ele estava com uma ereção enorme e tomando um banho frio que não estava acalmando nada. Quando percebi que ele ia começar a se masturbar entrei no b
“Heitor”Eu estava como um animal enjaulado. Samantha passou da conta essa noite. Não querer transar comigo eu respeito, mas ficar me bolinando pra me manter excitado e impedir que eu me aliviasse sozinho, isso era muita sacanagem.Eu estava muito irritado, quase tendo um colapso. Qualquer coisa hoje ia me fazer explodir. Minha noite foi infernal. A Melissa já tinha até me dado uma bronca daquelas hoje. Estava olhando pela janela, de um lado pro outro no escritório, e a Julia entrou com uma caneca de café.- Bom dia, Heitor! Sofreu muito essa noite, hein?! – Ao ouvir isso, estreitei os olhos pra ela que começou a rir.- Como você sabe? – Me atrevi a perguntar.- Não é preciso muito pra saber, olha como você está nervoso! – Julia me entregou a caneca. – Mas, sua sorte é que eu gosto de você e ouvi uma coisa que vai te interessar.- Estou ouvindo! – Ela já tinha toda a minha atenção.- Eu vou te contar e você vai usar essa informação para resolver sua situação com a Samantha, porque ela
“Samantha”- Senhorita Samantha. – Quando saí do trabalho me deparei com o motorista da Hebe me esperando.- Oi, Senhor Afonso. Como vai o senhor? – Cumprimentei com um sorriso. Ele era um senhor muito afável e sempre tenha um sorriso amigável no rosto.- Muito bem, obrigado. E a senhorita?- Estou bem. Obrigada. Mas o que faz por aqui?- Ah, tive o privilégio de ser destacado para buscá-la hoje e levá-la pra casa. Parece que o senhor Heitor não se sente muito bem.- Gente, e o que aconteceu? – Achei estranho, ele só parecia nervoso hoje de manhã. Mas passei o dia todo sem notícias dele, o que era estranho.- Não tenho idéia. Vamos? – O senhor Afonso abriu a porta do carro pra mim.- Claro.O percurso foi tranqüilo, o senhor Afonso é uma pessoa muito agradável e conversou comigo o tempo todo. Quando me deixou na porta, me deu as chaves da casa, dizendo que o Heitor havia pedido que me entregasse. Passei pelos seguranças e entrei.Vi o Heitor deitado entre as almofadas na sala, coberto
“Melissa”Já faz uma semana que eu estou nessa sala de arquivo, já estou até me sentindo arquivada, empoeirada e obsoleta. O pior é que parece que isso vai demorar mais do que eu pensei. Mas, fazer o quê, trabalho é trabalho.Estava suspirando de tédio quando meu celular tocou sobre a mesa e eu sorri vendo o nome brilhar na tela.- Paizinho lindo! Que saudade! – Falei ao atender.- Será que você está com saudade? Nem me liga! Semana passada não recebi nem uma curta mensagem da minha filhinha! Isso me magoa, Mel. – Meu pai fez um draminha básico como sempre.- Ai, pai, é que eu estou muito ocupada no trabalho.- O Martinez está te explorando? – Meu pai falou em tom de zombaria. – Ou ele é que está mandando em você?- Não, pai, eu ainda mando nele! – Sorri. – Mas ele resolveu desencavar um dinossauro.- Como assim?- Ah, uma empresa da era das cavernas que vai voltar a ser cliente, mas todas as informações estão em papel e eu estou colocando tudo no sistema, como tem informações confide