“Heitor”Depois de insistir a semana inteira com a Samantha, na quinta feira almoçamos juntos e ela me deu seu número finalmente! Eu estava eufórico, mas a Melissa não colaborou e marcou uma reunião logo para o horário em que eu tomava café com a Samantha todos os dias.Eu prometi que faria uma chamada de vídeo para ela à noite. Quando eu cheguei em casa eu estava ansioso para vê-la. Tomei um banho e vesti só uma cueca, queria provocá-la um pouco. Mas quem me provocou foi ela com aquele arremedo de pijama. Aquilo não era nem uma lingerie, era só um retalhinho minúsculo de tecido transparente sobre aquele corpo exuberante.Quando eu a vi com aquilo no corpo dela eu não resisti, eu a queria mais do que tudo. E se ela ia me provocar, teria que agüentar a provocação. Mas ela me surpreendeu de novo. Samantha é uma mulher linda, sedutora, receptiva, fogosa e ardente. Ela é uma mulher incandescente! Eu nunca fiquei tão excitado vendo uma mulher nua por uma câmera. Foi o melhor sexo virtual d
“Samantha”Entrei correndo em casa para não dar chance do Heitor me fazer concordar em ir pra casa dele. Eu estava morrendo de tesão por ele, completamente excitada. Ele não era só lindo, ele era charmoso, cheiroso, divertido, gostoso demais. Mas por mais que eu quisesse passar a noite com ele, não dava. Minha chefe havia mudado o meu turno do domingo e eu teria que acordar cedo.Fui direto tomar um banho precisava acalmar esse fogo que me consumia. Deitei em minha cama e o celular vibrou na mesa de cabeceira, tinha chegado uma mensagem, olhei e era do Heitor.Heitor: “Seu cheiro é divino, muito melhor do que imaginei.”Eu estava rindo como uma idiota para a tela do celular. Mas como eu estava sem sono, resolvi provocá-lo um pouquinho mais, então me fiz de boba e engatamos uma conversa.Samantha: “Do que você está falando?”Heitor: “Do presentinho que você me deu.”Samantha: “Que seria?”Heitor: “Aquele retalhinho que você deixou no meu colo hoje antes de sair do meu carro.”Samantha:
“Heitor”Encontrei os caras no restaurante do Clube Social. Estávamos ali para dar um apoio ao Alessandro que andava rastejando atrás da Catarina. Eu até achava que ela estava certa, mas o cara é meu amigo, não podia deixar de dar um apoio. Contudo, o Rick e o Nando me deixaram meio preocupado falando que as garotas estavam mobilizadas para fazer todos nós rastejarmos por culpa das merdas do Alessandro. Nando havia dito que a Melissa chamou todas as garotas a pedido da Catarina e fiquei pensando onde poderiam estar.- E vocês sabem pra onde elas foram? – Perguntei. Certamente a Samantha estaria com elas, mesmo que tenhamos combinado de nos encontrar. Talvez eu pudesse passar para pegá-la.- A Mel disse que não era da nossa conta e mandou eu dizer isso pra vocês. – Nando comentou meio contrariado. Às vezes eu achava que ele tinha medo da namorada, porque eu tinha às vezes, Melissa podia ser assustadora.- Se a gente descobrisse onde elas estão poderíamos ir até lá. – Patrício comentou
“Heitor” - Então, Alessandro, que idéia tão magnífica é essa que você teve para me tirar de casa antes das seis da manhã? – Perguntei quando encontrei os caras na segunda, num café perto da empresa do Alessandro. - Vamos mandar flores para as nossas mulheres, meu amigo, muitas flores! – Alessandro sorria. - É uma boa idéia, Melissa está impossível. – Nando comentou. - Que tipo de flores? – O Rick perguntou. - Cada um escolhe a sua, mas tem que ser um arranjo que as faça ver o quanto nos somos loucos por elas. – Patrício falou com aquele sorriso idiota no rosto. Terminamos o café e fomos à floricultura que ficava aberta dia e noite. Quando chegamos a florista nos mostrou vários arranjos no computador que ela poderia fazer. Mas o Patrício, como sempre o Patrício, viu um arranjo descomunal num canto da loja e chamou nossa atenção. - É aquele! – Patrício apontou e até a florista começou a rir. Era um arranjo enorme de flores em tons de rosa num vaso de cristal alto. Aquilo
“Heitor” Na hora de sempre eu estava do lado de fora da loja esperando a Samantha sair para irmos tomar um café. Ela estava deslumbrante em uma calça lilás alfaiataria, uma blusa de seda branca e sapatos de salto. Tinha feito um coque baixo no cabelo e deixou duas mechas caindo ao redor do rosto. - Ê, Heitor! Bancando o espertão de novo? Sua mãe parou de orar por você? – Samantha falou logo que saiu da loja. - Do que você está falando, minha deusa? – Eu sabia muito bem que era sobre o ataque coletivo das flores, mas achei melhor me fazer de bobo. Samantha me cumprimentou com um beijo no rosto e saímos andando rumo a cafeteria. - É claro que você sabe do que eu estou falando. Os super amigos agora só fazem as coisas juntos? Se um não fizer o outro também não faz? - Sam, você não gostou das flores? - Eu adorei as flores, Heitor, mas parece que elas foram enviadas com um duplo sentido. A Mel tem razão, parece que vocês querem nos manipular. - Não é nada disso, minha deusa.
“Heitor”Cheguei ao shopping e ainda faltavam uns minutinhos para a Sam sair do trabalho. Fiquei do lado de fora da loja esperando por ela, mas fiquei um pouco afastado. Notei um rapaz pairando por ali, mais próximo a porta da loja e imaginei que fosse o namorado de alguma das outras moças.Samantha saiu da loja com um sorriso lindo pra mim, mas vi seu sorriso morrer quando o rapaz a puxou pelo braço e falou alguma coisa com ela. Ela parecia assustada, então me aproximei.- Algum problema aqui? – Falei ficando ao lado da Samantha.- Não é da sua conta, playboy! Estou falando com a minha namorada. – O rapaz respondeu ríspido e eu olhei para a Samantha que parecia assustada.- Me solta, Rômulo, você não é nada meu. – Samantha puxou o braço, mas ele não soltou.- Bem, Rômulo, você ouviu a MINHA NAMORADA! – Falei bem alto com ele dando ênfase no ‘minha’. – Solte-a agora ou terá um grande problema.- Então é verdade? Você está dando pra esse playboy, Samantha? Virou puta de luxo? – Aquele
“Samantha”- O que foi, Sam? – Heitor perguntou quando eu desliguei o telefone.- O Rômulo... – Eu estava tremendo.- Quem é Rômulo, Sam? – Heitor me olhou confuso.- Meu ex. Ele está lá dentro com a minha mãe. – Comecei a chorar. – Eu tenho que entrar.- O do shopping? - Eu aquiesci. - Sua mãe o deixou entrar? Mesmo sabendo que ele está te perseguindo? – Heitor perguntou e notei que estava ficando irritado já.- Não, com certeza minha mãe não o deixou entrar, mas eu não sei como ele entrou. – Eu não tinha as respostas e estava perdida.- Sam, o que a sua mãe falou? – Heitor perguntou como tentando entender a situação.- Que o Rômulo está me esperando. Só isso. Heitor, eu não sei como ele entrou e não sei o que está acontecendo lá dentro. Minha mãe está sozinha com ele. – Eu começava a ficar agitada.- Calma. – Eu ainda estava no colo do Heitor e ele me abraçou. – Vamos primeiro chamar a polícia e depois eu vou entrar com você. Imagino que como você tem a ordem de restrição eles chegu
“Samantha”Depois de horas na delegacia, finalmente fomos liberados e Heitor nos deixou em casa. O Rômulo ficou preso, mas o delegado nos informou que o fato dele ser réu primário, entre outras coisas, era favorável a ele e provavelmente não ficasse preso muito tempo. Isso me desanimou.- Dona Perla, eu lamento muito conhecê-la nestas condições. – Heitor falou com minha mãe no portão de casa.- Eu também, meu filho. Mas obrigada, por estar apoiando a Sam. – Minha mãe agradeceu. – Você não quer entrar?- Não, obrigado, vocês precisam descansar. Mas vamos marcar um jantar quando a senhora voltar de viagem. Quero me apresentar formalmente. – Heitor abriu um sorriso lindo para minha mãe.- Eu acho ótimo. – Minha mãe apertou a mão dele e entrou em casa.- Sam, como você está? – Heitor perguntou enquanto examinava meu rosto.- Estou bem. Graças a Deus, deu tudo certo. Pelo menos por enquanto eu posso ficar tranqüila. – Suspirei.- Vá descansar. Nos vemos amanhã. – Heitor passou o polegar em