×Albert×
De volta ao comando, me dirigi rapidamente para perto do Héctor. De acordo com o que a Samyra disse, melhor manter o inimigo perto, perto o suficiente para eliminá-lo sem erros.
O encontrei em seu escritório folheando algo._A médica já chegou?_Ele pergunta sem me olhar.
_Não.
Ele levanta o olhar e fica a me encarar. Engulo seco, mas mantenho a expressão séria.
_É a primeira vez desde que arranquei seu coração que você não me chama de pai._Seus dedos se entrelaçam.
_Chamei porque você me pediu. Sem sentimentalismo, por favor.
_Certo. Entendo perfeitamente.
Por um momento vi seu olhar vacilar, desviar-se com amargura.
_Vá aguardar a médica na frente do castelo. Só volte aqui com ela. Quero ver quanto tempo vou precisar aturar a fedelha da Samyra.
Fecho os punhos tremendo levemente. Saio a
×Albert×Depois de ouvir tudo que preciso fazer para ajudar Yanka a destruir o Héctor, entramos juntos no castelo. Já era madrugada e a maioria das pessoas estavam dormindo. Levei-a até o escritório do Héctor como ele tinha pedido._Aqui está, Joaquine Velmon, médica sobrenatural de maior requisito no mundo._Falo assim que entramos no ambiente._Estava ansioso à sua espera, minha Jojô._Ele beija a mão de Yanka.Na conversa que tivemos lá fora, Yanka revelou-me que em troca da Joaquine cuidar da gestação de Samyra, Héctor iria permitir fazer da criança um objeto de estudo._Bom, suponho que a grávida do ano esteja acordada à sua espera. E se ela não estiver, pode acordá-la. Quero saber como meu herdeiro está._Ele olha pra mim._Leve-a até a Samyra e se encontrar resistência, dê um jeito.Assenti guiando Yanka para fora do seu escritório. Vejo-a limpar o dorso da s
×Samyra×Ao abrir os olhos, encontro-me sozinha. Esfrego os olhos pensando em tudo que aconteceu desde ontem até a madrugada de hoje. Resolvo tomar um banho e arrumar-me. Durante o banho, fiquei admirando minha pequena barriga perguntando ao meu bebê o por quê dele querer fazer mistério. Nunca fui de preferir sexo, mas sempre quis um menino.Saio do quarto encontrando Alícia, Sabrinne e Vera no corredor._Quem é essa tal de Joaquine?_Vera me interroga._Ela tem cara de maior baranga._Relaxem. Ela veio ajudar, confiem. Depois eu explico tudo._Arrasto as três para um canto do corredor._Estava mesmo querendo falar com vocês. Hoje à noite, peguem todos que estão aqui e saíam pelos fundos._O que você vai fazer?_Sabrinne parece aflita._Posso ajudar em alguma coisa? Mesmo não usando, eu tenho poderes._Sabia que eu sempre quis saber que poder você tem? Achava que sabendo, poderia
×Samyra×Ao abrir os olhos, encontro-me sozinha. Esfrego os olhos pensando em tudo que aconteceu desde ontem até a madrugada de hoje. Resolvo tomar um banho e arrumar-me. Durante o banho, fiquei admirando minha pequena barriga perguntando ao meu bebê o por quê dele querer fazer mistério. Nunca fui de preferir sexo, mas sempre quis um menino.Saio do quarto encontrando Alícia, Sabrinne e Vera no corredor._Quem é essa tal de Joaquine?_Vera me interroga._Ela tem cara de maior baranga._Relaxem. Ela veio ajudar, confiem. Depois eu explico tudo._Arrasto as três para um canto do corredor._Estava mesmo querendo falar com vocês. Hoje à noite, peguem todos que estão aqui e saíam pelos fundos._O que você vai fazer?_Sabrinne parece aflita._Posso ajudar em alguma coisa? Mesmo não usando, eu tenho poderes._Sabia que eu sempre quis saber que poder você tem? Achava que sabendo, poderia
×Samyra×Anoiteceu rapidamente e com a noite veio a ansiedade. O Héctor solicitou a presença do Albert o dia todo. A única vez que falei direito com o Albert foi a uns minutos atrás quando ele veio trazer um suco a mando de Yanka. Nesse suco deveria ter uns remédios naturais com a intenção de me fazer ficar mais calma e não sentir muita dor, mas não tinha nada disso. Essa foi a desculpa que Yanka inventou pra fazer o Albert vir me ver. Ele não demorou nada, só veio me dar o sinal.Saio do quarto indo em direção ao quarto das meninas. Avisei a Vera que já podiam ir embora e fizesse o que combinamos. Sabrinne criará uma ilusão fazendo o Héctor crer que todos eles ainda estariam no castelo. Menos mal se caso ele queira fazer alguém de refém._Vão logo!Fiquei dando cobertura para todos que saíam um por um. Era arriscado saírem todos juntos, arriscado demais. Pouco tempo depois de todos saírem, fui no local co
×Samyra×De repente escuto um enorme estrondo que me fez desequilibrar. Saio daquele lugar fétido às pressas indo em direção ao lugar onde houve o barulho. Entro na sala do castelo que está tomada por uma grande nuvem de poeira. Prendo a respiração por poucos segundos espantando aquela poeira com uma ventania feita de magia. Vejo Héctor jogado ao chão, um desespero me amedronta._Albert! Yanka!_Grito procurando-os._Aqui.Vejo Yanka debaixo de uma parede, corro até lá para ajudá-la. Retiro os escombros descobrindo seu corpo que só continha poucas escoriações._Samyra.Viro-me vendo Albert levantando vagarosamente debaixo de uma pilastra. Vou até ele ajudá-lo._Você está bem?_Pergunto averiguando seu estado._Estou, obrigado._Que cena mais linda!_A voz de Héctor ecoa como de um trovão me assustando._Juro que estou
×Albert×Um tempo depois...Tudo voltou a ordem natural. Depois da morte de Héctor, libertei todos os seus subordinados avisando que se eles resolvessem dar continuidade as maldades de Héctor, eu os perseguiria onde quer que eles estivessem e acabaria com suas vidas. No lugar onde antes era o castelo, que fora derrubado, agora é um orfanato em homenagem a Yanka e Salim. Deixei que as cinco bruxas cuidassem do lugar e as autorizei a treinarem aprendizes de magia branca.A ideia de construir o orfanato foi inteiramente da Samyra. Ela achou por bem fazer tal coisa naquele lugar pois o que mais Salim queria era a morte de Héctor, mas quem sacrificou-se pra isso foi Yanka. As duas lutaram por algo pensando no bem do futuro, no bem de todos. E nada melhor do que fazer um orfanato em que pessoas como a Salim cuidam de crianças e adolescentes sem família. As bruxas só ficaram à mercê de Claire pois a mes
×Samyra×Um tempo depois...Rejeitar a minha condição humana não foi algo fácil. Mas eu queria acompanhar meu filho e meu marido. O Alex é vampiro, o Albert é vampiro... E eu não era vampira. Agora sou._Como se sente?_Albert pergunta com Alex nos braços._Estranha. Tudo parece chamar a minha atenção, tudo parece novo, curioso pra mim._Encaro o jardim pela janela._E eu estou com um pouco de fome.Ele sorri me entregando uma bolsa de sangue fresco. Os vampiros ficaram proibidos de alimentar-se de humanos. O máximo que podem fazer é pegar bolsas no estoque de sangue da cidade. Os humanos aceitaram doar para alimentá-los afim deles não matarem mais ninguém._Isso... Isso é maravilhoso!_Exclamo apreciando cada gota daquele sangue.Alex abre os braços em minha direção provavelmente querendo o que estava em minhas mãos.
×Albert×Se era pra pedi-la em casamento, que fosse do jeito certo e que fosse inesquecível. Nunca fiz o estilo romântico, mas depois que conheci Samyra tudo passou a fazer mais sentido pra mim. Entendi porque o romantismo faz parte de um relacionamento. É uma necessidade de expressar o que se sente para a outra pessoa que só sendo romântico pra conseguir.Descemos a escada de mãos dadas, meu coração tava quase voltando a pulsar de ansiedade.Encaro seu rosto totalmente surpreso com o cenário que preparei. Na sala, mandei que colocasse uma mesa pra dois bastante enfeitada.A noite chegou rapidamente pois o tempo estava bastante escuro devido ao inverno. As luzes estavam apagadas, somente as velas iluminavam o ambiente. Guiei ela até perto da mesa puxando uma cadeira, ela logo senta._Hoje eu só quero te mostrar o quanto você é importante._Seguro em sua