Entramos de mãos dadas na casa. Joe e Matilde estavam na sala com os brinquedos do Joe. Assim que meu filho nos viu ele veio correndo para abraçar o pai que até então ainda não tinha o visto. Charles se abaixou para pegar ele no colo.Eu não consigo transmitir em palavras o quanto gosto de ver esses dois juntos. Joe é uma miniatura do pai, Já cheguei ver algumas fotos do Charles quando era pequeno e eu apenas imprimir o Joe. Meu filho parece pouquíssimo comigo e dá aquela invejinha de leve, já tá te dando, mas a beleza é inconfundível.– Acho que você cresceu uns 10 cm de ontem para hoje. – Charles brincou com ele. – ou será que foi 20 cm.– Eu não estou tão grande assim, papai e eu não quero crescer muito senão você e a mamãe não vão mais me pegar no colo. – Ele se curvou para o lado para dar um beijo na minha bochecha e eu retribui dando outro beijo nele.– Enquanto eu puder estarei sempre te pegando no colo, meu amor.– Por mim você pode continuar desse tamanho, não cresce não, meu
– Eu não fiquei nem um pouco surpresa quando Leonardo me falou que você queria me ver. – Priscila sentou à minha frente. Estamos no lado de fora da casa enquanto nossos filhos brincam logo mais à frente.– Teria como eu não te chamar? – Eu ri de nervoso. – Tudo que aconteceu ontem para mim foi completamente novo e olhando para você parecia calma e acostumada com toda aquela pressão. Quando você se casou com Leonard foi desse jeito?– Não. – Ela riu quando eu fiz uma careta. – A minha família já conhecia a dele e vice-versa. A família Grant não é nada fácil de lidar, Aline. E se você não fosse capaz de conviver com essa família, você já teria pulado para o lado do barco a tempo. – Ela sorriu para mim e eu acabei sorrindo também. – Como Francine falou, você é uma mulher forte e essa família gosta.– Francine. Exatamente sobre o que eu gostaria de falar.– Quer saber se ela é confiável ou não, não é? – Isso!– Fiquei nessa dúvida na primeira vez que conheci também. Desde que você não m
A cada dia que passa, não me vejo acordando em completa paz. Não fico surpresa quando alguma coisa acontece e fico ansiosa pelos próximos acontecimentos. Sobre a direção do hospital vem ficando cada vez mais complicado, aconteceu duas reuniões e mesmo assim foi cheio de incertezas. Ninguém queria dar um veredito final. McGee é quem vem dificultando as coisas para mim.Leonard me alertou. McGee é o ponto neutro dessa decisão, mas ele deixou em aberto a direção. O que acaba sendo estranho, me parece que aconteça uma troca na direção. Só não achou alguém ainda, como convencer esse homem? Loretta garantiu que iria ajudar e ontem colocou uma observação para poder resolver esse assunto. Depois do casamento com Charles, a direção seria minha. Não temos tempo para organizar um casamento.Ela não implica com a quantidade de convidados, se vou querer uma festa pequena ou grande, mas também preciso considerar a família que estou entrando. Um novo evento irá acontecer na família Grant, todos prec
Sabe aquelas crianças que apanham na escola e sua mãe está disposta a ir até a escola para tirar satisfação com a mãe do outro coleta? Rebeca me segurava pelo braço me arrastando pelo hospital. Pude ver a Manuela e dou um tchauzinho.Rebeca não me deixa parar, não me deixa falar. Bem, apenas o básico. Eu tinha que mostrar a ela onde ficava a sala de reuniões, confesso que estava com medo dela. Falei sem questionar. Receba estava pronta para uma boa conversa. Estou vestida com uma legging e uma camiseta, fora o tênis de correr.Charles, Filipe e Rosangela estão no lado de fora da sala. Tinha mais algumas pessoas, não me importei de olhar para elas, estou com vergonha porque Rebeca continua a me puxar.– O que está… – Rosangela não tem espaço para falar.Receba passou por ela e abriu a porta da sala. Todos nos olharam, os que estavam lá fora aproveitaram para entrar.– Oi, amor. – Rebeca falou sorrindo.Leornad e Kaden me olharam sem entender. Kaden deve ter desmarcado o almoço com Shar
No dia seguinte entrar naquele hospital foi diferente. Recebi os olhares e alguns não muito agradáveis, mas sorri para todos. Sim, hoje mesmo começarei a trabalhar. Nenhum dos Mccall implicou com isso e nada ouvi sobre eles. Mas também não posso negar que estou totalmente tranquila. É melhor viver cada coisa de uma vez.– Aline! – Manuela correu em minha direção e se conteve na minha frente para não me abraçar. – Estou tão feliz que você conseguiu. A sua antiga sala foi liberada e a sala que era do Damian está à sua disposição.Olhei para ela surpresa.– Mas já?– Sim. &
Dei a minha bolsa para Charles carregar, enquanto carregar o meu buquê de flores. Charles foi muito bom da minha vida que me deu buquê e não tem como não me derreter e ficar igual uma manteiga derretida.– Que milagre foi Joe não me ligar ou mandar alguma foto dele? – Perguntei quanto caminhávamos para a entrada da sua casa. – Ele está até claramente proibido de usar celular em qualquer tipo de aparelho que possa se comunicar. Parei de andar e olhei para Charles.– Por quê? Ele fez alguma coisa que eu não estou sabendo?Charles colocou a mão na minha cintura me incentivando a voltar a andar.– Foi mais por precaução.Não estou entendendo nada. Mas preciso descansar um pouco para saber o que realmente está acontecendo, assim que Charles abriu a porta pude ver Priscila, Leonard, Filipe Joe, Alvin e Matilde.– Mamãe! – Joe correu em minha direção.– Titia, Aline! – Alvin veio também.Me abaixei para falar com eles. Olhei para Charles não entendendo porque todo mundo estava aqui.– O q
– Mamãe, o aniversário do papai está chegando. – Joe diz em sua cadeira no banco de trás.Hoje busquei ele na escola. Teria um tempo para podemos almoçar juntos e depois voltaria para o Hospital. Houve mais demissões na parte da manhã, mas não foi por minha causa. Como Charles havia avisado que Leonard já sabia que iria tirar e quem colocaria no lugar.– Ah, é? – Olhei para ele pelo retrovisor. – O que vocês costumam fazer em épocas de aniversário?Estou vivendo as primeiras vezes com minha família. Não se Charles gosta de comemorar aniversários, pelo menos o dele, porque para o filho faria qualquer coisa.– Tem um jantar na casa da bisavó, Loretta. – Fiz careta, Joe riu. – Mas papai sempre inventa uma desculpa para não ir. ,Sei, por ouvir o papai dizer para o vovô. Então fica vovô, vovó tilde, papai e eu para comemorar – Joe começou a contar nos dedos. – Claro e agora você! – Ele comemora me fazendo sorri.Charles me disse uma vez o quanto eles quatro são unidos e têm cuidado um do
P.V. CHARLESMe grito chamou a atenção de todos ao meu redor e alguns saíram de sua sala para saber o que estava acontecendo. Já estou caminhando em direção ao elevador, apertando o botão repetidamente. Que merda! Cadê esse levador?– Joe está bem, Charles. – Aline falava lentamente. Parecia tentar manter a calma. – Ele está fora do carro…– E você? – Apertei mais uma vez o maldito botão.Pensei em descer pelas escadas, mas estou no vigésimo andar. Leonard vinha em minha direção com rapidez.– O que está ac