P.V. CHARLES GRANTAline não conseguiu evitar o bico que estava fazendo ao ver que os meninos estavam indo embora. Eles fizeram uma festa na hora do café da manhã, nunca vi esses dois tão animados. Agora precisamos ir embora, deixarei eles na escola e Aline precisa ir ao trabalho. Matilde foi se despedir da Aline antes de sair do apartamento.– Se você puder vir mais tarde. – Aline está sem jeito desde que quando acordou estava abraçada comigo. – Não traga Joe hoje. Precisamos conversar.– A diretoria do hospital? – Ela concordou. – Damian fez alguma coisa?– Não, ele não fez nada. – Ela garantiu. – Mas preciso ficar por dentro desse assunto.Concordo.– Ok, mais tarde eu passo aqui. – Beijei sua testa. Nos despedimos e eu segui com os meus compromissos. O trabalho na empresa hoje na parte da manhã foi puxado, estamos desenvolvendo uma nova linha de carro esportivo e dessa vez assim parceria alguma. Com trabalhos assim o estresse é bem maior, mas ainda prefiro do que ter que ter opin
P.V. CHARLES GRANT– Olha, quem temos aqui. – Paul entrou na sala com um grande sorriso em seu rosto. – Interessante que temos uma visita sua só agora.– Pai, agora não. – Francine falou nervosa.– O que aconteceu? Ele veio se defender para nossa família? Agora? Onde será que ele enfiou o respeito dele? – Paul me olhou com raiva. Balancei um pouco a minha cabeça, suspirando. Não vou cair em tentação de ficar brigando com ele, não ficarei gastando meu tempo com isso.– Pode não morar conosco, mas carrega o nosso nome. Deve respeitar essa família, garoto. Está trazendo uma desqualificada…– Chega! – Loretta se levantou. – Foi a tempo de parar porque estava pronto para dar um passo em direção ao Paul. – Chega, Paul. Já tivemos uma conversa aqui.– Então devemos continuar, mãe. Eu tenho coisas a falar…– Essa conversa acabou. – Loretta me olhou. – Eu tenho uma dívida com você, Charles. Uma dívida pela sua mãe. Espero que essa Aline seja tudo que você diga. – Loretta fez um leve a cena de
P.V. PAUL GRANT – Eu não gosto quando você fica pensativo desse jeito, pai. – Francine me olhou com atenção. – Me diz o que você está pensando.– Para você ficar contra mim? Não obrigado. – Balancei o líquido do whisky em meu copo, olhando para um canto qualquer. – Me deixa sozinho com os meus pensamentos.– Ficar contra você? Parou para pensar que só estou querendo ajudar todos nós.Dou um sorriso fraco.– Por que você não é como seu irmão Roger?– Um idiota? – Ela fingiu estar confusa. – Porque ao contrário dele eu penso direito. Ah, você quer algum apoio e sabe que terá do Roger sem ele questionar.– Esse é o motivo para você ser igual ao seu irmão. – Revirei os olhos e bebi um gole whisky. – Talvez só ele consiga ver o que realmente está acontecendo nessa família.– Essa sua raiva ainda é por Charles ter te expulsado da empresa ou é por causa da Aline? – Francine cruzou os braços. – Ela não quer uma aproximação com a gente…– Não deveria existir essa aproximação. – Apertei o copo
P.V. ALINE CARTER– Shari, como assim você passou os últimos três dias com Kaden Grant? – Perguntei segurando a minha xícara de vinho com mais força, não acredito no que Shari acabou de falar.Eu achei que ela estava curtindo esses últimos três dias com um cara legal e tal, mas nunca imaginei que fosse o tio do Charles.– É, eu passei esses últimos três dias com ele e foi muito bom. – Ela sorriu.– Vocês transaram?! – a pergunta saiu bem mais rápido do que eu pensei.Shari riu jogando a cabeça para trás. Estamos na minha cozinha e sentada nas cadeiras de frente para o balcão, a noite está bem fria e a gente não foi para a varanda como temos o costume. Estamos bebendo um belo vinho e tinha algumas coisas para comer em cima do balcão. Estamos fazendo a nossa noite de meninas. Shari manteve o contato nesses três dias que ficou fora, mas agora eu fui pega de surpresa ao saber com quem ela estava.– Não! A gente não transou. – Ela diz risonha.– Foi por falta de oportunidade ou o quê?– Al
Pelo que eu fiquei sabendo deu trabalho ter que devolver as coroas que ele comprou.– Ainda assim, não preciso de um carro da Granvel. Não quero mais essa falação com meu nome, Charles. Ouvi duas enfermeiras falando que eu estou dormindo com você e com Damian. – Falei irritada. – Estão desmerecendo todos os meus esforços, o meu trabalho está indo para o lixo.– Me dê os nomes dessas enfermeiras e posso dar um jeito nisso…– Você teria que demitir todos os Hospital então. – Brinquei.– Talvez esse hospital precise de novos funcionários. – Me arrepiei com seu tom de voz.– Charles, as coisas não têm que ser resolvidas assim. – Falei rapidamente. – Quando vai começar a votação para direção do hospital? Você não tem mais tocado nesse assunto e também não gosta quando eu vou atrás sozinha das informações necessárias.Não sei como mais Charles descobriu que eu fui atrás do Daniel. Tem algo mais aí que está acontecendo e ele não está me contando.– Ah, ainda bem que você tocou nesse assunto.
P.V. DAMIAN- Segui a Aline poucas vezes. Como foi pedido pela sua mãe. - Daniel falou. - Nas três vezes, duas ela foi para a casa do Charles.- Não é novidade alguma. - Minha mãe sentou ao lado de Daniel. - Ela deve estar mantendo o apartamento para esconder as aparências, não querendo chamar atenção. Eu só me pergunto porque ela está querendo esconder o relacionamento com ele. Olho para um canto qualquer, coloquei as minhas mãos atrás do corpo mexendo em meus dedos em uma forma de distração. Claro que não estava funcionando.- A boatos de que Aline é mãe daquele menino. - Comentei.- Do filho do Charles?! - Minha mãe me olhou surpresa. - Não é possível.- É uma história bem complicada de entender. - Daniel falou e segurou a mão da minha mãe em seu colo. Me afastei um pouco mais deles, não querendo ver essa cena. - No tempo da faculdade Aline precisou ficar um tempo afastada. Nunca descobrimos o motivo.- Ela vai ter conhecido Charles nessa época. Será que mantiveram um relacionamen
P.V. DAMIANEle colocou a mão em minhas costas.- Tem a ver com a Dra Carter? - O meu suspiro foi uma resposta para ele. - Se ela quisesse estar com você, ela estaria. Não force um relacionamento, não force nada. Quando é para ser as coisas acontecem naturalmente. Não sei o que você anda fazendo com a sua mãe, Damian. Eu só posso te garantir que as coisas vão piorar estando com ela, sai o quanto antes e se retrate com as pessoas machucou ou simplesmente tira um tempo para você mesmo. Se afasta do que te causa dor.Não posso simplesmente ir embora, eu não posso... Deixar aquele hospital. Teve muita ajuda a minha família para chegar onde estou, mas eu tenho meus méritos... Não tenho?- Minha mãe diria que você é um fraco e que não corre atrás do que quer.Rosângela sempre me falou de Noah, suas brigas eram constante e ela sempre reforçava isso. Criticava Noah pelo seu modo de pensar e agir. Presenciei muito dessas brigas e mesmo que meu pai quisesse me tirar de perto para não ver, ela c
P.V. CHARLES GRANT- Rosângela colocou alguém para seguir Aline. - O chefe de minha segurança me informou. - Era uma BMW branca dirigida por Daniel Vargas, esse carro acredito eu que a senhorita Carter tenha percebido. Duas vezes nas três vezes que ele seguiu ela, Aline deu a entender que estava vindo para sua casa e o carro desistiu de segui-la. Outro carro seguiu ela durante uma semana inteira.- E esse segundo carro seria de quem? - Perguntei querendo confirmar as minhas suspeitas.- Foi amando a senhora Loretta Grant. O motorista fez questão de me falar.Massageie as têmporas. Resta saber se a minha avó está querendo fazer alguma coisa ou apenas conhecer a Aline. Minha família não é muito fã de usar os métodos convencionais para conhecer alguém. Agora esse Daniel…- Daniel Vargas, eu me recordo desse nome.- É amigo do Damian. - Ele falou confirmando as minhas suspeitas. - Em pouco tempo trabalhando juntos Daniel teve um grande reconhecimento pelo seu trabalho. - Ele engoliu em se