POV AméliaEle se aproximou de mim e não tinha gosto de álcool da noite passada nem de hálito matinal; ele tinha um sabor fresco e viciante. A maneira como me beijava me fazia derreter.A mão de Marcelo deslizou pelo meu pescoço, seguindo lentamente até meu ombro, traçando minha clavícula antes de alcançar meu seio. Ele o apertou suavemente sobre a fina camisola que eu vestia, e meu mamilo endureceu sob seu toque.Ele massageava meu seio enquanto me beijava, e um gemido escapou da minha boca contra a dele. Era um gesto tão simples, mas me incendiava completamente. Meu corpo inteiro parecia desperto, meus sentidos à flor da pele.Marcelo rolou para cima de mim, me prendendo sob seu corpo, e a sensação de seu peso sobre mim era incrível. O cobertor estava parcialmente caído sobre nós, mas conforme deslizei as mãos por suas costas, congelei.— Você está nu — sussurrei.Ele riu baixinho contra minha boca.— Sim, eu prefiro dormir pelado.Ele me beijou novamente, esfregando os quadris cont
Amelia Eu estava apavorada... Não havíamos completado vinte e quatro horas de casados antes de eu receber minha primeira missão. Meu primeiro dever oficial como a nova esposa de Marcelo era impressionar os membros do conselho que queriam tirá-lo do cargo. Agora, eu estava no quarto, me preparando para um coquetel que aconteceria no prédio da empresa. Olhei para mim mesma no espelho, avaliando o resultado. Eu vestia um vestido verde-esmeralda com um decote profundo e um corte justo que se movia suavemente ao redor dos meus pés enquanto eu andava. Usava saltos médios — altos o suficiente para parecer elegante, mas não tanto a ponto de me desequilibrar, o que era um alívio. Eu já tinha muitas coisas para me preocupar. Fiz meu próprio cabelo e maquiagem. Marcelo havia oferecido contratar alguém para me arrumar, mas ser vestida por outra pessoa dois dias seguidos era demais para mim. Quando me olhei no espelho, o que vi não estava nada mal. Ele entrou no quarto. — Uau — ele dis
MarceloQuando cheguei ao escritório na manhã seguinte, o conselho estava reunido na maldita sala de reuniões, me esperando. Gemi quando Terri me informou que eu teria que começar o dia enfrentando aqueles idiotas. Antes de entrar, me preparei. Endireitei os ombros, limpei a garganta e me lembrei de quem eu era. Marcelo Maldito Moretti. O CEO da empresa. Claro, eu precisava dos membros do conselho para administrar a empresa e manter meu poder, mas, no fim das contas, eu era o CEO. Eu era filho do fundador. E eles não iam me derrubar. — Senhores — cumprimentei ao entrar na sala de reuniões, caminhando ao redor da grande mesa, onde todos os homens de terno estavam sentados, até ficar na cabeceira da mesa oval. — Que jeito de começar o dia. O que posso fazer por vocês? — Estamos aqui para falar sobre essa mulher que você está exibindo como sua esposa — Morrison disse imediatamente. Ergui as sobrancelhas. — Vou pedir que fale sobre ela com mais respeito. Ela é a mulher que escol
MarceloCasar por causa do trabalho não era uma piada. Achei que era uma boa ideia na época — dei tapinhas metafóricos nas minhas próprias costas quando pensei nisso, e quando Amélia inesperadamente aceitou, percebi que tínhamos a situação sob controle.Quanto valeria fingir por seis meses no grande esquema das coisas? Bem, estava começando a perceber que a coisa toda não era tão fácil assim. Não era apenas fazer uma encenação e ter outra pessoa em casa. Eu não conseguia voltar ao normal.Tive que descobrir como garantir que a imagem da Amélia estivesse impecável. E isso era muito mais difícil do que eu esperava. Não que ela não fosse a pessoa certa para o papel — eu tinha certeza de que ela era exatamente a pessoa certa. Ela era charmosa, inteligente e linda. Além disso, era divertida de se conviver. E ainda tinha aquele ar de garota da porta ao lado. Que era exatamente o que a imagem da empresa precisava depois que eu afundei tudo com meu jeito de playboy.Tá bom, talvez eu estivess
AmeliaDisquei o número da minha mãe e esperei enquanto ela procurava o celular para atender. Às vezes, ela demorava um pouco mais para encontrá-lo, então esperei pacientemente até que ela pudesse atender.— Querida — disse ela, atendendo pouco antes de cair na caixa postal. — Ah, é tão bom ouvir sua voz.— Oi, mãe — falei, encolhendo as pernas sobre a cama. Tinha ido para o quarto quando Marcelo desapareceu em seu escritório. Ele estava frustrado comigo, eu podia sentir. E isso só me deixava ainda mais nervosa.— Como você está? — perguntei à minha mãe. — Como está lidando com a Evaline?— Ela é uma ótima cuidadora, querida — disse minha mãe. — Mas ela não é você, claro... Sinto sua falta.— Também sinto sua falta — assegurei.Marcelo tinha contratado uma cuidadora para morar com a minha mãe assim que me mudei para a casa dele, para que ela fosse bem cuidada. Essa era uma das minhas condições para tudo isso, e fiquei aliviada por saber que minha mãe estava sendo assistida. Mas ainda
AmeliaA porta do quarto se abriu devagar, revelando Marcelo. Ele entrou em silêncio, com aquele olhar intenso que sempre me tirava o fôlego. Trazia no rosto um leve sorriso e nos olhos, desejo."Demorei?" ele perguntou, trancando a porta atrás de si.Neguei com a cabeça, mordendo o lábio. Meu corpo já reagia à presença dele.Marcelo caminhou até mim com passos calmos e predadores. Quando chegou perto, se abaixou sobre a cama, trazendo seu rosto próximo ao meu. Sem dizer uma palavra, me beijou, e no instante em que nossos lábios se tocaram, o mundo lá fora deixou de existir.Ele começou a se mover lentamente dentro de mim, deslizando quase por completo até ficar com apenas a ponta enterrada. Gemeu contra a minha boca quando se enterrou novamente, me preenchendo por inteiro.— Você está determinado a me provocar essa noite — sussurrei, arqueando as costas, buscando mais.Ele riu baixinho, com aquele tom diabólico que eu já conhecia bem.— Eu adoro te levar à beira da loucura antes de t
AmeliaOlhei para o espelho, tentando me convencer de que estava pronta. O vestido preto de seda se ajustava ao meu corpo com uma precisão que eu não estava acostumada a ver. Sua leveza e elegância eram quase intimidantes, mas, por dentro, eu sentia o peso de cada movimento. A maquiagem, suave, mas sofisticada, refletia uma mulher confiante, mas eu sabia que aquilo era apenas uma fachada. O que eu realmente sentia era uma mistura de medo e incerteza.Eu não estava acostumada com esse tipo de exposição. Não era só o vestido — era a sensação de estar sendo observada por todos ao redor, de ser parte de um jogo que eu ainda não entendia completamente. Cada detalhe da minha aparência parecia amplificado, e não havia como escapar.Respirei fundo. Não havia volta agora. Eu sabia que as expectativas estavam altíssimas. Esse evento não era apenas sobre o que eu vestia ou como me comportava, mas sobre o que representava. Eu estava ali para provar que era digna do nome que agora carregava, do lu
Ponto de Vista de AméliaChegar ao meu novo trabalho na Moretti Enterprises foi uma mistura de ansiedade e excitação. Ao me aproximar do prédio imponente, com suas paredes de vidro refletindo a cidade ao redor, senti como se estivesse entrando em um mundo completamente diferente do que eu conhecia.Fui recebida na recepção por uma atendente simpática, que me entregou um crachá temporário e me direcionou para o 12º andar, onde ficava o departamento de marketing. O elevador subiu devagar, me dando um momento para respirar fundo e me preparar mentalmente para o que estava por vir.Assim que saí do elevador, fui apresentada a Leonardo Moretti, meu supervisor. Ele tinha uma postura séria e profissional, mas me cumprimentou com um sorriso educado. "Bem-vinda à Moretti Enterprises, Amélia. Vou te mostrar onde você vai trabalhar."Segui Leonardo pelo corredor, tentando absorver cada detalhe ao meu redor. As paredes eram decoradas com arte moderna, e os escritórios eram separados por divisória