ALESSANDRODizer que eu estava feliz era pouco. Fiquei mais do que exultante quando ouvi a confissão de Eliza. O fato de ela ter confessado primeiro me deixou realmente chocado. Isso é algo que amei nela. Sua confiança e sua honestidade em relação aos próprios sentimentos.Quando perguntei se eu podia beijá-la, ela hesitou. Eu estava com medo de estar indo longe demais perguntando isso, então eu iria recuar, mas ela me puxou pelo pulso.— Não me culpe se eu não puder te beijar direito, é meu primeiro beijo. — Eu arregalei meus olhos. Primeiro beijo? Ah, merda, eu não posso acreditar que a melhor coisa do mundo está acontecendo comigo agora.Puxei-a para mais perto até que nossos rostos estivessem quase se tocando. — Não se preocupe então, eu te ensinarei no futuro. Por enquanto, apenas siga minha liderança. — Sussurrei e me inclinei para ela lentamente e finalmente nossos lábios se encontraram.Nós nos separamos quando ficamos sem fôlego e eu pude ver seu rosto ficando levemente verm
ELISAChegamos à casa dos pais do Alessandro em cerca de 45 minutos. Os pais dele foram tão amigáveis comigo que me senti em casa. A mãe dele me tratou como se eu fosse sua filha e disse que ter uma filha é mais divertido do que ter um filho porque, segundo ela, Alessandro era uma criança chata. Bem, ele estava apenas resmungando sobre sua mãe expô-lo na minha frente daquele jeito. — Eliza, você deveria parar de nos chamar de Sr. E Sra. Thomas. Você e o Alessandro são casados, então você deveria nos chamar de pai e mãe, assim como ele. — Ela segurou minha mão com tanta gentileza que eu senti como se fosse minha mãe sentada bem na minha frente. — Ok, senhora... quero dizer, mamãe. Os dois me olharam sorrindo. — Então você não deveria me chamar de marido ou algum apelido carinhoso também? Já que você já chamou meus pais de mãe e pai. — Alessandro me deu uma piscadela Senti que estava corando feito louca. Quando estávamos prestes a ir para a mesa de jantar, a campainha tocou e eu pud
ALESSANDROPor mais que eu não quisesse admitir que estava com ciúmes, eu estava mesmo. Além disso, eu estava até possessivo. Não gostei de como o Raul tentou pegar o número da Eliza e até sentou bem ao lado dela depois do jantar. Quando Eliza apontou o fato de que eu estava com ciúmes durante o jantar, eu não pude negar. Quero dizer, eu estou apaixonado, então é claro que para mim o Raul seria uma ameaça em potencial, mas, pensando bem, ele não é o tipo da Eliza. De qualquer forma, voltando à realidade, finalmente consegui persuadi-la a se dormir no meu quarto esta noite. No começo, ela quis tomar banho no quarto dela antes de vir, mas eu disse a ela para tomar banho no meu quarto, pois logo seria chamado de “nosso” quarto e eu queria que ela ficasse confortável. — Você pode ficar com a cama, eu durmo no sofá. — Eu não queria que ela se sentisse muito pressionada. Ela pareceu confusa por um segundo antes de me questionar.— Espera... Então qual é o sentido de me pedir para dormir
ELISA— Você deveria ter me dito que tinha medo de altura quando eu pedi para você andar na montanha-russa comigo. Nossa Alessandro, me sinto mal agora. — Eu o repreendi enquanto dava tapinhas em suas costas gentilmente. Seu rosto parecia bastante pálido depois do passeio e ele quase vomitou seu café da manhã. Mas quem diria que o bilionário frio e sério teria medo de altura. — Vamos, vamos descansar um pouco. — Apontei para um banco que estava a alguns passos de nós e o guiei até lá. Ele fechou os olhos logo depois de se sentar antes de murmurar.— Isso é tão embaraçoso, nossa. Agora me sinto como uma criança. — Eu ri, eu realmente gosto desse lado dele quando ele fica todo envergonhado e irritado. Alessandro se virou para mim e estava prestes a se levantar quando eu o parei.— Aonde você vai? Você ainda não parece bem. —!Ele apenas revirou os olhos.— Eu me sinto ótimo agora, então podemos dar outra volta, desde que não seja aquela montanha-russa maluca. Talvez possamos ir em algo
ALESSANDROEliza foi levada para a UTI logo após a cirurgia. O médico responsável me disse que a cirurgia correu bem, mas que tudo dependia da vontade da Eliza de acordar, porque o trauma na cabeça causou um impacto bem grande nela. Eu só conseguia rezar em silêncio.Meus pais correram para cá no momento em que ouviram a notícia, e minha mãe desabou no momento em que viu a Eliza na cama. Meu pai a levou para fora por um tempo e, durante esse momento, Raul entrou no quarto. Ele deu uma tapinha em meu ombro e me garantiu que tudo ficaria bem e que ela acordaria em breve.Já faz uma semana desde que aconteceu o acidente, e Eliza não mostrou nenhum sinal de melhora. Trouxe todo o meu trabalho para o hospital porque não queria sair do lado dela nem por um segundo. A enfermeira me disse para massagear seus membros pelo menos uma vez por dia.Virou uma rotina diária para mim contar a ela como foi meu dia, mas tudo o que recebia em troca era silêncio. Meus pais nos visitaram todos os dias par
ELIZAEu podia ouvir vagamente um som ao redor e não tinha ideia de onde estava. Houve tantas vezes em que tentei abrir meus olhos, mas falhei. Quando os abri, tudo o que pude ver foi um teto branco. Então, memórias do acidente de carro voltaram à minha mente. Merda, onde o Alessandro está? Preciso encontrá-lo.Tentei sair da cama, mas meus membros protestaram tanto de dor que quase xinguei em voz alta. A porta se abriu, revelando Alessandro parado na porta, parecendo atordoado ao me ver. Ele correu rapidamente para mim e me deu um abraço apertado. Colocou a cabeça na curva do meu pescoço e sussurrou.— Graças a Deus você acordou, senti tanto sua falta.Não respondi, apenas o abracei de volta com mais força.Depois de um check-up completo do corpo inteiro, conforme solicitado pelo Alessandro, eu fiquei muito cansada devido a toda a lesão e à extração de sangue. Ele finalmente conseguiu relaxar depois de tudo, e ficou feliz em ver que ele finalmente ficou tranquilo depois de todo o cao
ALESSANDRO A felicidade em mim não podia ser descrita em palavras quando vi que Eliza estava acordada. Nunca na minha vida fiquei tão assustado e preocupado. Nem mesmo quando comecei meu próprio negócio e ele enfrentou problemas financeiros. Dessa vez foi diferente, o medo de perder alguém que eu amo estava me consumindo. Havia tantas coisas que deveríamos fazer juntos, e eu nem consegui dizer a ela o quanto a amo.Quando finalmente chegamos em casa, percebi que ela também sentia falta e aqueceu meu coração saber que ela considerava este lugar seu lar. Nosso lar. Fui até a cozinha e servi um copo de água para cada um de nós.— Por que você não vai descansar? Não quero que você fique cansada demais e acabou de ter alta.Ela franziu a testa para mim.— Se eu vou descansar, então você vem comigo também. Eu sei que você não tem dormido bem esse tempo todo. Suas olheiras deixam claro que está quase caindo no chão.Eu ri do comentário dela antes que ela puxasse minhas mangas e me arrastass
ELIZAJá faz um ano que nos casamos e nunca nos esqueceremos de dizer “eu te amo” um para o outro.Alessandro me lembrou do jantar que teremos hoje à noite e eu estou parada bem na frente do meu guarda-roupa, frustrada por não ter nada para vestir. Juro que esse é o problema de toda garota, encarar um armário cheio de roupas e ainda assim poder dizer que não tem nada para vestir. Eu simplesmente não consegui escolher um vestido que combinasse.Depois de ficar procurando por uns 45 minutos, finalmente encontrei um vestido que era do meu agrado. Era um vestido azul ombro a ombro, um pouco abaixo do joelho.Alessandro tinha mandado um carro para me buscar por volta das 19h, e cheguei a um restaurante chique em cerca de 30 minutos. O tipo de restaurante que parecia custar a alguém pelo menos alguns milhares, mesmo se você pedisse apenas um copo de suco. Mas é do Alessandro que estamos falando aqui, ele é tão rico que poderia usar dinheiro para limpar a bunda.Havia um garçom parado do lad