Quando Bruno recebeu a ligação dos guarda-costas, ele estava no Hotel Internacional da Cidade G, discutindo negócios com um cliente.Ao ouvir os guarda-costas dizerem que Aurora tinha ido à farmácia comprar vários testes de gravidez, Bruno apertou a mão que segurava o celular. Ele ainda estava calmo, mas sua voz era baixa e profunda:- Entendi.Depois de desligar o telefone, Bruno imediatamente ligou para Rivaldo.- Diga, Bruno.- Rivaldo, onde você está agora?- No escritório, fazendo horas extras.Bruno estava trabalhando intensamente ultimamente, e todos os seus subordinados estavam exaustos.Rivaldo, como vice-presidente do Grupo Alves, também não estava tendo um tempo fácil. Depois do jantar, ele ainda tinha que fazer horas extras.- Venha para o hotel agora. Estou discutindo assuntos de cooperação com o Presidente Ian. Já tivemos várias reuniões a respeito, você sabe disso.- Certo.Rivaldo não ousou perguntar ao Bruno para onde ele teria que ir repentinamente. Se Bruno o chamou
- Você também não precisa se sentir pressionada. Às vezes, pressão em excesso pode afetar também. De qualquer forma, deixe as coisas acontecerem naturalmente. Se passarem dois ou três anos e ainda não tiverem engravidado, é hora de fazer uma investigação para descobrir a causa.Alguns casais passavam vários anos sem engravidar, faziam exames e não encontravam nenhum problema, e depois se divorciavam. O homem se casava novamente, a mulher se casava novamente e ambos conseguiam ter filhos em suas novas famílias.- Talvez seja porque estávamos sempre no período seguro. - Aurora só podia especular dessa forma.Madalena queria dizer que o período seguro nem sempre era seguro.Ela sentia que era uma questão de destino e que ainda não era a hora certa para eles ter filhos.Certamente o corpo de Bruno não tinha problemas, Aurora também parecia saudável, porque Madalena a criou e conhecia bem o ciclo menstrual dela. Se houvesse algo anormal, ela teria levado Aurora ao médico imediatamente.Além
- Vamos entrar. - Madalena se afastou e deixou Bruno entrar.Bruno entrou carregando as sacolas e viu sua amada esposa assistindo TV. Ele se aproximou, colocou as sacolas na mesa de centro e se sentou ao lado de Aurora.- Bruno, pegue o que você quiser comer ou beber. Se sirva à vontade. - Madalena disse antes de voltar para o quarto dela.Deixando o jovem casal sozinho.- O que você comprou? - Aurora colocou o controle remoto de lado e perguntou, pegando a sacola e abrindo. Depois de olhar, ela ficou em silêncio.Ele estava observando cada movimento dela e, antes mesmo de ter certeza, comprou leite em pó para gestantes para ela. Ainda bem que ele não trouxe um caminhão cheio de suplementos.Talvez ele estivesse com pressa e não pensou em comprar suplementos para ela.- No momento, ainda não preciso disso. Leve de volta para a loja, eles aceitam devoluções. - Aurora sugeriu.No entanto, Bruno respondeu:- Já verifiquei a data de validade, desde que sejam consumidos dentro do prazo, não
Em seguida, Vasco entregou o pacote de comida para Aurora e disse baixinho:- O Sr. Alves tem trabalhado muito duro ultimamente, negligenciando as refeições. Sempre que levo comida para ele, ele acaba esquecendo de comer.Aurora pegou a comida e respondeu:- Entendi, vou lembrá-lo.Vasco ficou muito grato.Após fechar a porta, Aurora respirou fundo algumas vezes, reprimindo a preocupação e a raiva, e entrou na cozinha. Lá, ela viu Bruno apoiado no balcão, com uma mão pressionando o estômago, parecendo bem desconfortável.- Está com dor no estômago? - Uma voz furiosa ressoou.Sem precisar se virar, ele sabia que era sua esposa.Bruno imediatamente se endireitou, mas a dor intensa em seu estômago fez com que seu rosto mudasse de cor.Ao ver isso, Aurora sentiu uma dor intensa em seu coração. Ela se aproximou dele, o ajudou a sair e o fez sentar no sofá, perguntando:- É dor de estômago?- Aurora, eu... Eu aguento, talvez seja fome, eu... Só esqueci de comer. - Bruno respondeu, encarando
- Mana, vou levar o Bruno de volta. - Aurora disse em direção ao quarto da irmã, sem mencionar que estava levando Bruno para o hospital devido ao desconforto estomacal.- Ok, tenha cuidado no caminho. - Madalena respondeu de dentro do quarto, sem sair.Ela pensou que finalmente o casal estava um pouco melhor.O grupo de guarda-costas esperava lá embaixo e, ao ver que o Sr. Alves estava sendo levado pela Sra. Alves, todos ficaram surpresos. No entanto, logo perceberam que algo estava errado, o Sr. Alves parecia não estar se sentindo bem.- Sr. Alves. - Vasco e os outros se aproximaram, perguntando preocupados. - Sra. Alves, o que aconteceu com o Sr. Alves?Aurora destravou o carro e disse ao Bruno:- Bruno, entre no carro primeiro. – Em seguida, ela se virou para o Vasco. - Vasco, ajude o Sr. Alves, ele está com dor de estômago.Vasco assentiu e rapidamente ajudou Bruno a entrar no carro, mas não pôde deixar de reclamar com Aurora:- O Sr. Alves não está comendo no horário das refeições
Alguns momentos depois, uma caneca enorme com o remédio fitoterápico, exalando o amargor característico, foi colocada na frente de Bruno.- Anda, se levante e beba o remédio. - Ordenou Aurora com o rosto sério.Um certo Alves, com o rosto abatido, se sentou e olhou para a caneca de remédio. Ele engoliu em seco e perguntou cautelosamente:- Aurora, você pode me preparar algumas balas?- O que você acha?Com a esposa o encarando, um certo Alves não ousou dizer mais nada. Ele pegou a caneca de remédio, sentiu o amargor e teve vontade de vomitar.- Aurora, ainda está muito quente. Vou beber mais tarde.- Como quiser. - Aurora se sentou na poltrona individual, se acomodou no encosto e pegou o celular, enviando uma mensagem de voz para a irmã. - Mana, tranque a porta. Não vou voltar para casa esta noite.Ao ouvir isso, os olhos de Bruno se iluminaram. Um leve sorriso se formou em seu rosto. Apesar da dor de estômago e de ter que beber uma caneca grande de remédio fitoterápico amargo, pelo me
Após morder com força três vezes, enquanto ele estava sentindo dor, ela se esforçou para se soltar do seu braço de ferro, se levantou e trouxe a caneca de remédio fitoterápico até ele, entregando a ele com uma expressão ameaçadora e ordenando:- Tome o remédio!Bruno estava com os lábios doloridos e o rosto machucado por suas mordidas, além de ter que beber uma grande caneca de remédio fitoterápico. Enquanto olhava para ela com seus olhos negros, ele pegou a caneca de remédio.- Não tente me comover com essa cara de cachorrinho pidão, eu não vou me deixar levar. - Disse Aurora com firmeza.Bruno deu um sorriso discreto, ela era durona por fora, mas mole por dentro.Enquanto a observava, ele bebia o remédio. O remédio era muito amargo, mas com ela o encarando enquanto bebia, ele sentia que não era amargo de jeito nenhum, tinha até um sabor doce.Logo, ele terminou de beber toda a caneca.Depois de terminar o remédio, Aurora pegou a caneca das mãos dele e foi para a cozinha lavá-la.Assi
O café da manhã dela foi preparado de propósito, com uma variedade de alimentos deliciosos para deixá-lo com água na boca.- Esta noite vou acompanhar a tia Fernanda em uma festa, não vou jantar com você. Se você não quiser comer no hotel, vou preparar o jantar lá na loja, é só mandar o Vasco ir buscar. - Enquanto Aurora desfrutava de seu café da manhã rico e nutritivo, ela dava instruções ao homem em frente a ela.- Quer que eu vá com você? Em qual família é a festa que vocês vão participar?- Não precisa me acompanhar, a tia Fernanda vai me levar junto com Letícia. Em qual família? Eu esqueci, são muitos convites, não consigo lembrar de todos.Bruno respondeu com um pouco de desapontamento:- Se você está indo com sua tia Fernanda e prima, então fico tranquilo. Então, vou continuar trabalhando e peço ao Vasco para me trazer a comida.Agora que sua esposa concordou em fazer comida para ele, ele não precisaria comer no hotel.- Você pode trabalhar até tarde, mas não muito tarde. Estare