Em seguida, Vasco entregou o pacote de comida para Aurora e disse baixinho:- O Sr. Alves tem trabalhado muito duro ultimamente, negligenciando as refeições. Sempre que levo comida para ele, ele acaba esquecendo de comer.Aurora pegou a comida e respondeu:- Entendi, vou lembrá-lo.Vasco ficou muito grato.Após fechar a porta, Aurora respirou fundo algumas vezes, reprimindo a preocupação e a raiva, e entrou na cozinha. Lá, ela viu Bruno apoiado no balcão, com uma mão pressionando o estômago, parecendo bem desconfortável.- Está com dor no estômago? - Uma voz furiosa ressoou.Sem precisar se virar, ele sabia que era sua esposa.Bruno imediatamente se endireitou, mas a dor intensa em seu estômago fez com que seu rosto mudasse de cor.Ao ver isso, Aurora sentiu uma dor intensa em seu coração. Ela se aproximou dele, o ajudou a sair e o fez sentar no sofá, perguntando:- É dor de estômago?- Aurora, eu... Eu aguento, talvez seja fome, eu... Só esqueci de comer. - Bruno respondeu, encarando
- Mana, vou levar o Bruno de volta. - Aurora disse em direção ao quarto da irmã, sem mencionar que estava levando Bruno para o hospital devido ao desconforto estomacal.- Ok, tenha cuidado no caminho. - Madalena respondeu de dentro do quarto, sem sair.Ela pensou que finalmente o casal estava um pouco melhor.O grupo de guarda-costas esperava lá embaixo e, ao ver que o Sr. Alves estava sendo levado pela Sra. Alves, todos ficaram surpresos. No entanto, logo perceberam que algo estava errado, o Sr. Alves parecia não estar se sentindo bem.- Sr. Alves. - Vasco e os outros se aproximaram, perguntando preocupados. - Sra. Alves, o que aconteceu com o Sr. Alves?Aurora destravou o carro e disse ao Bruno:- Bruno, entre no carro primeiro. – Em seguida, ela se virou para o Vasco. - Vasco, ajude o Sr. Alves, ele está com dor de estômago.Vasco assentiu e rapidamente ajudou Bruno a entrar no carro, mas não pôde deixar de reclamar com Aurora:- O Sr. Alves não está comendo no horário das refeições
Alguns momentos depois, uma caneca enorme com o remédio fitoterápico, exalando o amargor característico, foi colocada na frente de Bruno.- Anda, se levante e beba o remédio. - Ordenou Aurora com o rosto sério.Um certo Alves, com o rosto abatido, se sentou e olhou para a caneca de remédio. Ele engoliu em seco e perguntou cautelosamente:- Aurora, você pode me preparar algumas balas?- O que você acha?Com a esposa o encarando, um certo Alves não ousou dizer mais nada. Ele pegou a caneca de remédio, sentiu o amargor e teve vontade de vomitar.- Aurora, ainda está muito quente. Vou beber mais tarde.- Como quiser. - Aurora se sentou na poltrona individual, se acomodou no encosto e pegou o celular, enviando uma mensagem de voz para a irmã. - Mana, tranque a porta. Não vou voltar para casa esta noite.Ao ouvir isso, os olhos de Bruno se iluminaram. Um leve sorriso se formou em seu rosto. Apesar da dor de estômago e de ter que beber uma caneca grande de remédio fitoterápico amargo, pelo me
Após morder com força três vezes, enquanto ele estava sentindo dor, ela se esforçou para se soltar do seu braço de ferro, se levantou e trouxe a caneca de remédio fitoterápico até ele, entregando a ele com uma expressão ameaçadora e ordenando:- Tome o remédio!Bruno estava com os lábios doloridos e o rosto machucado por suas mordidas, além de ter que beber uma grande caneca de remédio fitoterápico. Enquanto olhava para ela com seus olhos negros, ele pegou a caneca de remédio.- Não tente me comover com essa cara de cachorrinho pidão, eu não vou me deixar levar. - Disse Aurora com firmeza.Bruno deu um sorriso discreto, ela era durona por fora, mas mole por dentro.Enquanto a observava, ele bebia o remédio. O remédio era muito amargo, mas com ela o encarando enquanto bebia, ele sentia que não era amargo de jeito nenhum, tinha até um sabor doce.Logo, ele terminou de beber toda a caneca.Depois de terminar o remédio, Aurora pegou a caneca das mãos dele e foi para a cozinha lavá-la.Assi
O café da manhã dela foi preparado de propósito, com uma variedade de alimentos deliciosos para deixá-lo com água na boca.- Esta noite vou acompanhar a tia Fernanda em uma festa, não vou jantar com você. Se você não quiser comer no hotel, vou preparar o jantar lá na loja, é só mandar o Vasco ir buscar. - Enquanto Aurora desfrutava de seu café da manhã rico e nutritivo, ela dava instruções ao homem em frente a ela.- Quer que eu vá com você? Em qual família é a festa que vocês vão participar?- Não precisa me acompanhar, a tia Fernanda vai me levar junto com Letícia. Em qual família? Eu esqueci, são muitos convites, não consigo lembrar de todos.Bruno respondeu com um pouco de desapontamento:- Se você está indo com sua tia Fernanda e prima, então fico tranquilo. Então, vou continuar trabalhando e peço ao Vasco para me trazer a comida.Agora que sua esposa concordou em fazer comida para ele, ele não precisaria comer no hotel.- Você pode trabalhar até tarde, mas não muito tarde. Estare
- Eles não sabem qual carro estou usando, mas interceptaram o carro da sua sogra uma vez e o da irmã dela duas vezes. - Vendo a expressão sombria de Aurora, a senhora idosa a consolou. - Sabemos que tipo de pessoas são. Agora eles estão usando a desculpa do dote, mas na verdade querem que a gente fique irritada contigo e não te deixemos ter uma vida boa na nossa família. Conseguimos perceber essas intenções, Aurora, fique tranquila, eles não conseguiram nada. Quando eles interceptaram o carro da sua sogra, ela ligou diretamente para a polícia, dizendo que estava sendo assaltada.A velhinha lambeu os lábios secos e continuou:- Seu avô foi o mais descarado, fingiu que tinha sido atropelado e se jogou no chão, mas ele não sabia que a estrada que usamos era cheia de câmeras de vigilância. Quando a polícia chegou e verificou as câmeras, descobriram que ele mesmo se jogou no chão, então ele foi repreendido e obrigado pelos filhos e netos a sair. O mais revoltante foi que eles trouxeram jorn
Devido a Aurora e Bruno morarem separados, dona Izete voltou a limpar o Condomínio Rosa diariamente, regando as flores da varanda, mas não morava mais lá. Ela voltou para sua casa original, a mansão de Bruno no topo da colina.O mordomo Nuno, que voltou de licença, providenciou um carro para dona Izete, facilitando sua locomoção.- Sra. Alves. - Dona Izete acabou de limpar o chão e cumprimentou respeitosamente Aurora.- Dona Izete, você ainda pode me chamar de Sra. Aurora, como antes, não precisa ser Sra. Alves pra cá, Sra. Alves pra lá. Soa estranho para mim.Ela não mantinha uma atitude formal de Sra. Alves na frente de dona Izete.Dona Izete não se atrevia, ela disse:- Não, não. O Sr. Alves disse que iria deduzir meu bônus. Se a senhora ouvir Sra. Alves todos os dias, vai acabar se acostumando.Aurora ficou sem saber o que dizer.Bruno realmente sabia como ameaçar as pessoas.Ela entrou na loja e Stella a viu entrando, olhando ela de cima a baixo.- O que é, não me reconhece mais?
Aurora sorriu e disse:- Acho que eu e dona Izete já somos suficientes.A loja alugada por sua irmã não era muito grande, e já havia muitas pessoas ajudando, além dos clientes que viriam para o café da manhã. Ficaria lotada.Enquanto as duas conversavam, três pessoas entraram.Na verdade, eram três homens.Um deles era Ronaldo, o primo mais novo de Aurora. No ano passado, ele tentou ensinar uma lição na Aurora, bloqueando seu carro no meio da noite, mas acabou sendo levado para a delegacia por Aurora.Após ser detido por quinze dias e ser liberado, Ronaldo não se arrependeu e passou a nutrir um ódio fervoroso por Aurora.Ele abandonou os estudos e se recusou a voltar para a escola. Seus pais o mimavam e achavam que suas notas não eram boas o suficiente para entrar em uma boa universidade, então eles o deixaram fazer o que quisesse em relação aos estudos.Em casa, Ronaldo passava o tempo todo jogando videogame e não fazia nada de produtivo.Quando o Sr. Garcia veio causar problemas na l