A velocidade do carro era lenta, mas logo eles chegaram ao apartamento alugado de Madalena.Quando Madalena alugou o apartamento, ela não queria ficar longe da irmã, então escolheu um lugar que não ficava muito distante do Condomínio Rosa.Bruno estacionou o carro.- Cheguei. - Disse Aurora enquanto abria a porta do carro, se despedindo de Bruno e saindo do veículo.- Eu te acompanho até lá em cima.- Não precisa, você pode ir. Dirija com cuidado e descanse bem em casa amanhã, você não está com uma cara muito boa.Bruno a olhou intensamente com seus olhos negros e perguntou em um tom baixo e rouco:- Aurora, você ainda se preocupa comigo, não é?Ele queria segurar a mão dela, mas ela se virou e entrou no prédio.Bruno ficou parado na entrada, observando enquanto ela subia as escadas. No final, ele não a acompanhou.Ele também tinha sua dignidade. Por ela, ele abaixou a cabeça várias vezes, mas ela o rejeitou uma vez após a outra...Após um bom tempo, Bruno voltou para o carro e ligou p
Depois de derrubar as garrafas e copos da mesa, Bruno se debruçou sobre a mesa e murmurou:- Aurora, Aurora... Eu não sou dependente de você...No início, Paulo e João não conseguiram entender o que ele estava dizendo.Ele repetia suas palavras baixinho, e foi só quando Paulo se aproximou de sua boca que conseguiu ouvir claramente:- Aurora, eu não sou dependente de você.Ao ver a expressão estranha de Paulo, João perguntou com curiosidade:- O que ele está dizendo?Paulo se endireitou e olhou para o embriagado Bruno, dizendo a João:- Desde que Bruno se casou às pressas, ele já ficou bêbado algumas vezes por causa de Aurora.No início, quando Bruno e Aurora assinaram o acordo, a atitude despreocupada de Aurora o deixou frustrado. Naquela ocasião, ele saiu para beber com dois amigos e acabou ficando bêbado. Foi Vasco quem o levou para casa, e foi nessa mesma ocasião que Vasco apareceu abertamente na frente de Aurora como motorista.- E ele ainda diz que não é dependente de Aurora, ah t
- Eu vou levá-lo para a Aurora, ela vai cuidar dele. - Paulo disse, pensando em ajudar seu amigo.Mas João alertou:- Bruno está bêbado agora, falando besteiras. Se a Aurora ouvir o que ele disse, será ainda pior.Paulo respondeu:- É verdade... Então, vamos levá-lo de volta para a Villa.João concordou com a cabeça.Os três saíram do bar. João ajudou Bruno a entrar no carro de Paulo e, depois de dar algumas instruções, observou enquanto Paulo levava Bruno embora antes de ligar para um motorista para buscá-lo.No caminho de volta para a Villa, Bruno ocasionalmente murmurava algumas palavras. Às vezes, ele gritava: “Aurora, eu te amo, não me deixe”. Em outros momentos, ele gritava: “O que mais você quer de mim? Deixe eu te dizer, não sou dependente de você”.De qualquer forma, ele repetia as mesmas frases.Era uma batalha entre o amor e o seu orgulho, às vezes o amor prevalecia, outras vezes o orgulho.Mais de uma hora depois, o carro de Paulo chegou a Villa.Ele já havia ligado para Er
E o que aconteceu com Bruno depois disso?Bruno estava sonhando enquanto dormia embriagado.No sonho, ele estava discutindo intensamente com Aurora, gritando:“- Aurora, eu não sou dependente de você, posso te substituir a qualquer momento! Não seja ingrata diante das minhas bondades!”Aurora olhava friamente para ele no sonho e se virava para sair.“- Aurora! Você não pode me deixar! Você é minha! Eu não posso viver sem você!”Seu instinto o fez segurar ela e impedi-la de ir embora. Ele a puxou de volta, a abraçando com força, e depois abaixou a cabeça para beijá-la intensamente, pensando em ter mais momentos apaixonados com ela na cama...Houve um som de algo caindo na água.Enquanto Bruno estava intensamente envolvido com Aurora no sonho, ele se virou de repente e caiu da espreguiçadeira, mergulhando na piscina.A água gelada o engoliu instantaneamente.Seu sonho se despedaçou, e o fogo ardente que havia acendido também se apagou no momento em que ele caiu na piscina.Jesus!Que fri
O rosto de Bruno estava tão sombrio que não podia ser descrito.No entanto, ele não se atreveu a se aproximar novamente, com medo de levar uma surra da avó com a bengala. Ele ainda se lembrava das palavras irônicas que ela havia dito segundo atrás, e disse friamente:- Vovó, eu nunca disse que posso muito bem viver sem a Aurora.Como ele poderia ter dito algo assim? Ele era completamente dependente da Aurora! Ele não queria mais ninguém além dela!- Você tem certeza de que não disse? - Perguntou a avó.Bruno ficou momentaneamente sem palavras. Depois de um tempo, ele disse:- No sonho, eu acho que disse... Como a vovó sabe?Então ele não estava sonhando?Ele realmente discutiu tão intensamente com Aurora a ponto de dizer aquelas palavras, e ainda planejava forçá-la a ter momentos apaixonados com ele na cama?- Vovó, eu... Eu bebi um pouco. O que eu fiz com a Aurora depois de ficar bêbado? – Bruno perguntou com cautela.Ele temia o pior, se tivesse abusado de Aurora à força enquanto est
Isso significava que se ela não se encaixasse no círculo dele, eles iriam se divorciar e serem livres um do outro.O casamento realmente precisava ser entre pessoas de mesma classe social?Ele e sua família nunca desprezaram ela, então por que ela se submetia a tanta pressão e se importava com o que os outros diziam sobre ela?Ele disse que não havia diferenças entre eles, então não havia diferenças!Ele era quem decidia as coisas!- Se você não se lembra, então nada aconteceu. Ah, mas tem uma coisa que você disse a noite toda, “Aurora, eu não sou dependente de você... Aurora, posso muito bem viver sem você”. Você disse isso do fundo do coração? Quando amanhecer, vá dizer isso para a Aurora, não adianta gritar isso na nossa frente.Bruno abaixou o rosto bonito e disse amargamente:- Vovó, a Aurora disse muitas coisas para mim. Ela disse que não quer ser meu canário de estimação, ela quer ser uma mulher que caminha ao meu lado, que quer ter assuntos em comum conosco. Mas nós temos assun
Ao ver Paulo, os dois cães pararam de latir e abanaram o rabo para ele.Paulo costumava vir com frequência, fingindo procurar Roberto. Ele não sabia que a Sra. Iara pensava que ele estava interessado em Roberto, mas ele se tornou amigo dos dois cães.Roberto saiu para abrir a porta, perguntando:- Você não veio me procurar, né?Paulo sorriu:- Eu vim procurar sua irmã, não você.Roberto também riu:- Descobri apenas ontem que minha mãe pensava que você gostava de mim, ri pacas!- Eu também não esperava que a tia pensasse assim.- Quem mandou você dizer que veio me procurar sempre que vinha? Minha irmã ainda está se trocando lá em cima. Ela diz que não se importa se você vem ou não, mas na verdade, está escolhendo roupas no closet desde que acordou. Mulheres, elas são assim, não têm coerência entre o que falam e o que sentem.Paulo o repreendeu:- Não fale mal da sua irmã na minha frente.Roberto revirou os olhos e disse:- Já estão do mesmo lado tão rapidamente?- Roberto, o Paulo cheg
Paulo sorriu e disse:- Fique tranquila, tia, com certeza vou me esforçar!- Ouvi dizer que sua família é especialista em fofocas? - Perguntou o Sr. Willis.Paulo respondeu:- É... Bem especialista mesmo. Tio também gosta de fofocas?O Sr. Willis respondeu seriamente:- Já estou velho, para que vou fofocar? Mas, quando estiver entediado, você pode me contar, eu não vou contar para ninguém.Sra. Iara interrompeu o marido, dizendo:- Stella é exatamente como ele.Stella era animada, gostava de saber de fofocas, seguindo o temperamento do pai.E Paulo também era assim.Realmente, eles combinavam.Stella temia que, se não estivesse presente, seus pais falassem coisas embaraçosas sobre ela na frente de Paulo, por isso escolheu rapidamente uma roupa que não conseguiu decidir desde a manhã inteira.Apressadamente, ela trocou de roupa, pegou o celular e correu para descer as escadas.- Irmã, preste atenção na sua postura, o Paulo está lá embaixo. - Roberto lembrou sua irmã para não correr, par