- Por que você de repente está pensando em ganhar dinheiro? Está precisando de dinheiro agora?- Eu tenho apenas alguns milhões de economia. Não estou precisando de dinheiro, mas também não me tornei uma mulher rica. Letícia me disse muitas coisas, são problemas reais que estão diante de mim e do Bruno, e eu preciso considerar cuidadosamente.Stella perguntou:- Você não está mais com raiva dele?- Não importa se estou com raiva ou não, o futuro entre nós dois ainda precisa ser considerado. - Suspirou Aurora. - Eu só queria me casar com um homem comum, como acabei caindo em uma grande armadilha? E mesmo que eu tente pedir o divórcio, o Bruno não vai concordar, não vou conseguir me separar.- Se você ousar pedir o divórcio, ele vai te trancar em casa pelo resto da vida.- Não mencione as coisas irritantes que ele fez. - Aurora pegou um pedaço de melancia para comer. - Essa melancia está bem doce.- Fui eu quem escolhi, com certeza é bem doce. No começo, estávamos todos preocupados que,
Depois de ligar para Bruno, Aurora também avisou sua irmã e disse que ela voltaria para o Condomínio Rosa à noite para ter uma conversa séria com Bruno, então ela voltaria para o apartamento alugado da irmã mais tarde.Madalena respondeu:- Está bem, não importa o quão tarde, eu vou deixar a porta aberta para você.Após a ligação, Aurora não voltou imediatamente para a loja, mas caminhou sozinha ao longo da estrada em frente à escola, ao lado do rio.Com o vento frio soprando, sua mente gradualmente se acalmou.O mais importante diante dela e de Bruno não era se ela estava com raiva ou não, mas sim a diferença de realidade entre eles.Enquanto caminhava, Aurora percebeu que tinha percorrido um longo caminho e parou, se virou e começou a voltar.Ao se virar, ela viu Stella a seguindo de longe. Ela hesitou por um momento e depois se aproximou de sua amiga.- Eu não vou fazer besteira.Stella sorriu e disse:- Eu sei que você não vai se jogar no rio, só estava pensando que se você precisa
Aurora segurava um regador em sua mão direita e, ao virar a cabeça para olhar para ele, ergueu o regador com a mão direita, indicando que ela usaria a mão direita. A mão ferida era a esquerda.- É cansativo fazer tudo com uma mão. Eu já pedi para dona Izete cuidar bem dessas flores, não se preocupe. - Mesmo assim, Bruno pegou o regador das mãos dela e a levou até a cadeira de balanço, fazendo ela se sentar. - Você adora ficar aqui, balançando na cadeira de balanço. Vou buscar um casaco para você.- Não estou com frio.Como se não tivesse ouvido o que ela disse, Bruno trouxe um casaco para ela e insistiu para que o vestisse. Ela não queria, então ele colocou o casaco sobre as pernas dela, para que não sentisse frio enquanto estava sentada na cadeira de balanço.- Vou cozinhar agora. Se precisar de algo, me chame. Mas não deixe essa mão tocar na água de jeito nenhum.Depois de repetir as instruções várias vezes, Bruno voltou para a cozinha para preparar o jantar para o casal.Aurora fico
Aurora começou a falar:- Quando descobri que você estava me enganando, fiquei extremamente furiosa... Deixe pra lá, não vamos falar sobre isso agora. Olha só para você, parece que seus cabelos vão ficar em pé. Mal acalmei minha raiva, mal consegui me acalmar, e já tem pessoas se oferecendo para interceder por você, para falar por você, uma atrás da outra.Mesmo os amigos próximos dela, que estavam do lado dela, também estavam falando por ele.- Aurora, você tem o direito de ficar com raiva. Eu estava errado, não deveria ter escondido isso de você por tanto tempo, não tive coragem de ser honesto pessoalmente com você, e acabei escolhendo outras maneiras de fazer você descobrir... Uma péssima estratégia do maldito Walter Tavares!(Walter: Quem mandou você me pedir conselhos?)Depois de um breve silêncio, Aurora disse:- No fim das contas, essa questão se resume à falta de confiança que você tem em mim.- Aurora, eu admito que antes eu não confiava em você, desconfiava de você, achava qu
Aurora disse:- Bruno, o que eu quero dizer é que você me dê um pouco de tempo. Vou tentar me encaixar no seu mundo, mas se eu não conseguir, não vou me forçar, e você também não deve me forçar. Um casamento desigual não dura muito tempo. Agora, você se apaixonou por mim há pouco tempo, é justamente quando os sentimentos são mais intensos. Tenho certeza de que você acredita que pode aceitar tudo em mim, não importa qual seja a minha identidade. Mas com o tempo, você vai perceber que eu não posso te ajudar em nada, não teremos assuntos em comum. Você vai falar sobre finanças, ações, investimentos, e não vou conseguir entender nada. Quando você me levar para sair com seus amigos, as esposas deles conseguem conversar animadamente com vocês sobre tudo, e o que eu poderia dizer? Perguntar o que eles comeram hoje? Que sopa eles tomaram?Aurora suspirou, continuando:- E então, você vai achar que eu te envergonho, que não sou tão boa quanto as esposas dos seus amigos, porque eles são do mesmo
Aurora também reconhecia que os membros da família do marido eram muito bons e tinha uma ótima educação, mas sua sogra não estava satisfeita com ela. Sim, ela tinha percebido isso.Até agora, elas passaram pouco tempo juntas, e ainda não tiveram conflitos. Mas no futuro, elas não teriam? Talvez acabassem na mesma relação que a tia Fernanda teve na família Junqueira quando era jovem.O que ela queria era ser verdadeiramente reconhecida pela família do marido!- Bruno, vamos parar por aqui. Já está ficando tarde, você precisa descansar. Eu vou embora. - Aurora controlou sua raiva, não brigou com Bruno, pois não conseguiria convencê-lo. O que ela queria, ele não conseguia entender.Eles não estavam se entendendo e era inútil continuar falando.Aurora sentia essa sensação de impotência.Ela sentia que se continuassem discutindo, eles acabariam brigando intensamente, o que só pioraria o relacionamento do casal.Ela estava lá para resolver as coisas, não para brigar com ele.Bruno se levanto
A velocidade do carro era lenta, mas logo eles chegaram ao apartamento alugado de Madalena.Quando Madalena alugou o apartamento, ela não queria ficar longe da irmã, então escolheu um lugar que não ficava muito distante do Condomínio Rosa.Bruno estacionou o carro.- Cheguei. - Disse Aurora enquanto abria a porta do carro, se despedindo de Bruno e saindo do veículo.- Eu te acompanho até lá em cima.- Não precisa, você pode ir. Dirija com cuidado e descanse bem em casa amanhã, você não está com uma cara muito boa.Bruno a olhou intensamente com seus olhos negros e perguntou em um tom baixo e rouco:- Aurora, você ainda se preocupa comigo, não é?Ele queria segurar a mão dela, mas ela se virou e entrou no prédio.Bruno ficou parado na entrada, observando enquanto ela subia as escadas. No final, ele não a acompanhou.Ele também tinha sua dignidade. Por ela, ele abaixou a cabeça várias vezes, mas ela o rejeitou uma vez após a outra...Após um bom tempo, Bruno voltou para o carro e ligou p
Depois de derrubar as garrafas e copos da mesa, Bruno se debruçou sobre a mesa e murmurou:- Aurora, Aurora... Eu não sou dependente de você...No início, Paulo e João não conseguiram entender o que ele estava dizendo.Ele repetia suas palavras baixinho, e foi só quando Paulo se aproximou de sua boca que conseguiu ouvir claramente:- Aurora, eu não sou dependente de você.Ao ver a expressão estranha de Paulo, João perguntou com curiosidade:- O que ele está dizendo?Paulo se endireitou e olhou para o embriagado Bruno, dizendo a João:- Desde que Bruno se casou às pressas, ele já ficou bêbado algumas vezes por causa de Aurora.No início, quando Bruno e Aurora assinaram o acordo, a atitude despreocupada de Aurora o deixou frustrado. Naquela ocasião, ele saiu para beber com dois amigos e acabou ficando bêbado. Foi Vasco quem o levou para casa, e foi nessa mesma ocasião que Vasco apareceu abertamente na frente de Aurora como motorista.- E ele ainda diz que não é dependente de Aurora, ah t