Eram 22h30 quando Aurora voltou da casa alugada pela irmã para sua casa.Ao abrir a porta, a casa estava escura.A vovó não estava em casa?Ou já estava dormindo?Aurora entrou em casa, acendeu a luz, fechou a porta antes de trancá-la por dentro e, depois de pensar um pouco, abriu-a novamente e foi pegar os chinelos de Bruno, deixando-os na porta da casa.Isso faria as pessoas de fora acharem que havia um homem em sua casa.Seria um pouco mais seguro.- Srta. Aurora, a senhora voltou. - Dona Izete ouviu o alvoroço e saiu de seu quarto.Aurora pensou e lhe perguntou:- A vovó está dormindo?- A Sra. Erica voltou para casa, seu cunhado Rivaldo veio buscá-la. A Sra. Erica achou que a senhora não voltaria hoje e me pediu para te avisar sobre isso amanhã.Aurora ficou surpresa:- A vovó foi para casa?Dona Izete disse:- A Sra. Erica disse que veio morar aqui porque teve um desentendimento com seu sogro e, agora que os dois resolveram o conflito, ela voltou para morar com ele.Na verdade, I
Izete se apressou em falar em nome do Sr. Alves:- Srta. Aurora, eu não trabalho na sua família há muito tempo, mas ainda sou uma boa avaliadora de caráter. O Sr. Bruno não é o mesmo tipo de pessoa que o seu ex-cunhado, e o Sr. Bruno é muito responsável. Se ele se casou com a senhora, ele será responsável por você pelo resto da sua vida. Eu vejo que o Sr. Bruno também não sabe como flertar com as mulheres, também não gosta que as mulheres se aproximem dele. A senhora pode ver que ele, quando está lidando com a Srta. Stella, apenas se limita a acenar com a cabeça, raramente fala com ela. Um homem assim, embora muito bom e muito desejado, também é muito dedicado ao relacionamento. Srta. Aurora, você não pode se deixar afetar pelo casamento fracassado de sua irmã.Izete sorriu e continuou:- Ainda existe um amor maravilhoso, e existe felicidade no casamento. Nem todo mundo terá um casamento como o de sua irmã. Eu costumava trabalhar como babá para o irmão caçula do Sr. Bruno, trabalhei na
Aurora atendeu seu chamado.- Eu não sou uma bolsa de água quente! - Assim que Bruno abriu a boca, ele a corrigiu em voz baixa por tê-lo chamado assim.Aurora riu:- Estou com frio agora, então pensei em você, que é mais quente do que uma bolsa de água quente.A voz de Bruno era sombria:- Então significa que se você não tivesse sentido frio, nem teria se lembrado de mim?Aurora admitiu honestamente:- Se eu não estivesse com frio, provavelmente já teria dormido. Ah, e teria te enviado uma figurinha de “boa noite”.Bruno tinha um olhar sombrio no rosto.- Você já terminou seu trabalho? Se não terminou, você continua aí se ocupando, eu vou dormir. - Aurora estava prestes a desligar.- Aurora. - Bruno chamou em voz baixa. - Já saiu o resultado do seu exame com a Sra. Junqueira?- Os resultados já chegaram e a Sra. Junqueira é minha tia. Sou parente dela por sangue.O coração de Bruno sentiu um peso invisível, mas seu rosto não demonstrou e ele falou em um tom normal:- Parabéns por encon
Ele, por outro lado, estava se tornando cada vez mais viciado nela, afundando cada vez mais nesse mar de amor.Naquele momento, o celular de Bruno tocou novamente.Ele pensou que fosse a Aurora, mas quando olhou para a tela, viu que era o João.- João? - Bruno se recostou em sua cadeira giratória preta e perguntou levemente. - Está me ligando tão tarde, o que houve?- Tenho algo importante para te contar! Você sabia que sua esposa de casamento relâmpago tem uma tia? E ainda é a Sra. Junqueira! Acontece que a irmã que a Sra. Junqueira estava procurando era a sua sogra, cara!João não era como Paulo, que era fofoqueiro, amante de novelas e gostava de ver a desgraça alheia.Ele apenas achou que era algo que deveria contar ao seu melhor amigo.- O Grupo Junqueira e seu Grupo Alves sempre se desentenderam, e você nunca aparece onde o Pedro estiver. Vocês dois têm uma relação gelada como essa... Espera um pouco, me lembrei de uma coisa. - João disse como um reflexo bem tardio. - Você jantou
- Bruno, a Aurora não te contou, provavelmente porque não queria que você se preocupasse. - João sentiu que tinha feito algo muito indevido e se apressou em explicar.Bruno, no entanto, desligou o telefone.João murmurou para si mesmo:- Merda, se eu causar a briga do casal, como vou fazer para ajuda-los a se reconciliarem?Bruno era uma pessoa que, uma vez que se importasse com alguém, exigiria que a outra pessoa o colocasse em primeiro lugar. Enfim, ele era mandão, dominador e possessivo demais.Esse tipo de domínio dele, às vezes, fazia com que as pessoas sentissem que ele se importava com elas e, às vezes, fazia com que elas se sentissem sufocadas e sem fôlego.O pior era que Bruno nunca se sentia culpado, como no caso de Aurora. Ele se sentiu apaixonado por Aurora e estava mais do que disposto a ajudá-la em tudo, mas Aurora era independente demais para lhe contar tudo e deixá-lo ajudar, e ele tinha a sensação de que Aurora não confiava nele e não o via como família.João ligou par
Aurora testemunhou o relacionamento da sua irmã mais velha com Daulo, desde o momento em que se conheceram, passando por se conhecerem melhor, se apaixonarem e, finalmente, terminarem em um divórcio bem desagradável. Ela percebeu que não se devia depender dos outros, mesmo que fosse o parceiro ao seu lado na cama.Porque o companheiro de cama poderia facilmente se tornar o companheiro de cama de outra pessoa a qualquer momento.- Você está dizendo que eu sou muito mesquinho? - A voz de Bruno era baixa e fria, como a neve do inverno.Era porque ele se importava com ela que queria saber tudo sobre ela.Ela não tinha tomado a iniciativa de lhe contar e o chamou de mesquinho, ainda disse que ele se irritava com coisas pequenas.Isso era uma coisa pequena? Até um homem alienado como João sabia disso, e ele só soube quando João lhe contou?Se João não lhe contasse e ele não perguntasse a ela, ela provavelmente nunca lhe contaria.Ele estava preocupado com ela e, em vez de se sentir tocada, e
Depois de alguns minutos, ela se levantou da cama e, após pensar um pouco, saiu da cama e começou a juntar seus pertences e levá-los para o quarto dela.Ela não dormiria mais no quarto dele, nem na cama dele!Assim que Aurora se irritava, voltava para seu quarto para dormir.Bruno, do outro lado, também continuava chateado.Ao receber uma mensagem de Aurora, ele a leu. Mas, em vez de responder, simplesmente a excluiu.Ele só tinha um pensamento, que Aurora o estava acusando de ser mesquinho e de não o tratar como parte da família.Colocando o celular na mesa, Bruno se levantou e andou de um lado para o outro no escritório, irritado.No fim, ele foi preparar uma xícara de café para si mesmo.Bebeu o café, forçou-se a se acalmar e depois se dedicou ao trabalho.Ele planejava virar a noite trabalhando.Aurora estava tão irritada no início que se revirava e não conseguia dormir. Depois de aguentar por mais ou menos uma hora, ela parou de ficar irritada, pois não era a primeira vez que ele
- Srta. Aurora, não precisa ter pressa, tome o café da manhã com calma. Sua irmã acabou de me ligar e disse que deixou o Michel na loja e a Srta. Stella já está na loja. Vamos direto para a loja daqui a pouco, não precisa perder tempo indo até o apartamento alugado dela.Aurora deu um suspiro de alívio enquanto caminhava até a mesa e se sentava.Dona Izete havia preparado vários pastéis fritos pequenos para ela hoje, com uma variedade de recheios e servido com vinagrete.Vinagrete...Aurora sacou o celular, tirou uma foto do pratinho de vinagrete e mandou para aquele mesquinho.Claro que um certo Alves não lhe respondeu.Aurora resmungou reclamações sobre ele bem baixo.- Srta. Aurora, são esses pastéis que não estão bons? - Dona Izete ouviu Aurora resmungar, achando que o pastel que ela havia feito manualmente não estava bom, e perguntou. - Que tipo de recheio de pastel a senhora gosta, me diga e eu faço para a senhora amanhã.- Dona Izete, eu não sou exigente, gosto de qualquer reche