Depois de alguns minutos, ela se levantou da cama e, após pensar um pouco, saiu da cama e começou a juntar seus pertences e levá-los para o quarto dela.Ela não dormiria mais no quarto dele, nem na cama dele!Assim que Aurora se irritava, voltava para seu quarto para dormir.Bruno, do outro lado, também continuava chateado.Ao receber uma mensagem de Aurora, ele a leu. Mas, em vez de responder, simplesmente a excluiu.Ele só tinha um pensamento, que Aurora o estava acusando de ser mesquinho e de não o tratar como parte da família.Colocando o celular na mesa, Bruno se levantou e andou de um lado para o outro no escritório, irritado.No fim, ele foi preparar uma xícara de café para si mesmo.Bebeu o café, forçou-se a se acalmar e depois se dedicou ao trabalho.Ele planejava virar a noite trabalhando.Aurora estava tão irritada no início que se revirava e não conseguia dormir. Depois de aguentar por mais ou menos uma hora, ela parou de ficar irritada, pois não era a primeira vez que ele
- Srta. Aurora, não precisa ter pressa, tome o café da manhã com calma. Sua irmã acabou de me ligar e disse que deixou o Michel na loja e a Srta. Stella já está na loja. Vamos direto para a loja daqui a pouco, não precisa perder tempo indo até o apartamento alugado dela.Aurora deu um suspiro de alívio enquanto caminhava até a mesa e se sentava.Dona Izete havia preparado vários pastéis fritos pequenos para ela hoje, com uma variedade de recheios e servido com vinagrete.Vinagrete...Aurora sacou o celular, tirou uma foto do pratinho de vinagrete e mandou para aquele mesquinho.Claro que um certo Alves não lhe respondeu.Aurora resmungou reclamações sobre ele bem baixo.- Srta. Aurora, são esses pastéis que não estão bons? - Dona Izete ouviu Aurora resmungar, achando que o pastel que ela havia feito manualmente não estava bom, e perguntou. - Que tipo de recheio de pastel a senhora gosta, me diga e eu faço para a senhora amanhã.- Dona Izete, eu não sou exigente, gosto de qualquer reche
- Isso prova que o Bruno ainda não me vê como parte de sua família e, se ele mesmo não consegue fazer isso, por que espera que eu o faça? Ele é simplesmente controlador e injusto, tudo tem que ser do jeito dele. Quando não é, ele fica com raiva e diz que não estou o tratando como família. Eu também fiquei com raiva e disse que ele é muito egocêntrico, que ele é mesquinho, aí ele desligou na minha cara. Mandei mensagem de novo e ele nem me responde, toda vez é assim. Quando ele fica com raiva, ele não responde as mensagens e não atende o telefone, fica lá agindo como uma mulherzinha ciumenta.Dona Izete não soube como responder.A Sra. Alves analisou corretamente, porque o Sr. Alves realmente era assim.Bruno foi criado como um sucessor desde muito jovem, e seus irmãos mais novos viviam em prol dele.Quando ele assumiu o comando do Grupo Alves, tanto a Sra. Erica quanto seus pais o liberaram e deixaram que ele se tornasse o verdadeiro líder da empresa, onde era ele quem tinha todos os d
Aurora, vendo que Dona Izete estava fazendo limpeza na casa, não pensou muito e saiu sozinha.Izete a acompanhou até a porta da casa e a viu entrar no elevador, antes de voltar para dentro e correr para pegar o celular para ligar para Bruno.De início, Bruno não atendeu.Izete o ligou três vezes, e ele ainda não atendeu.Izete não teve escolha a não ser enviar uma mensagem para ele que dizia:"Sr. Alves, a Sra. Alves tomou remédios."Então, menos de um minuto depois, Bruno tomou a iniciativa de ligar para Dona Izete.- Que tipo de remédios a Aurora tomou? - Bruno falou em uma voz baixa como de costume, sem muito calor, e Dona Izete o conhecia bem o suficiente para ouvir a tensão em suas palavras.- A Sra. Alves disse que ela não tinha dormido bem, estava com dor de cabeça e dor nos olhos, então tomou um comprimido de Tylenol.Bruno ficou em silêncio imediatamente.Que susto!Por que a Dona Izete não falou claramente logo de início?Ele achava que Aurora tinha tomado remédios para se su
Aurora chegou à loja bem a tempo de ver Paulo saindo pela porta.Ele estava virando a cabeça e acenando um adeus enquanto se afastava, e Aurora nem precisava perguntar para saber que ele estava se despedindo de Stella.Ao ver Aurora, Paulo a cumprimentou educadamente.Aurora sorriu de volta. Como não conhecia Paulo muito bem, e ainda sabia de sua verdadeira identidade, ela estava um pouco formal em suas ações.Paulo e Aurora também não tinham assunto para conversar, além disso, ela era a esposa de seu amigo e não seria apropriado que ele tivesse muito contato com Aurora quando o amigo não estivesse presente.- Sra. Aurora, vou voltar para o escritório primeiro.- Claro, Sr. Paulo, fique à vontade.Paulo sorriu, entrou em seu carro e saiu rapidamente.Aurora, então, entrou na loja.Assim que entrou, ela viu um grande buquê de rosas colocado sobre a caixa registradora, com uma estimativa visual de noventa e nove rosas. E além do grande buquê, havia também uma grande quantidade de todos o
No final, ela teve que tomar a coragem de perguntar a Letícia sobre Paulo e ficou sabendo que, se Paulo realmente quisesse causar problemas para alguém, a pessoa estaria pior do que morta.Sua maneira favorita de aprontar com as pessoas era fazê-las perder tudo o que tinham e sentir o gosto do desespero pouco a pouco, o que era extremamente torturante.Assim, Stella ficou um pouco preocupada com o fato de que, se rejeitasse Paulo diretamente, ela o ofenderia, e então ele causaria problemas para Bruno.- Tentarei primeiro, não se preocupe, não vou me forçar. - Stella ainda estava preocupada, mas se realmente fosse para ela se forçar a um namoro, ela não faria isso. Depois de uma breve hesitada, mudou de assunto. - Aurora, vocês não foram à casa dos Junqueira ontem à noite? Quando sua irmã trouxe o Michel aqui, fiquei assustada com a aparência dela.Ao mencionar isso, Aurora fez cara de indignada e xingou a família Francisco mentalmente.Se a família Francisco não tivesse procurado a irm
Madalena deu um giro nos calcanhares e voltou para o escritório, onde aquela colega de trabalho ainda estava se divertindo e fofocando com os outros.Madalena foi direto para a mesa dela.Só então, ela percebeu que Madalena havia retornado.Era constrangedor ser pego em flagrante quando se dizia algo ruim sobre outra pessoa, e a garota estava um pouco abalada.- Você tem uma queda pelo Presidente João, não é? – Disse Madalena, fazendo o rosto da garota ficar vermelho instantaneamente.- Claro que não! - A outra negou.- Então, é muito engraçado você criar rumores sobre eu e o Presidente João termos um caso pessoal? Estou ouvindo o tom azedo em sua voz, você deve ser apaixonada pelo Presidente João, por isso está me atacando de propósito o tempo todo. - Madalena falava bem alto, para que todos pudessem ouvir. - Acreditem ou não, não tenho nada a ver com o Presidente João. Sou divorciada, sim. Mas quem não se divorciaria de um canalha que traiu a esposa? Só pelo fato de eu ser divorciada
Sem esperar por uma resposta dela, João continuou:- Eu sei que te coloquei em um caminho muito difícil de andar na empresa, porque te admiti pessoalmente. Não se preocupe com o que as pessoas dizem, apenas faça seu trabalho.- Presidente João, eu quero me demitir.Os olhos de João pareceram enegrecer ao ouvir isso. Ele perguntou:- Por que você quer se demitir?Depois de um momento de silêncio, Madalena olhou para João e disse:- Naquela época, para que eu pudesse obter a custódia do meu filho no divórcio, eu aguentei os boatos de que eu havia entrado na empresa através de relações, e aguentei todos aqueles problemas causados propositalmente pelos colegas. Tudo isso foi porque eu precisava de um emprego para que a custódia do Michel fosse a meu favor.- E agora que você está divorciada e conseguiu a custódia do seu filho, quer se demitir? Você ainda nem completou seu período de experiência. - João pegou as palavras dela. - Você é uma pessoa capaz. O ambiente de trabalho é complicado e