- Irmã, mas isso...Antes que Daulo pudesse terminar a frase, Cornélio, que estava sentado no banco do passageiro, se aproximou e arrancou o celular de sua mão.- Daulo, se concentre em dirigir. - Cornélio instruiu o filho em voz baixa, depois disse à filha do outro lado do telefone. - Não ouse tentar fazer com que Aurora pague por isso, está me ouvindo?Quando Carolina ouviu a voz do pai, ela gritou com mágoa:- Pai, o Mauro bateu no Enzo.- O que há de errado em um pai bater em seu filho quando ele comete um erro? Quantas vezes eu bati em vocês por me desobedecerem quando eram crianças?Carolina ficou confusa:- Pai, o senhor está bem da cabeça? Por que estou ouvindo você favorecer as irmãs Garcia? Eu sou sua filha, sua filha biológica! Mesmo que o Enzo tenha cometido um erro, ele ainda é uma criança, que erro grande ele poderia cometer? Ele não matou, não botou fogo em nada nem roubou, ele só bateu no Michel algumas vezes. O Enzo disse que o Bebê chorou, dizendo que o Michel bateu n
- Qual é o problema de destruir sua casa? Eu ainda tenho que agradecer à Aurora por ter feito isso por mim! E Carolina, se você ousa exigir alguma indenização de Aurora, nunca mais volte para a casa da sua mãe ou me chame de pai pelo o resto de sua vida. Além disso, eu registrei todo o dinheiro que eu e sua mãe gastamos com sua família nos últimos dez anos, você precisa nos devolver tudo. Desde que seu irmão começou a trabalhar, o dinheiro que ele nos dava todo mês para nossas despesas também foi gasto com sua família, e o que ele recebeu de bom em troca? O filho dele foi espancado até parar no hospital pelo seu filho, olha que maravilha!Cornélio estava possesso, e continuou:- E não diga que Aurora e os outros estão fazendo tempestade em copo da água, já estou ciente dos detalhes, Michel foi levado para o hospital e socorrido por um longo tempo, os médicos estavam chamando o agressor de demônio cruel. Além disso, eu vi com meus próprios olhos o quanto Michel foi ferido. De agora em d
Aurora e os outros não sabiam que, raramente, Cornélio ficava do lado de seu neto Michel. Depois de aplicar compressas de gelo no rosto de Michel, o inchaço diminuiu um pouco. Ele chorava o tempo todo, querendo voltar para casa. Aurora consultou o médico, que disse que Michel podia ir embora, mas precisava tomar cuidado, pois o susto que ele havia sofrido poderia causar febre.Ao entardecer, todos acompanharam Madalena e seu filho de volta para casa. Aurora estava preocupada com Michel e, ao sair para a varanda com Bruno, perguntou: - Posso ficar na casa da minha irmã esta noite para cuidar de Michel?Bruno relutava em aceitar, pois estava no auge de seu amor por Aurora e queria ficar com ela 24 horas por dia. No entanto, ele compreendia que, como tia de Michel, Aurora queria ficar e cuidar dele.- Bruno? - Aurora percebeu que ele a encarava profundamente, com os lábios apertados e sem dizer uma palavra. Ela perguntou com cuidado. - Você não concorda? O médico disse que Michel po
Bruno empurrou Aurora suavemente para longe e abaixou a cabeça para encará-la.Aurora engoliu em seco. Toda vez que olhava para ele, não conseguia ignorar o quão bonito ele era e sempre pensava... Em como poderia se aproveitar disso. Se ele continuasse sendo tão gentil, não precisaria de uma semana para ela tomar a iniciativa de dormir com ele. Se tivesse um pouco mais de coragem, ela poderia até ter formas diferentes de dormir com ele todos os dias. Enquanto Aurora imaginava todas essas possibilidades, a voz baixa de Bruno interrompeu seus pensamentos: - Quando assinamos o acordo?Aurora ficou atordoada. Parecia que não acreditava que Bruno estava realmente dizendo essas palavras. - Na época, você escreveu o acordo e me fez assinar, dizendo que duraria seis meses. – Respondeu Aurora.Bruno parecia calmo e disse suavemente: - Recite o conteúdo do acordo para mim.Aurora abriu a boca, mas não conseguiu dizer nada.Depois de tanto tempo, ela lembrava pouco do que estava escrito n
Bruno, acompanhado de seus oito primos, escoltou a avó até o Hotel Internacional da Cidade G para jantar. O gerente do hotel, Gerente Torres, ficou perplexo ao ver os oito Jovens Senhores acompanhando a velha senhora, sem qualquer guarda-costas. Ele se perguntou se poderia cumprimentá-los com respeito, mas o Sr. Rivaldo disse que, enquanto o Presidente Alves não estivesse acompanhado por seus guarda-costas, ele deveria tratá-lo como um hóspede comum e fingir que não o conhecia.Quando Gerente Torres estava hesitando, Bruno e seus primos já haviam entrado no hotel e passado pela frente dele. Os oito primos eram todos elegantes e atraíram imediatamente a atenção de muitas pessoas quando entraram no hotel. Ao ouvir os primos falando suavemente com a velha senhora e chamando-a de "vovó", as pessoas olhavam para ela com inveja, pois ela era tão sortuda por ter oito netos bonitos e extraordinários. A velha senhora pensou: "Não me inveje, ter tantos netos é suficiente para me dar dor de
Paulo estava conversando com André, embora os dois fossem primos com uma geração de diferença, eles tinham um relacionamento muito próximo e fraternal.Um homem vestido de preto entrou na sala.Ele se aproximou dos dois e disse respeitosamente: - Sr. André, Sr. Paulo, o Jovem Senhor da família Alves chegou.- Deixe-o entrar. – Disse Paulo.O homem assentiu respeitosamente e saiu. Paulo apontou para a pasta amarela na mesa e disse:- Bruno veio buscar algo.- Ele veio pessoalmente, também por minha causa. – Disse André.André chamou o criado e pediu para preparar café e sobremesas para receber o convidado. Ele frequentemente usava o poder de sua família para ajudar Paulo, na verdade, ajudando Bruno, que estava ciente disso e veio pessoalmente para agradecê-lo.- Bruno sempre quis conhecê-lo, mas você está sempre ocupado e nunca em casa, então ele não teve a chance. – Disse Paulo.- Ele é seu amigo, então também é meu amigo. Amigos se ajudam, não há necessidade de ser tão educado. Voc
Trrrim-trrrim.O celular de André tocou.Após atender a ligação, ele disse com desculpas:- Senhor Bruno, preciso sair para resolver um assunto urgente. Peço desculpas pela minha saída repentina.Bruno se levantou rapidamente.- Paulo, receba bem o Sr. Bruno em minha ausência. - Disse André ao primo antes de sair.Assim que André saiu, Paulo levou Bruno para sua casa, onde passou a noite ouvindo a mãe de Paulo reclamando sobre como Paulo estava ficando velho e ainda não tinha namorada.Finalmente saindo da casa de Paulo, Bruno disse:- Da próxima vez que sua mãe estiver em casa, não me convide para vir.Paulo riu e respondeu: - Deixe entrar por um ouvido e sair pelo outro.- E aí, como foi o encontro com Srta. Stella? Você não mencionou nada para a sua família? - Perguntou Bruno.- Só contei para o André, não contei para mais ninguém. Ainda não há nada concreto entre nós e não quero que a Srta. Stella fique assustada com tanta gente comentando sobre isso. - Respondeu Paulo.Bruno simp
Ele tinha essa intenção, e Aurora ficou muito feliz, mas mesmo assim recusou.Quando Bruno ainda estava ansioso para dizer algo, ela segurou o buquê de flores com uma mão e colocou a outra em volta do pescoço dele, baixando sua cabeça para falar baixinho: - Não coloque muitas flores em casa, senão o dono ficará cada vez mais infiel.Depois de falar, ela ainda bateu no peito de Bruno, significando que ele não deveria ser infiel.Bruno ficou sem palavras.Será que havia tal ditado?Ele perguntaria a Paulo outro dia.Aurora entrou no carro dele.Bruno também voltou para o carro e, enquanto dirigia, perguntou a ela: - Como está Michel?- Ainda não desinchou completamente, teve febre ontem à noite e chorou a noite toda. Hoje de manhã a febre passou e ele chorou até ficar cansado, dormindo no colo da minha irmã. – Respondeu Aurora.Ao mencionar Michel, o lindo humor de Aurora ficou triste novamente.- Bruno. - Aurora virou a cabeça para olhar para ele e disse. - Se, eu disser que... Se tiv