Aurora e os outros não sabiam que, raramente, Cornélio ficava do lado de seu neto Michel. Depois de aplicar compressas de gelo no rosto de Michel, o inchaço diminuiu um pouco. Ele chorava o tempo todo, querendo voltar para casa. Aurora consultou o médico, que disse que Michel podia ir embora, mas precisava tomar cuidado, pois o susto que ele havia sofrido poderia causar febre.Ao entardecer, todos acompanharam Madalena e seu filho de volta para casa. Aurora estava preocupada com Michel e, ao sair para a varanda com Bruno, perguntou: - Posso ficar na casa da minha irmã esta noite para cuidar de Michel?Bruno relutava em aceitar, pois estava no auge de seu amor por Aurora e queria ficar com ela 24 horas por dia. No entanto, ele compreendia que, como tia de Michel, Aurora queria ficar e cuidar dele.- Bruno? - Aurora percebeu que ele a encarava profundamente, com os lábios apertados e sem dizer uma palavra. Ela perguntou com cuidado. - Você não concorda? O médico disse que Michel po
Bruno empurrou Aurora suavemente para longe e abaixou a cabeça para encará-la.Aurora engoliu em seco. Toda vez que olhava para ele, não conseguia ignorar o quão bonito ele era e sempre pensava... Em como poderia se aproveitar disso. Se ele continuasse sendo tão gentil, não precisaria de uma semana para ela tomar a iniciativa de dormir com ele. Se tivesse um pouco mais de coragem, ela poderia até ter formas diferentes de dormir com ele todos os dias. Enquanto Aurora imaginava todas essas possibilidades, a voz baixa de Bruno interrompeu seus pensamentos: - Quando assinamos o acordo?Aurora ficou atordoada. Parecia que não acreditava que Bruno estava realmente dizendo essas palavras. - Na época, você escreveu o acordo e me fez assinar, dizendo que duraria seis meses. – Respondeu Aurora.Bruno parecia calmo e disse suavemente: - Recite o conteúdo do acordo para mim.Aurora abriu a boca, mas não conseguiu dizer nada.Depois de tanto tempo, ela lembrava pouco do que estava escrito n
Bruno, acompanhado de seus oito primos, escoltou a avó até o Hotel Internacional da Cidade G para jantar. O gerente do hotel, Gerente Torres, ficou perplexo ao ver os oito Jovens Senhores acompanhando a velha senhora, sem qualquer guarda-costas. Ele se perguntou se poderia cumprimentá-los com respeito, mas o Sr. Rivaldo disse que, enquanto o Presidente Alves não estivesse acompanhado por seus guarda-costas, ele deveria tratá-lo como um hóspede comum e fingir que não o conhecia.Quando Gerente Torres estava hesitando, Bruno e seus primos já haviam entrado no hotel e passado pela frente dele. Os oito primos eram todos elegantes e atraíram imediatamente a atenção de muitas pessoas quando entraram no hotel. Ao ouvir os primos falando suavemente com a velha senhora e chamando-a de "vovó", as pessoas olhavam para ela com inveja, pois ela era tão sortuda por ter oito netos bonitos e extraordinários. A velha senhora pensou: "Não me inveje, ter tantos netos é suficiente para me dar dor de
Paulo estava conversando com André, embora os dois fossem primos com uma geração de diferença, eles tinham um relacionamento muito próximo e fraternal.Um homem vestido de preto entrou na sala.Ele se aproximou dos dois e disse respeitosamente: - Sr. André, Sr. Paulo, o Jovem Senhor da família Alves chegou.- Deixe-o entrar. – Disse Paulo.O homem assentiu respeitosamente e saiu. Paulo apontou para a pasta amarela na mesa e disse:- Bruno veio buscar algo.- Ele veio pessoalmente, também por minha causa. – Disse André.André chamou o criado e pediu para preparar café e sobremesas para receber o convidado. Ele frequentemente usava o poder de sua família para ajudar Paulo, na verdade, ajudando Bruno, que estava ciente disso e veio pessoalmente para agradecê-lo.- Bruno sempre quis conhecê-lo, mas você está sempre ocupado e nunca em casa, então ele não teve a chance. – Disse Paulo.- Ele é seu amigo, então também é meu amigo. Amigos se ajudam, não há necessidade de ser tão educado. Voc
Trrrim-trrrim.O celular de André tocou.Após atender a ligação, ele disse com desculpas:- Senhor Bruno, preciso sair para resolver um assunto urgente. Peço desculpas pela minha saída repentina.Bruno se levantou rapidamente.- Paulo, receba bem o Sr. Bruno em minha ausência. - Disse André ao primo antes de sair.Assim que André saiu, Paulo levou Bruno para sua casa, onde passou a noite ouvindo a mãe de Paulo reclamando sobre como Paulo estava ficando velho e ainda não tinha namorada.Finalmente saindo da casa de Paulo, Bruno disse:- Da próxima vez que sua mãe estiver em casa, não me convide para vir.Paulo riu e respondeu: - Deixe entrar por um ouvido e sair pelo outro.- E aí, como foi o encontro com Srta. Stella? Você não mencionou nada para a sua família? - Perguntou Bruno.- Só contei para o André, não contei para mais ninguém. Ainda não há nada concreto entre nós e não quero que a Srta. Stella fique assustada com tanta gente comentando sobre isso. - Respondeu Paulo.Bruno simp
Ele tinha essa intenção, e Aurora ficou muito feliz, mas mesmo assim recusou.Quando Bruno ainda estava ansioso para dizer algo, ela segurou o buquê de flores com uma mão e colocou a outra em volta do pescoço dele, baixando sua cabeça para falar baixinho: - Não coloque muitas flores em casa, senão o dono ficará cada vez mais infiel.Depois de falar, ela ainda bateu no peito de Bruno, significando que ele não deveria ser infiel.Bruno ficou sem palavras.Será que havia tal ditado?Ele perguntaria a Paulo outro dia.Aurora entrou no carro dele.Bruno também voltou para o carro e, enquanto dirigia, perguntou a ela: - Como está Michel?- Ainda não desinchou completamente, teve febre ontem à noite e chorou a noite toda. Hoje de manhã a febre passou e ele chorou até ficar cansado, dormindo no colo da minha irmã. – Respondeu Aurora.Ao mencionar Michel, o lindo humor de Aurora ficou triste novamente.- Bruno. - Aurora virou a cabeça para olhar para ele e disse. - Se, eu disser que... Se tiv
Depois de estacionar o carro, Bruno lembrou-se subitamente das provas sobre a transferência de propriedade de Daulo e chamou Aurora, que estava prestes a sair do carro, dizendo: - Pedi a ajuda de um amigo para investigar a transferência de propriedade de Daulo. Ele foi muito eficaz e me entregou as provas na noite passada. Coloquei-as em uma pasta amarela no banco de trás do carro.- Seu amigo é realmente muito eficiente para conseguir coletar as provas tão rapidamente. - Disse Aurora, agradecida e curiosa sobre o amigo de Bruno. Ela queria conhecê-lo e ver como ele trabalhava.Ela pensou que levaria muito tempo para coletar as provas, já que a transferência de bens de Daulo não era algo recente, mas havia começado muito tempo atrás.No entanto, seu amigo havia conseguido coletar todas as provas necessárias em apenas um dia.- Bruno, seu amigo deveria abrir uma agência de detetives, ele é muito talentoso. - Disse Aurora, enquanto pegava a pasta amarela do banco de trás ao sair do carr
-Dona Izete, minha irmã e Michel finalmente conseguiram dormir, então não os acorde. Faça alguns omeletes e deixe-os comerem quando acordarem.Dona Izete assentiu e disse:- Vou fazer isso.Os três tomaram café da manhã juntos e Aurora preparou uma xícara de café instantâneo para si mesma, a fim de se animar.Depois de se alimentarem, Dona Izete saiu da sala de jantar e, enquanto ela estava fora, Bruno segurou a mão de Aurora.- Aurora. – Disse Bruno com uma voz suave e calorosa. - Fique em casa e descanse, posso ir sozinho.Aurora segurou a mão dele de volta e o consolou: - Estou bem, uma xícara de café é suficiente para me manter acordada. Além disso, se formos à casa dos Lavi, talvez haja uma discussão e você não é tão bom em brigar quanto eu. Provavelmente, nem você e seus primos conseguiriam vencer a Carolina.Eles eram pessoas educadas e não sabiam como brigar.- Sou a tia de Michel e não posso deixar que eles o tratem assim sem consequências. Ontem, quando Michel desmaiou, eu