Eles eram apenas um casal nominal. Ele não queria que ela se preocupasse com ele mesmo quando embriagado. Será que ela estaria tentandotentaria se aproveitar dele enquanto ele estava estivesse bêbado?Bruno tinha 30 anos e ainda guardava o seu primeiro beijo com carinho, sem falar do seu corpo inocente. Ele não esperava nada de amor.A vovó sempre falava dele como um homem sem sentimentos, pois ée foi por isso que, sem esperar de amor, acabou se casando com a Aurora para agradar a vovó que não parava de insistir.Depois de procurar por todo o corpo, Bruno não conseguiu encontrar a chave da casa. Ele disse. :-Vasco, toque a campainha. - Ele tinha esquecido de levar a chave com ele. Logo, a campainha tocou. Aurora estava adormecida, mas também estava em um sono leve, como se tivesse ouvido a campainha. Ela acordou e ficou em silêncio por um momento. Sim, havia alguém tocando a campainha, então ela se levantou rapidamente para abri-la, mas se lembrou de que estava de pijama. Então, ela
Durante os fins de semana, a loja ficava quase deserta e, por isso, Aurora podia mantê-la aberta o dia todo sem receber nenhum cliente. Por isso, ela pensou que não faria diferença se não abrisse a loja.Aurora foi à loja porque o ambiente de lá era mais quieto e ela podia fazer os trabalhos manuais para sua loja virtual. Quando Stella entrou, ficou surpresa ao ver Aurora lá e perguntou:- Aurora, hoje é domingo. Por que você está aqui? Normalmente, você leva seu sobrinho ao parque.- É hora de reabastecer o estoque da minha loja virtual. - Aurora olhou para a amiga enquanto tricotava seus produtos e sorriu. - E você?- Nem me fale, não aguento mais minha mãe me enchendo o saco, então vim correndo para a loja.- O que a tia te disse dessa vez?- É tudo por causa daquela festa que fomos naquela noite. Ela diz que não arranjei um genro rico para ela. Minha mãe acha que é fácil conseguir um namorado rico? Ela não tem noção de como é a filha dela? Realmente acha que eu sou a garota mais b
A senhora idosa havia recebido vários artesanatos de fio de cobre feitos por Aurora, tecidos de forma a parecerem reais, que ela havia colocado no lugar mais proeminente de sua casa. Embora não tivessem um grande valor monetário, eram um símbolo do apreço da neta por ela.Quando havia visitas em sua casa, as pessoas ficavam admiradas com a habilidade de Aurora. Então, Elisa aproveitava a oportunidade para ajudar Aurora a apresentá-los e eles entravam na loja virtual de Aurora para comprar alguns artesanatos, o que aumentou as vendas de Aurora.- Vovó Erica, tome um pouco de água. – disse Stella, servindo um copo de água para a velhinha.- Obrigada, Stella. Você também está aqui hoje, que surpresa. – respondeu velhinha.- Nem me fale, minha mãe está me pressionando para me casar e estou me escondendo na loja para ter um pouco de paz e tranquilidade. Ela está sempre me arranjando encontros às cegas, o que me faz sentir como um produto que ninguém quer. Hoje ela me mandou ir a outro encon
A velhinha riu:- O que há de tão ousado nisso? Vocês são marido e mulher, um casal legal com uma certidão de casamento. Se Bruno não toma a iniciativa, então você deve tomar a iniciativa. A vovó quer abraçar uma bisnetinha.Aurora corou e disse:- Vovó, não tenho medo de que fique brava por dizer isso: olhando para aquele rosto sério do seu neto, eu realmente não consigo me forçar a beijá-lo.Elisa ficou sem palavras. Bruno, assim como seu avô, era uma pessoa séria e distante por natureza. Quando Elisa se apaixonou por seu marido quando era jovem, ela também correu atrás dele por alguns anos, usando todos os seus métodos de flerte antes de finalmente conquistá-lo.- Se eu o beijasse, seria como lamber um osso que esteve no congelador por um ano, tão frio e duro que doeria nos meus dentes. – Aurora disse, dando de ombros. - Vovó, não se preocupe comigo e com Bruno. Deixemos as coisas acontecerem naturalmente.De qualquer maneira, ela estava apenas convivendo com ele por contrato.A vel
Stella gargalhava, adorando o senso de humor da velhinha. Ela ainda não tinha conhecido Bruno pessoalmente, mas sua melhor amiga havia lhe contado que ele era uma pessoa séria e reservada. Stella não conseguia entender como a vovó Érica havia criado um neto tão diferente dela.Logo, Rivaldo chegou.Ele veio buscar a vovó da família, que estava em uma visita particular e discreta. Ela havia lhe dito para dirigir um carro mais barato.O carro mais barato na garagem era o BMW que a empregada usava para ir ao supermercado, mas ainda custava mais de 450 mil reais, e era tarde demais para comprar um carro novo imediatamente. Então, Rivaldo teve que pegar emprestada a caminhonete do florista da família para buscar sua vovó.- E aí, cunhada? Vim levar a vovó para casa. - Rivaldo cumprimentou Aurora ao entrar na loja.- Tudo bem, tome cuidado no caminho. Vovó, me mande uma mensagem quando chegar em casa. - Aurora disse aos dois e lhes entregou dois dos artesanatos que havia feito hoje. O de Riv
- Você não sabe de nada! – disse Elisa com uma expressão maliciosa. Sim, ela tinha outras intenções.Rivaldo entendeu e riu:- Vovó, a senhora está aprontando com o meu irmão de novo?A velhinha lançou-lhe um olhar de soslaio:- Mais uma pergunta e eu aprontarei com você.Rivaldo ficou imediatamente em silêncio.Embora simpatizasse com o irmão mais velho, era melhor que ele não falasse muito para manter sua própria paz e tranquilidade, pois era melhor que Leo morresse do que ele próprio.A vovó tinha uma aparência idosa, mas uma alma jovem.Ela adorava fazer gracinhas e adorava ainda mais usar seus netos como cobaias.Enquanto isso, Aurora fechou a porta da livraria, pegou o capacete da mão de sua melhor amiga e colocou-o. Em seguida, pegou as chaves da moto e disse:- Eu dirijo!Obediente, Stella se sentou na traseira da moto e envolveu os braços na cintura de Aurora, dizendo:- Aurora, seria maravilhoso se você fosse um homem... Eu me casaria com você e não seria pressionada por minha
- Srta. Stella, fique mais um pouco. - pediu Eduardo, no meio de sua exibição de superioridade, sem querer deixar Stella ir embora.- Sr. Eduardo, me desculpe, acho que não somos adequados um para o outro. Adeus, até nunca mais. - disse Stella sem rodeios, puxando Aurora consigo enquanto se afastavam.Enquanto caminhava, Aurora parou subitamente e não se mexeu mais.- Aurora, o que há de errado? - perguntou Stella preocupada.- Meu marido. - respondeu Aurora.- O quê? - disse Stella, sem entender.Antes que Stella pudesse reagir, Bruno já tinha se aproximado das duas. Seus olhos escuros e profundos pousaram sobre o corpo de Aurora, os cantos de sua boca se curvando levemente sem dizer uma palavra, mas fazendo Aurora sentir seu sarcasmo.Por que ele estava sendo sarcástico?Aurora virou a cabeça e percebeu que Eduardo vinha atrás delas, entendendo imediatamente a situação.- Minha amiga Stella está aqui em um encontro às cegas e eu vim com ela. – explicou Aurora, apressada em dar uma e
Aurora não sabia o que Bruno havia conversado com a velhinha. Ficou bem surpresa ao encontrá-lo na Cafeteria Yasmin, mas quando ela pensou em Elisa ajudando Stella a persuadi-la a acompanhá-la, Aurora entendeu por que Bruno estava lá.Mas por que vovó Elisa havia feito isso?Para fazer com que Bruno a entendesse mal?Não era ela que estava em um encontro às cegas, era Stella. E mesmo que Bruno tivesse visto isso...Quando pensou em Bruno na cafeteria agora há pouco, a expressão dele estava ainda mais fria do que o normal. Mesmo que Aurora fosse lenta, ela sabia que Bruno estava pensando errado. O principal motivo foi que Stella tinha ido ao banheiro e ela era a única que estava à mesa com Sr. Eduardo.Felizmente, Stella saiu do banheiro mais tarde e explicou tudo a tempo, de modo que a expressão de Bruno se acalmou um pouco.Aurora não conseguia entender por que a velha senhora havia feito aquilo. Ela havia salvado sua vida, mas nunca se declarara uma benfeitora, era a própria velhinha