- Você não sabe de nada! – disse Elisa com uma expressão maliciosa. Sim, ela tinha outras intenções.Rivaldo entendeu e riu:- Vovó, a senhora está aprontando com o meu irmão de novo?A velhinha lançou-lhe um olhar de soslaio:- Mais uma pergunta e eu aprontarei com você.Rivaldo ficou imediatamente em silêncio.Embora simpatizasse com o irmão mais velho, era melhor que ele não falasse muito para manter sua própria paz e tranquilidade, pois era melhor que Leo morresse do que ele próprio.A vovó tinha uma aparência idosa, mas uma alma jovem.Ela adorava fazer gracinhas e adorava ainda mais usar seus netos como cobaias.Enquanto isso, Aurora fechou a porta da livraria, pegou o capacete da mão de sua melhor amiga e colocou-o. Em seguida, pegou as chaves da moto e disse:- Eu dirijo!Obediente, Stella se sentou na traseira da moto e envolveu os braços na cintura de Aurora, dizendo:- Aurora, seria maravilhoso se você fosse um homem... Eu me casaria com você e não seria pressionada por minha
- Srta. Stella, fique mais um pouco. - pediu Eduardo, no meio de sua exibição de superioridade, sem querer deixar Stella ir embora.- Sr. Eduardo, me desculpe, acho que não somos adequados um para o outro. Adeus, até nunca mais. - disse Stella sem rodeios, puxando Aurora consigo enquanto se afastavam.Enquanto caminhava, Aurora parou subitamente e não se mexeu mais.- Aurora, o que há de errado? - perguntou Stella preocupada.- Meu marido. - respondeu Aurora.- O quê? - disse Stella, sem entender.Antes que Stella pudesse reagir, Bruno já tinha se aproximado das duas. Seus olhos escuros e profundos pousaram sobre o corpo de Aurora, os cantos de sua boca se curvando levemente sem dizer uma palavra, mas fazendo Aurora sentir seu sarcasmo.Por que ele estava sendo sarcástico?Aurora virou a cabeça e percebeu que Eduardo vinha atrás delas, entendendo imediatamente a situação.- Minha amiga Stella está aqui em um encontro às cegas e eu vim com ela. – explicou Aurora, apressada em dar uma e
Aurora não sabia o que Bruno havia conversado com a velhinha. Ficou bem surpresa ao encontrá-lo na Cafeteria Yasmin, mas quando ela pensou em Elisa ajudando Stella a persuadi-la a acompanhá-la, Aurora entendeu por que Bruno estava lá.Mas por que vovó Elisa havia feito isso?Para fazer com que Bruno a entendesse mal?Não era ela que estava em um encontro às cegas, era Stella. E mesmo que Bruno tivesse visto isso...Quando pensou em Bruno na cafeteria agora há pouco, a expressão dele estava ainda mais fria do que o normal. Mesmo que Aurora fosse lenta, ela sabia que Bruno estava pensando errado. O principal motivo foi que Stella tinha ido ao banheiro e ela era a única que estava à mesa com Sr. Eduardo.Felizmente, Stella saiu do banheiro mais tarde e explicou tudo a tempo, de modo que a expressão de Bruno se acalmou um pouco.Aurora não conseguia entender por que a velha senhora havia feito aquilo. Ela havia salvado sua vida, mas nunca se declarara uma benfeitora, era a própria velhinha
Bruno se lembrou do vídeo que sua vovó havia enviado a ele de Aurora, tricotando atentamente um artesanato. Era muito cativante.Ele não queria admitir que havia assistido ao vídeo várias e várias vezes, mas internamente teve que admitir que uma mulher confiante concentrada em uma coisa exalava uma aura encantadora ao seu redor, como um grande ímã que atraía os olhos dos outros.Dizem que uma mulher confiante é a mais bonita e em Aurora, de fato, era possível ver autoconfiança o tempo todo.Ela era uma mulher muito forte e automotivada.- Eu cresci sem conhecer o gosto azedo e nunca vou conhecer... Você não dormiu? - de repente, Bruno viu Aurora entrando pela varanda e ficou paralisado.Então, Rivaldo disse:- Estou pronto para dormir, mas me lembrei de você antes de dormir, então te liguei. Vou dormir daqui a pouco e...Bruno desligou a chamada.Pobre Rivaldo.- Eu estava sentada na varanda e adormeci sem perceber, o som de você conversando com alguém me acordou. – disse Aurora.Bruno
Aurora terminou seu macarrão e limpou a cozinha como de costume, depois saiu e disse a Bruno:- Eu vou saindo primeiro, lembre-se de trancar a porta quando sair.Bruno olhou para ela de leve e voltou a olhar para o seu macarrão.- A propósito, tem frutas em casa, tudo bem se eu levar algumas para minha irmã? – perguntou Aurora.Ela havia comprado frutas demais naquele dia e, quando os sogros foram embora, sobrou muita fruta. Para evitar que estragassem, ela as colocou na geladeira. O casal não conseguiria comê-las todas em poucos dias, e as frutas estragariam se ficassem ali por muito tempo.Dessa vez, Bruno respondeu:- Sua irmã não é uma pessoa de fora, você pode pegar se quiser, não precisa me perguntar. Nessa casa, a menos que seja algo grande, você pode tomar suas próprias decisões.- Ainda não nos conhecemos muito bem, e estou morando na sua casa. Pedir a sua opinião é um sinal de respeito por você como marido. – Aurora se justificou. - Eu não vivo em prol da minha irmã e não lev
Bruno falou com frieza.Letícia Junqueira era gêmea de Pedro Junqueira, o presidente do Grupo Junqueira. Sendo a preciosa filha do dono desse grupo comercial, Letícia era amada e paparicada na família Junqueira, além de ser a mulher mais valiosa da Cidade G.- Bruno, espera um pouco! - disse Letícia, como se tivesse se lembrado de algo.Ela deu meia-volta e correu de volta para seu carro esportivo, do qual saiu segurando um grande buquê de rosas vermelhas bem vivas.Letícia correu de volta com o grande buquê nos braços e empurrou-o para dentro do carro de Leo, dizendo:- Bruno, um buquê para você. Você e meu irmão mais velho não se dão bem, mas eu simplesmente te amo. Decidi confessar meu amor a você e dizer que realmente o amo.O Grupo Junqueira e o Grupo Alves não eram exatamente rivais ferrenhos, mas estavam envolvidos em alguns setores em comum. Concorrentes do mesmo ramo nunca se dão bem, então havia conflitos entre as duas famílias no mundo dos negócios. Portanto, os dois preside
- Não deixem a Sra. Aurora saber do que aconteceu hoje. - lembrou Bruno aos seus guarda-costas que estavam ao seu redor.Os seguranças assentiram.Sr. Bruno já era um homem de família, e a Srta. Letícia havia confessado publicamente seu amor pelo Sr. Bruno, algo que, obviamente, não deveria chegar aos ouvidos da Sra. Aurora.Como resultado da confissão de Letícia, muitas pessoas no Grupo Alves ficaram sabendo disso, e quando Bruno entrou no prédio do escritório, os funcionários não puderam deixar de observá-lo com mais frequência.Ele estava com os lábios cerrados, frio como sempre. Cercado por seus guarda-costas, ele se dirigiu ao seu escritório. Bruno era bonito e majestoso como um rei, um homem que poderia facilmente conquistar o coração das moças.Muitas moças na empresa já tinham visto o presidente Bruno pessoalmente por acaso e se apaixonaram por ele, mas nenhuma delas ousou se declarar, muito menos correr atrás dele.A família Alves tinha um patamar muito alto aos olhos das pess
- O Bruno não é alguém que ela possa controlar, tente convencê-la a desistir. Ele nunca teve uma mulher jovem perto dele, além dos parentes, é um homem sem coração e sem sentimentos. Por mais que falemos, a Letícia nunca nos ouve. - disse Pedro resignado.Ele sabia que não poderia controlar a escolha da irmã, mas ainda assim se preocupava com ela.- Estou muito ocupado para me preocupar com ela agora. Querida, vou deixar a Letícia com você.- Vai lá se ocupar, vou pegar a Letícia agora mesmo e levá-la comigo para fazer compras com a mamãe, que está de mau humor ultimamente.Alícia tinha um bom relacionamento com a sogra e, vendo que ela estava deprimida recentemente, convenceu-a a sair para fazer compras, numa tentativa de animá-la.Pedro ficou em silêncio subitamente.Ele sabia que o motivo de sua mãe estar triste era o fato de ela não ter tido notícias da irmã mais nova dela, que era a pessoa de quem sua mãe mais sentia falta na vida.A velha Sra. Junqueira foi criada em um orfanato,