Juliana foi inteligente o suficiente para não continuar com esse assunto.Não importava o quão problemática Carolina fosse, ela ainda era a irmã mais velha de Daulo.Daulo não podia simplesmente cortar os laços com sua irmã.De qualquer forma, ela já havia expressado sua intenção de se aproximar mais de Michel junto com Daulo, o que faria Madalena baixar a guarda. Com o tempo, o casal poderia sair com Michel e Madalena não iria se opor.Só assim, ela poderia concluir a tarefa que aquela senhorita desconhecida lhe deu.Juliana se confortava mentalmente: “Não me culpe por ser cruel, toda a minha família está sendo vigiada. Só preciso ajudar a levar Michel para lugares lotados, para que aquelas pessoas tenham a oportunidade de agir. Contanto que Michel seja obediente e se comporte, provavelmente nada acontecerá com ele.”Se alguém deveria ser culpado, que culpassem Aurora!Foi Aurora quem ofendeu alguém e eles estavam descontando em Michel.Além disso, aquela mulher também disse a ela qu
Natália manteve um sorriso e respondeu:- Além disso, posso vender vasos de flores, adubo para plantas, substrato nutritivo para o cultivo de flores e muito mais. Tenho todos esses itens em minha loja. O senhor precisa de algo em particular?Rivaldo apertou os lábios. Essa mulher na sua frente sempre falava com um sorriso, mas transmitia uma sensação de despreocupação, embora fosse afiada com as palavras.- Vou dar uma olhada primeiro. - Rivaldo falou e passou ao lado de Natália, entrando na loja e explorando a floricultura.Depois de dar uma volta, ele se virou e percebeu que Natália sempre o seguia de perto.Ela fingia ser cega, mas conseguia segui-lo, não era óbvio?- Senhor? - Natália não ouviu os passos leves de Rivaldo e o chamou na direção em que estava virada.Ao ver a expressão dela, Rivaldo ficou um pouco incerto se ela era realmente cega ou apenas fingia.Rivaldo decidiu testar Natália.Ele olhou ao redor da loja e, finalmente, fixou o olhar em um vaso de cacto. Ele pegou o
Rivaldo pegou o celular e verificou que não havia um código QR de Pix para pagamento no balcão. Ele perguntou a Natália:- Sua loja não aceita pagamento via Pix?Natália respondeu honestamente:- Eu não posso ver, então não tenho essas opções.Ela pegou o celular e mostrou a Rivaldo um modelo antigo com teclas, que só podia ser usado para fazer chamadas e enviar mensagens.Natália não podia ver, então só podia usar esse tipo de celular antigo, digitando os números no teclado com as mãos para fazer ligações. Ela não conseguia usar um smartphone.- Também coloquei um aviso na porta da loja, informando a todos que só aceitamos pagamento em dinheiro. Se alguém realmente não tiver dinheiro em espécie, e se minhas duas funcionárias estiverem presentes, os clientes podem escanear o Pix da minha funcionária primeiro, e depois ela me paga em dinheiro.Rivaldo assentiu e pegou a carteira, tirando uma nota de cem e entregando para Natália. Ele não informou a ela que era uma nota de cem.Em seguid
Bruno murmurou uma resposta afirmativa enquanto olhava para Rivaldo segurando um vaso de cactos. Perguntou curioso: - Você comprou isso?- Sim, antes de vir para o trabalho, dei uma passada na Primavera.- Primavera? - Bruno achou o nome familiar, como se já o tivesse ouvido de sua esposa.Rivaldo, sem esconder nada, respondeu sinceramente: - É a floricultura da Srta. Natália. Esse nome não é muito atraente.Bruno comentou de maneira indiferente: - Faz sentido, na primavera as flores desabrocham.Rivaldo ficou sem palavras por um momento.- Já que foi até lá, por que não comprou mais algumas flores? - Perguntou Bruno de novo.Rivaldo apertou os lábios e respondeu: - Minha intenção não era comprar flores. Esse cacto foi uma compra forçada.Ele não podia simplesmente sair da loja sem comprar nada depois de ela se machucar com os espinhos do cacto, não é?- Colocar um cacto na mesa do computador não fica tão bonito quanto um cacto ornamental. Os espinhos são longos, tome cuidado para
Ao ouvir isso, Natália ficou surpresa. Era alguém do Grupo Alves. Seria um funcionário ou alguém da família Alves? Natália não conseguia distinguir naquele momento. Ela pensou que, da próxima vez que Aurora fosse à sua loja comprar flores, poderia perguntar a ela quem estava usando aquele número de telefone.Aurora, sem saber que Rivaldo já havia começado a se aproximar de Natália, foi levada por Bruno de volta à livraria. Lá, conversou um pouco com Stella e recebeu a ajuda de colegas para tecer artesanatos. Primeiro, Aurora pediu que eles seguissem suas instruções para criar uma pequena peça artesanal. Depois de confirmar que as habilidades delas não estavam enferrujadas, Aurora distribuiu muitos materiais do pequeno depósito de sua loja para que elas pudessem levar para casa e continuar tecendo.Depois de se despedir das colegas, Aurora se virou para entrar na loja novamente, quando viu Letícia chegando de carro. Ela parou para esperar e observar Letícia estacionar e sair do carro.
Os moradores das aldeias ao redor de Santa Teresa, como os da própria, eram, em sua maioria, idosos. Os jovens haviam partido para trabalhar nas cidades, deixando os mais velhos, incapazes de fazer muito trabalho agrícola, cuidando das terras abandonadas. Portanto, a proposta de arrendar as terras por um bom preço era bem-vinda para a maioria deles.Aurora e Stella ficaram radiantes com a notícia.Após atualizar sobre o projeto de investimento, Letícia voltou seu olhar para Aurora, hesitou um pouco e então disse: - Depois das boas notícias, tenho algo mais sério para contar. Aurora, mandei pessoas cuidarem do arrendamento das terras e, de quebra, investiguei seus parentes na sua terra natal. O que eles fazem é sempre revoltante, mas você precisa saber. Eles andam espalhando boatos terríveis sobre você e sua irmã.Aurora ouviu atentamente, mantendo a compostura. - Diga, Letícia. O que eles estão aprontando agora? Consigo lidar com qualquer coisa, mesmo que eles tenham vendido as pedra
- Não importa que truques sujos eles usem, eu e minha. irmã vamos levar esse processo até o fim. O que é nosso por direito, não cederemos nem um centímetro. O que não é, não disputaremos. - Aurora falou com determinação.Ela não era uma pessoa cruel, mas com aqueles parentes desprezíveis de sua terra natal, conseguia ser implacável.As feridas da infância levariam uma vida inteira dela para cicatrizar.- Isso mesmo. Não importa o quanto eles façam barulho, seguimos o caminho legal. Não vamos enganar eles, mas também não deixaremos que nos enganem. - Letícia disse. - Essas pessoas são as mais sem-vergonha que já vi. Mas, Aurora, você tem certeza de que seu pai é realmente filho biológico deles?- Eu acredito que seja. Se não fosse, como poderia se parecer tanto com o velho Sr. Garcia? Alguns pais têm suas preferências. Alguns mimam os filhos mais velhos e os caçulas, enquanto os do meio são negligenciados. Se durante o processo eles alegarem que meu pai não é filho biológico, vou solic
Aurora sorriu e disse: - Sim, eu sou realmente muito feliz. Sou uma pessoa que valoriza a sorte que tem e sempre vou valorizar.Os amigos e familiares dela eram facilmente conquistados por Bruno, que sempre falava bem dele. E, claro, Bruno era realmente muito bom para ela.- Eu nem sei mais o que dar de presente para ele. - Aurora suspirou, demonstrando um pouco de frustração.As duas amigas acharam que ela estava apenas exibindo seu amor e causando inveja nelas.Stella não se importava tanto, já que Paulo também era maravilhoso com ela. Mas Letícia, que ainda estava solteira, sentia uma pontada de inveja.- Bruno não precisa de nada. O que ele precisava era de uma esposa, e agora ele tem você. O que ele precisa agora é de filhos. Que tal vocês começarem a trabalhar nisso? Um casal de gêmeos seria perfeito, um menino e uma menina. - Letícia sugeriu, com um sorriso travesso. Pensando no adorável Michel, ela acrescentou. - Se forem tão fofos e inteligentes quanto o Michel, podem ter vár