- O que foi? - Bruno perguntou com uma voz calma e preocupada ao vê-la olhando fixamente para alguns vasos de flores. - Se você gostar, podemos levar alguns de volta para cultivar na varanda.- Bruno. - Aurora virou a cabeça para olhá-lo e perguntou. - As flores que falei para você comprar na floricultura, você as comprou lá mesmo ou fez com que o pessoal da Villa as entregassem em casa?Agora não havia mais nada para esconder, Bruno admitiu honestamente:- Eu liguei para o Diogo e pedi que ele providenciasse o envio de algumas plantas para cá. Eu sabia que você gosta daquelas com flores grandes e pétalas elaboradas, então pedi especificamente por aquelas com flores grandes.- Não é à toa que eu sempre achei que as flores que você comprou depois eram mais bonitas do que as que eu comprei. Aparentemente, são variedades cuidadosamente cultivadas pelos jardineiros da sua família.Eram realmente muito melhores do que as que se comprava na floricultura.- Querida, você não está brava, está?
Basicamente, eles só queriam que ele voltasse a morar em casa, para que Dalila tivesse a oportunidade de cultivar um relacionamento com ele.João tinha uma boa impressão de Dalila, mas não a ponto de se apaixonar.- Não há inconveniente algum, afinal, você vai de carro para o trabalho e é o chefe, ninguém vai reclamar se você chegar cedo ou tarde. Temos visitas em casa, você precisa voltar para casa e ficar alguns dias. - Disse sua mãe.- Mãe, estou cansado do churrasco de hoje e estou dirigindo agora, não é conveniente conversar. Vamos deixar assim, vou desligar. - Respondeu João, arranjando uma desculpa para encerrar a ligação.Depois que João desligou o telefone, a Sra. Ferreira, do outro lado da linha, desabafou para o marido:- Esse seu filho, ele provavelmente vai ficar solteiro para sempre. Dalila é uma garota tão boa, ela não se importa com a aparência dele, mas ele nem quer passar um tempo com ela.O Sr. Ferreira respondeu calmamente:- Você está muito ansiosa, e suas intençõe
Madalena sorriu e disse:- Sr. João, você é o primeiro cliente da minha loja, então vou oferecer o café da manhã de graça para você. O que gostaria de comer?João respondeu:- Não precisa ser de graça. No primeiro dia, temos que atrair prosperidade. Não importa quem venha comer, você deve cobrar.Bruno concordou:- Mana, o João não precisa desse desconto de café da manhã. O preço no cardápio é o preço que ele deve pagar.- Nesse caso, não vou ser educada com o Sr. João. - Disse Madalena.Bruno pensou consigo mesmo: "Pra que ser educada? Quem sabe um dia, tudo que é dele também se tornará seu."Após a chegada de João, os clientes começaram a entrar na loja para tomar café da manhã.Madalena ficou ocupada imediatamente.A abertura de uma nova loja era a melhor maneira de atrair pessoas para experimentar.A loja de Madalena passou por uma reforma e as pessoas que trabalhavam nas empresas próximas já haviam notado a cantina À Vontade quando passavam todos os dias.Todos achavam que o nome
- Por que tem tantas cestas de flores? Quem as enviou? - Daulo estava com um pouco de inveja.Madalena era apenas uma mulher que ele não queria mais, que usou o dinheiro que ele lhe deu para abrir uma pequena cantina. Mas na abertura da loja, as cestas de flores na porta se estendiam como uma longa fila.- Não dá para colocar mais? Então eu vou devolver...Daulo estava prestes a dizer que iria devolver a cesta de flores para a loja, mas Arabela o interrompeu imediatamente, pegou a cesta das mãos dele e lançou um olhar furioso para o filho. Arabela sorriu para Madalena e disse:- Dá para apertar um pouco e caber.Ela saiu para colocar a cesta, ocupando o lugar das cestas de flores enviadas por João. Se não fosse pelo casal Alves na loja, que eram pessoas difíceis de lidar, Arabela teria quebrado as cestas de flores enviadas por João e as jogado no lixo.Madalena não queria entrar em conflito com seu ex-marido e ex-sogra logo no primeiro dia da abertura da loja. Contanto que essa dupla d
Aurora conhecia muito bem a família Francisco e estava preocupada que no dia da abertura da nova loja de sua irmã, aquelas pessoas hipócritas viessem causar problemas, e também se preocupava com os parentes problemáticos de sua cidade natal se intrometendo.Ninguém queria que algo acontecesse no primeiro dia de abertura de uma nova loja.Aurora tomou a iniciativa de pedir ajuda a seu marido, para que ele colocasse alguém para ficar de olho nas proximidades. Assim, se alguém entrasse na loja para causar problemas, eles poderiam ajudar a Madalena imediatamente.Aurora, que valorizava sua independência e não queria depender excessivamente de seu marido, pediu ajuda a Bruno de forma proativa, o que deixou Bruno extremamente feliz, sentindo-se finalmente considerado como parte da família.Ele concordou prontamente.Na verdade, mesmo que Aurora não tivesse pedido a Bruno, ele já teria colocado alguém para vigiar. Aurora estava preocupada com a família Francisco e os parentes idiotas da famíl
Madalena entregou a tapioca pronta para Letícia e explicou por que havia seguranças patrulhando a rua.Aurora não tinha percebido, mas Madalena, que havia alugado uma loja de João, notou que os seguranças só patrulhavam esta metade da rua. Quanto a outra metade, apenas ficavam de olho, sem se mexer.No entanto, com alguns seguranças patrulhando, o nível de segurança em toda a rua aumentou.Os olhos de Aurora brilhavam, ela sentia que João estava fazendo isso por sua irmã, mas como sua irmã não demonstrava nenhum interesse, Aurora não podia dizer muito. Quem sabia se João estava fazendo isso por sua irmã ou se estava realmente preocupado com a segurança de todos os seus inquilinos?Afinal, a loja que sua irmã alugou realmente pertencia a João.Todos os dias, João passava por ali, e por causa da sua relação com Bruno, era normal ele se preocupar um pouco mais com sua irmã.Enquanto João não expressasse abertamente seu interesse por Madalena, Aurora só podia ficar em silêncio e observar,
- A nossa jovem senhorita não suporta ver as irmãs Garcia voando alto.Juliana piscou os olhos, era alguém que foi ofendida por Aurora e Madalena?Mas, por que eles a estavam procurando?Ela não tinha poder para reprimir ou retaliar as irmãs Aurora e Madalena.- A Srta. Juliana vai descobrir se nos acompanhar. - Disseram eles.Juliana respondeu:- Eu nem sei quem vocês são, e se eu for com vocês, quem sabe o que vocês vão fazer comigo? Vocês estão usando máscaras, não consigo ver seus rostos, a menos que vocês tirem as máscaras e eu tire uma foto para mostrar ao meu marido, dizendo a ele que fui levada por vocês... Se algo acontecer comigo, vocês dois não escaparão.- Srta. Juliana, sinto muito, mas não podemos tirar as máscaras. Se a Srta. Juliana não vier conosco, nossa jovem senhorita virá pessoalmente buscá-la, e as consequências serão graves, nossa senhorita tem um temperamento muito ruim.- Pare de enrolar e leve ela à força. - Disse impacientemente o outro homem.Ao ouvir isso,
Um dos homens entregou uma máscara para ela depois que ela terminou de vomitar.Juliana rapidamente colocou a máscara, mas ainda assim conseguia sentir o cheiro ruim, então ela cobriu a boca e o nariz com a mão e seguiu os dois homens até o prédio abandonado.Dentro do prédio, longe dos montes de lixo, Juliana se sentiu segura o suficiente para soltar a mão que cobria sua boca. Ela olhou ao redor para avaliar o ambiente. Não havia ninguém morando por perto, e se algo acontecesse com ela ali, ninguém iria descobrir.Com esse pensamento, Juliana estremeceu.Ela não sabia quem eram aquelas pessoas, mas pareciam ter algum problema com a Aurora. Por que eles a procurariam em vez de lidar diretamente com a Aurora?Embora agora, ela e as irmãs Garcia também estivessem em conflito.- Srta. Juliana, não tenha medo. Eu fiz com que eles te trouxessem aqui porque quero conversar com você. Vamos cooperar e buscar uma vingança contra a Sra. Alves. - Uma voz feminina estranha veio de um quarto no pri