- O que você é? - Viviane deu um passo para trás, interrompendo. - Deixe pra lá, já chegamos a este ponto e você ainda está me escondendo coisas. Parece que não houve muita verdade em suas palavras. Então, que tal isso, eu te dou tempo, pense com calma em como compensar pelas mentiras e depois venha me procurar.Dito isso, Viviane pegou sua mala e desceu as escadas a passos largos.Ao chegar à porta, Ricardo já havia corrido atrás dela.- Para onde você vai? Eu te levo. - Ricardo segurou firmemente o pulso de Viviane, com um tom de súplica em sua urgência.Viviane estava prestes a recusar, mas não conseguiu dizer as palavras.Ela fechou os olhos com força.Vendo que Viviane não recusou, Ricardo finalmente soltou seu pulso e colocou a mala dela no porta-malas.No carro, além de dizer "Me leve para casa", Viviane não conversou com Ricardo durante todo o trajeto.Ela não queria falar com Ricardo, também não tinha forças para falar.Ao chegar à porta, Ricardo ainda queria dizer algumas pal
Rosa ainda não se atrevia a perguntar.Ela temia que o Sr. Igor dissesse que abandonou seus sentimentos por Viviane, apenas para continuar ao lado dela....Foi durante um jogo de cartas com Naomi que Jéssica soube que Viviane havia assinado com Laura.Ouvindo que era uma atriz sem fama, a expressão de Jéssica mudou instantaneamente para pior.As duas senhoras sentadas ao lado, trazidas por Naomi para fazer companhia, percebendo a mudança de expressão de Jéssica, perguntaram preocupadas:- Srta. Jéssica, o que houve?Jéssica se conteve e, sem explodir ali mesmo, disse:- É algo da empresa, vou resolver agora. - E, com isso, se dirigiu apressadamente para a entrada da mansão.O agente a seguiu às pressas.Chegando à porta, Jéssica não conseguiu mais se segurar:- O que Viviane pensa que está fazendo? Está me insinuando que sou pior do que uma atriz desconhecida? - O agente, com suor frio na testa, realmente não entendia o pensamento de Jéssica. - Não é que eu escolhi assinar com Débora
Depois que Viviane voltou ao seu apartamento, ela simplesmente se sentou no sofá.Ela não queria pensar em nada, não queria fazer nada, apenas ficava olhando para o céu, aturdida.A dor em seu coração era como se inúmeras lâminas afiadas cortassem, virassem e cortassem novamente...Várias vezes, a dor era tão intensa que ela mal conseguia respirar.Ela até pensou que poderia ser torturada até a morte por essa sensação de dor.Mas não, ela ainda estava viva.Sentia claramente cada dor entre o fluxo do seu sangue e sua respiração.Ela abraçou os joelhos, se encolheu e tentou cobrir a dor de hoje com a lembrança da dor de romper com Gustavo.Isso era fútil, pois ela já havia esquecido a dor que Gustavo lhe causou.A dor insuportável do coração levou Viviane a pensar em afogar as mágoas com bebida.Ela arrastou seu corpo pesado e pegou um táxi para o bar.As luzes do bar piscavam e cada um se entregava a si mesmo, mesmo chorando incontrolavelmente, ninguém prestava atenção.Viviane gostava
Ela estava um pouco irritada, levantou a mão e deu um tapa no rosto do homem:- Vai embora, não quero mais te ver!O homem atingido ficou atordoado por um momento e olhou surpreso para o companheiro ao seu lado.O companheiro também ficou surpreso, mas logo falou:- Não adianta falar coisas sem sentido com ela, vamos levá-la. - Dizendo isso, os dois se aproximaram e agarraram Viviane.O bar estava lotado e barulhento, e ninguém percebeu o que estava acontecendo ali.Quando os dois levaram Viviane para fora do bar, um carro se aproximou.Eles rapidamente colocaram Viviane no carro e partiram.Nesse momento, em outro carro não muito distante, Júlio se sentou abruptamente:- A pessoa que acabaram de levar... Não era a Viviane?Ricardo já havia ligado o carro com uma expressão fria no rosto.Obviamente, ele tinha visto.Enquanto isso, dentro do carro, os dois homens começaram a tocar em Viviane:- Não esperava que fosse uma mulher tão bonita, achei que seria alguém feia desta vez. Ela é be
No banco de trás, Viviane, amarrada pelo cinto de segurança, estava inquieta, batendo inconscientemente no assento do carro, como uma criança cheia de energia sem saber onde despejá-la.Ricardo, sem alternativa, parou o carro à beira da estrada.Ele saiu do carro, desfez a gravata, revelando uma clavícula finamente esculpida.O vento dispersou o calor em seu corpo, e ele se inclinou para abrir a porta do carro, fixando seu olhar em Viviane no banco de trás.De repente, sob o olhar intenso, Viviane, embriagada, olhou confusamente para Ricardo.Seus lábios vermelhos entreabertos, como frutos maduros, tentando seduzir alguém para colhê-los.O pomo-de-adão do Ricardo se moveu com dificuldade.Ele colocou a ponta do dedo nos lábios de Viviane, estreitando os olhos:- Você sabe o quanto é tentadora assim?O pomo-de-adão do Ricardo rolou.Ele tocou levemente a bochecha de Viviane com a mão.A racionalidade do Ricardo, à beira do colapso, finalmente cedeu.Ele se inclinou, apoiando uma mão na
Três pessoas angustiadas foram jogadas novamente na piscina, continuamente forçadas a beber água, erguidas, beber água, erguidas...Até a chegada de Ricardo.Com a chegada de Ricardo, as três sentiram imediatamente a ameaça da morte.Neste momento, elas já não queriam sair da água, preferindo ficar permanentemente na piscina.O curso dos eventos não mudava de acordo com a vontade humana.As três pessoas ainda foram impiedosamente puxadas para fora da água e jogadas na frente de Ricardo.Ricardo brincava com uma faca em suas mãos, sem nem sequer lançar um olhar para as três.Mas elas tremiam de medo, implorando desesperadamente.- Senhor, fomos cegos e ofendemos você. Por favor, perdoe-nos, não ousaremos mais!Para mostrar sua sinceridade, os três se ajoelharam e bateram com a cabeça no chão em pedido de desculpas.Rapidamente, suas testas estavam feridas.Ricardo acariciava a lâmina da faca e disse friamente:- Quem mandou vocês aqui?Os três responderam simultaneamente:- Ninguém, nós
Viviane aguentou até a tarde antes de dirigir para o bar.O bar tinha acabado de abrir e apenas alguns funcionários estavam ocupados.Quando souberam que Viviane queria ver as gravações de vigilância do dia anterior, os funcionários do bar ficaram um pouco constrangidos.Viviane ergueu as sobrancelhas:- Fui levada por alguns homens desconhecidos ontem e quase fui agredida. Se eu chamar a polícia, isso também afetará o bar, não é?O funcionário se desculpou:- Vou falar com o gerente sobre o seu caso.Poucos minutos depois, o funcionário voltou com um homem.O homem estava sorridente:- Sou o gerente deste bar, senhorita. Quer ver as gravações? Por favor, venha comigo!O gerente levou Viviane para a sala de vigilância.- Senhorita, de qual período você precisa?Viviane indicou o horário.O funcionário da sala de vigilância rapidamente encontrou as gravações do período correspondente.Viviane logo viu os dois homens nas gravações e tirou fotos dos rostos deles, enviando para Joaquim:-
Viviane se sentia aliviada por não ter recusado anteriormente. Caso contrário, pareceria que ela se achava o centro das atenções de todos os homens.- Claro, entre. - Viviane deu passagem para Vitor entrar e lhe serviu um copo de água antes de abrir o arquivo.Enquanto Viviane examinava os documentos, Vitor aproveitava para observar a casa dela. O quarto não era grande, mas era arrumado e aconchegante, sem qualquer vestígio masculino, o que agradou Vitor.- Essas duas pessoas desapareceram? - A voz de Viviane interrompeu os pensamentos distantes de Vitor.- Sim, desapareceram ontem à noite depois de entrarem no bar e não foram mais vistos... - Respondeu ele, curiosamente perguntando. - Aliás, por que você decidiu investigá-los?Vitor olhou as informações dos dois homens e descobriu que eles tinham um cúmplice. Os três frequentemente levavam mulheres embriagadas do bar e tinham relações sexuais com elas, ameaçando-as com fotos nuas para evitar que denunciassem.Viviane tocou a testa, pe