Viviane permaneceu em silêncio. Ela não se apressou em responder à mensagem de Hugo. Além disso, Viviane sabia que não poderia aceitar a exigência dele de decidir o horário e o local do encontro. Depois de concluir seus compromissos pela tarde, Viviane foi ao encontro de Laura, conforme combinado. O restaurante escolhido por Laura tinha uma excelente privacidade, sem nenhum risco de serem fotografadas pelos paparazzi. Assim que Viviane entrou, Laura foi imediatamente até ela, recebendo ela com um abraço caloroso: — Viviane, quanto tempo! Eu estava morrendo de saudades de você! Viviane sentiu o coração aquecer com aquele gesto e retribuiu o abraço: — Eu também senti sua falta enquanto você estava fora. E como estão as coisas no set? — Está tudo ótimo. As pessoas do set têm sido muito atenciosas comigo. Todos no set sabiam que Laura estava ligada ao Grupo Ribeiro. E, fora o Grupo Barros, que ousava desrespeitar Laura, os outros sempre a tratavam com muito respeito.
Após fazerem o pedido, as três estavam esperando a comida chegar quando, de repente, Laura mencionou Rosa: — É uma pena que a Rosa não pôde vir. Se ela estivesse aqui, nós quatro estaríamos reunidas. Viviane e Helena ficaram em silêncio. Após um momento, Helena, quebrando o silêncio, disse: — Embora a Rosa não possa estar aqui, podemos ligar para ela. Ela está na família Machado, mas o Osvaldo e sua esposa não podem ficar o tempo todo vigiando ela, impedindo que a Rosa fale conosco, certo? O plano de Helena foi aprovado por todas as presentes. No entanto, quando Helena tentou ligar, ninguém atendeu. Ela fez mais duas ou três tentativas, mas ainda sem sucesso. O que elas não sabiam era que, naquele exato momento, Rosa estava sendo interrogada dentro do santuário da família Machado. Enquanto isso, no santuário da família Machado. Embora já fosse noite, o local estava iluminado de tal forma que parecia ainda ser dia. Todas as luzes do santuário da família Machado est
Esse comportamento era ainda mais desprezível do que uma simples cópia. No entanto, todos os dados dentro da empresa de jogos eram confidenciais, e cada funcionário assinou um acordo de confidencialidade. Eles realizaram uma investigação nos computadores, e-mails e celulares dos empregados, mas não encontraram nenhuma prova de que alguém havia traído a empresa. Enquanto ainda não sabiam quem havia feito isso, de repente, receberam uma denúncia anônima. A denúncia anônima afirmava que Rosa era a responsável e dizia que as provas estavam no quarto dela. Essas pessoas correram até a família Machado. Assim que chegaram, queriam agredir Rosa. Uma parte estava furiosa porque o jogo, pelo qual haviam trabalhado tão arduamente, havia sido destruído, e outra parte carregava rancores pessoais. Osvaldo, depois de ouvir aquelas palavras, sentiu que tudo aquilo parecia completamente improvável. Rosa esteve em casa nos últimos dias e não tinha intimidade com essas pessoas, como poderia
No entanto, depois da ameaça de Rosa de expor tudo, eles abandonaram essa ideia, passando a esperar ansiosamente que Rosa cometesse algum erro, para que pudessem encontrar algo que a incriminasse.Inicialmente, pensaram que isso seria impossível, mas para sua surpresa, Rosa, ao descobrir que eles queriam expulsá-la, ousou vazar segredos da empresa.Diante dessa oportunidade que se apresentou, eles, naturalmente, não deixaram passar, mas, por outro lado, ficaram bastante irritados com a suposição de Rosa de que estavam tentando incriminá-la. Esses veteranos, em seus corações, estavam claramente enfurecidos.— Mas você também não pode explicar por que havia um pen drive na sua bolsa, pode? — Abílio finalmente se acalmou um pouco.Até então, Abílio estava desesperado, tentando descobrir quem era o responsável pelo vazamento de informações da empresa, para poder processá-lo e reaver os danos causados.Porém, com o passar do tempo, Abílio foi se acalmando. Muitas coisas que antes ele não ac
Após um momento de silêncio, uma voz urgente finalmente se fez ouvir:— Vocês não podem chamar a polícia!Todos os olhares se voltaram imediatamente para a pessoa que falou. Quando viram quem era, surpresa se estampou no rosto de todos. A responsável pela intervenção era Isadora.— Por que não podemos chamar a polícia? — Osvaldo fixou o olhar em Isadora, como se fosse capaz de penetrar em seus pensamentos mais profundos.Isadora não soube o que responder.Ela não poderia dizer que a razão era porque ela mesma havia armado tudo, que tinha sido ela quem fez a falsa acusação contra a Rosa. Se a polícia fosse chamada, e se eles descobrissem algo sobre ela... Seria problemático, não era mesmo?Felizmente, Amanda, mais rápida em suas reações, rapidamente encontrou uma justificativa:— Uma pessoa da família roubando de outra, isso por si só já é uma grande vergonha. Se isso vazar, não vai ser ainda mais humilhante? Eu realmente acho que o melhor é resolvermos isso entre nós mesmos.Os mais ve
Ter alguém ajudando nas sombras era sempre bom.Rosa sorriu ligeiramente: — É, desde que não seja algo que eu tenha feito, a polícia não pode me difamar. Mas também acredito que, quando alguém faz algo de errado, sempre deixa um rastro.Isadora estava prestes a falar, quando foi puxada para trás por Amanda, que sorria: — Isso mesmo, sempre que se faz algo de errado, um rastro será deixado. Só o criminoso deixa esse rastro, e a polícia com certeza descobrirá quem foi o responsável pelo vazamento. Agora, vamos esperar os resultados da investigação. Já está tarde, e eu e a Isadora vamos voltar para casa! Dito isso, Amanda puxou Isadora para longe. Isadora foi até a porta, mas só conseguiu se libertar do aperto de Amanda quando chegaram perto dela.— Mãe, por que você não deixou eu falar? A Rosa não percebeu nada, né? — Se eu não tivesse te segurado, você ia acabar contando tudo, não ia? — Amanda perguntou, irritada. "Minha filha nunca consegue esconder suas emoções, isso me de
Viviane retornou ao hospital, mas ao chegar ao corredor, percebeu que o quarto ao lado estava silencioso, sem qualquer movimento. Um silêncio incomum, que a fez franzir a testa em confusão.Normalmente, naquela hora, o quarto de Ricardo estava iluminado, com a luz suave e o cheiro inconfundível de comida deliciosa no ar, como se fosse uma tentativa deliberada de atrair alguém para dentro. Mas, naquela noite, tudo estava estranhamente calmo.Com a lembrança dos acontecimentos da noite anterior, Viviane suspeitou que poderiam estar tramando algo de novo. Tomada por uma sensação de inquietação, ela decidiu entrar no quarto.No entanto, quando Viviane voltou de seu check-up, o cenário era o mesmo: o quarto de Ricardo permanecia com as luzes apagadas. Ela franziu a testa e, após um momento de hesitação à porta, acabou por decidir entrar no próprio quarto.Durante a noite, Viviane ficou atenta ao menor som que pudesse vir do quarto ao lado. Mas nada aconteceu. O silêncio persistia, e isso a
Viviane queria testar se aquele chá perfumado realmente tinha o efeito que diziam, se poderia, de fato, fazê-la adormecer imediatamente após ser consumido. Ela realmente precisava dormir.Após voltar ao hospital, Viviane fez os exames com o médico e, após confirmar que não havia nenhum problema de saúde, voltou para o quarto. Na sala ao lado, a porta permanecia fechada, como sempre.O coração de Viviane deu um aperto.O que poderia estar acontecendo? Foi quando uma enfermeira passou por ali, e Viviane a chamou rapidamente:— Olá, gostaria de saber se o paciente no quarto ao lado teve alta.A enfermeira olhou para o quarto. Sendo Ricardo o paciente mais ilustre daquele hospital, ela o reconheceu de imediato.— A senhora se refere ao Sr. Ricardo, não é? Ele ainda não recebeu alta, mas ele não estará no hospital nos próximos dias.— Mas ele foi fazer o quê? As feridas dele já estão curadas?A enfermeira respondeu educadamente:— Isso eu não sei, ouvi apenas os médicos falarem que o Sr.