Amanda, no entanto, não se mostrou nem um pouco preocupada: — Ela ouviu, e daí? Ela não tem nenhuma prova, tem? Eu duvido muito que ela consiga transformar isso em um vestido para a Rosa. Isadora olhou para o andar de cima, se certificando de que não havia sinal da Rosa, soltando um suspiro aliviado: — Mãe, você tem razão. Não há como a Viviane conseguir encontrar um vestido para a Rosa em tão pouco tempo, a menos que ela já tivesse planejado isso com antecedência. Enquanto as duas se regozijavam, o som de uma porta se abrindo ecoou do segundo andar. Todos os olhares se voltaram para lá. Ao ver Rosa sair lentamente, um sorriso de satisfação começou a se formar no rosto de Isadora. No entanto, no segundo seguinte, a expressão de Isadora congelou. Porque! O vestido que Rosa usava era exatamente o mesmo que ela havia escolhido na loja antes. — Como pode ser? Como pode ser? — Murmurou Isadora em voz baixa. Amanda, com sua experiência superior, rapidamente se recompôs
Todos fizeram questão de prestigiar Osvaldo. Afinal, como ele já havia falado, os demais convidados levantaram suas taças e beberam juntos, criando um ambiente de muita alegria. Isadora e Amanda, ao observarem a cena, ficaram profundamente irritadas. Com o jantar já na metade, Isadora e Amanda trocaram um olhar ao ver Rosa saindo e decidiram segui-la. Rosa parou no jardim, e Isadora, cheia de rancor, apertou os punhos antes de se aproximar: — Prima, você realmente está de ótimo humor, aproveitando a vista por aqui. Rosa, ainda segurando sua taça, se virou lentamente, sorrindo enquanto olhava para Isadora: — Quem disse que estou aqui para apreciar a vista? Na verdade, estou esperando por você. A expressão de Isadora mudou imediatamente: — Esperando por mim? — Sim, claro. Você deve estar muito curiosa agora, se perguntando por que meu vestido não foi arruinado por você, não é? — Prima, do que você está falando? Não entendi nada... Sem dizer mais nada, Rosa jogou o v
Gustavo já tinha uma resposta em mente, mas ele ainda se recusava a acreditar naquilo que seu coração lhe dizia:— É por causa da Viviane?— Você acha que está dizendo algo novo?— Então, pela Viviane, você não se importa com as consequências? — Gustavo apertou os punhos com força. — Ricardo, me diga... Se desde o começo a Viviane tivesse se apaixonado por mim, o louco aqui seria você!— Se seria eu, eu não sei. Mas de uma coisa eu tenho certeza: eu jamais machucaria a Vivi!Gustavo respirou fundo, mas aquela sensação sufocante no peito ainda não havia desaparecido. Sem outra opção, ele fechou os olhos com força. Só depois de um longo tempo, os abriu novamente e disse:— Chega de conversa fiada. Já que fui eu quem propus essa aposta, se eu morrer nesta corrida, não vou me arrepender, e a família Barros não vai te incomodar.Ricardo respondeu com tranquilidade:— Então vamos assinar um termo de consentimento.Gustavo assentiu:— Mande seus homens prepararem isso.Em poucos minutos, o do
Os dois motoristas da frente não faziam ideia de que, no banco de trás, não estavam seus verdadeiros líderes. Assim, com a inocente intenção de vencer, cada um deles desejava que seu carro fosse o primeiro a chegar ao topo da montanha.Enquanto isso, os dois ocupantes do banco traseiro permaneciam muito mais calmos. Especialmente Ricardo, que observava a paisagem recuar pela janela, tendo apenas um pensamento em mente: voltar o quanto antes para ver Viviane.De repente, o carro em que Ricardo estava foi atingido com força. Ele olhou pela janela e viu que era o carro de Gustavo. Após a colisão, o veículo de Gustavo disparou para frente como uma flecha solta da corda de um arco.Do banco da frente, o motorista gritou com raiva:— Droga, Sr. Gustavo, devemos ir atrás deles?— Sim. — A resposta de Ricardo foi calma e controlada.Em um estado de alta tensão, o motorista não percebeu a leve diferença no tom de voz de quem estava no banco de trás. Ele simplesmente pisou fundo no acelerador, c
Ricardo concentrou toda sua atenção, pressionando o acelerador com força, sem permitir que o carro atrás tivesse a chance de colidir com ele.— No entanto... — O motorista parecia ter percebido algo, e sorriu. — Seus subordinados são tão habilidosos quanto você, mas será que ele vai acabar matando seu próprio mestre?Mal terminou de falar, o carro de trás bateu com tudo, num golpe impiedoso, como se a vida já não importasse mais. O impacto lançou o carro vários metros à frente. Se não fosse pela firmeza com que Ricardo manteve o controle do veículo, naquele momento eles já teriam ultrapassado a barreira de proteção.O motorista no banco de trás, vendo a cena, riu:— Isso aconteceu mais rápido do que eu esperava.Ricardo lançou um breve olhar ao motorista, sem fazer nada.Curioso, o motorista perguntou:— Por que você não me mata?— Quero que você veja como o Gustavo vai morrer.O motorista se agarrou novamente ao encosto do banco do passageiro:— Você está na frente, ele atrás. Se for
Grupo Machado.— Isso está me matando de ansiedade! A festa está prestes a terminar, e nem o Ricardo nem o Júlio apareceram ainda! — Helena resmungou baixinho, olhando impacientemente para a porta.— Srta. Viviane! — Uma voz familiar ecoou.Viviane e Helena se viraram ao mesmo tempo e, ao ver que era Rosa, Helena ficou tão animada que quase foi até ela para conversar, mas foi contida por Viviane.— Parabéns, Srta. Rosa, por ter voltado à família Machado. — Viviane ergueu sua taça de vinho, brindando à distância com Rosa.Helena também percebeu que estavam em um evento público, com inúmeros olhares fixos nelas. A relação delas com Rosa não era mais a mesma de antes.— Preciso realmente agradecer à Srta. Viviane pelo que aconteceu esta noite. Se não fosse por você ter trazido um vestido idêntico ao meu, quem teria passado vergonha seria eu, e não a Isadora. — Rosa sorriu, embora seu olhar carregasse um toque de melancolia.Isadora havia sido atingida por vinho, lançado pela Rosa, e, com
Rosa acompanhou o ritmo daquelas pessoas e saiu.Helena perguntou a Viviane:— Nós devemos ir dar uma olhada?Viviane respondeu calmamente:— Por que não iríamos?Viviane sentia que Amanda estava fazendo isso de propósito, e que essa situação não era tão simples quanto parecia.— Então, vamos! — Helena segurou a mão de Viviane e, juntas, seguiram aquelas pessoas para fora.Quando chegaram à porta, Helena, ao reconhecer quem estava do lado de fora, teve uma mudança instantânea de expressão.— É ela?Duas pessoas estavam paradas à porta. Uma delas, Helena reconheceu imediatamente. Não era a mãe de criação da Rosa, que antes havia insistido tanto para que a Rosa lhe desse dinheiro? Ah, não, agora deveria se dizer que era a mãe adotiva da Rosa.Ao lado da mãe adotiva da Rosa, estava um rapaz de cerca de vinte anos. Se Helena não estivesse enganada, ele deveria ser o irmão da Rosa.— Quem são vocês? — Amanda, ao ver os dois, perdeu rapidamente o brilho de entusiasmo nos olhos.Amanda pensav
Ao ouvir essas palavras, Beatriz rapidamente segurou o braço de Rosa:— Rosa, não fale assim. Ela é a mãe adotiva que te criou por mais de vinte anos...— Criou? Sim, eles me criaram por mais de vinte anos, mas no mês passado, estavam pensando em me vender por um bom preço. Se não fosse pela Srta. Viviane, eu nem saberia onde estaria agora! O que foi? Já gastou aquele um milhão de reais que te dei? E agora, quanto você pretende pedir dessa vez?Rosa não queria mais discutir sentimentalismos. Sentimentos, afinal, só faziam sentido quando eram compartilhados com pessoas que realmente se importavam. E pessoas como Isabela, cujo único foco era o dinheiro, nunca dariam valor a essas coisas.Isabela, de repente, assumiu uma postura humilde:— O que você está dizendo? Quando foi que eu peguei um milhão de reais? Rosa, eu sei que você ficou muito brava comigo por causa do que aconteceu da última vez, mas naquela época eu estava confusa. Depois, eu mesma não fui até você para explicar tudo?— V