Duarte, assustado pela poderosa presença de Ricardo, deu um passo discreto para trás e disse com um sorriso forçado:— Srta. Viviane, nós realmente queremos lhe pedir desculpas sinceramente.Os olhos de Clara, no entanto, estavam fixos em Ricardo ao lado de Viviane. Seu olhar trazia um toque de desejo. No mundo do entretenimento, ela já havia visto muitos homens bonitos, muito mais do que uma pessoa comum. Clara há muito tempo desprezava a aparência. Mas, ao ver Ricardo, a chama da inveja queimou ainda mais forte em seu coração. Não precisava ver o rosto dele, só o corpo largo de ombros e quadris estreitos já era suficiente para deixá-la furiosa. Ela se lembrava que ao lado de Viviane já havia um homem assim, mas ele não usava máscara. Será que ela tinha trocado por outro? De onde Viviane encontrava tantos homens excepcionais?Nesse momento, Clara nem precisava das ordens de Gustavo, ela já queria arrancar a máscara do rosto de Ricardo. Sentindo o olhar ardente de Clara sobre Ricar
Viviane foi puxada por Ricardo para fora do hotel. Na entrada do estabelecimento, o rosto de Ricardo ainda estava carregado de uma expressão sombria.— Não fique bravo. — Viviane tocou levemente o braço de Ricardo. — Clara já recebeu a lição, não foi? E não se preocupe, daqui em diante, qualquer pessoa da família Machado ou associada a Clara, eu não vou ver.A expressão no rosto de Ricardo finalmente relaxou um pouco:— Certo, vá trabalhar.— Está bem. — Viviane acenou para Ricardo e entrou no carro, partindo.Ricardo observou o carro desaparecer completamente, e só então a frieza em seus olhos voltou a se manifestar. Logo antes, Clara havia diretamente atacado sua máscara. Uma ação tão direcionada certamente tinha um propósito.Retirar sua máscara traria problemas para Viviane. Mas isso, Clara não sabia.No entanto!Ricardo cerrou os punhos com força. Gustavo sabia disso. De novo ele!Ricardo pegou o telefone e ligou para Amadeu:— No que o Gustavo tem estado ocupado ultimamente?Amad
Gustavo olhou para a pintura que ele apontava, com uma expressão sombria no rosto.— Isso pertenceu ao meu avô.O rosto de Délcio ficou extremamente constrangido:— Desculpe, Sr. Gustavo.Gustavo se levantou e caminhou em direção às pinturas:— Não tem problema.Seu avô havia falecido tinha um bom tempo tempo, e ele ainda não tinha cumprido o desejo do avô.Gustavo fixou os olhos nas pinturas, seu olhar caindo inevitavelmente na obra que Viviane havia lhe dado.Seu avô realmente gostava de Viviane, embora a caligrafia que Viviane lhe deu fosse a menos valiosa, ele ainda assim mandou emoldurar.Mas e Viviane?Pensar em Viviane fazia o sangue de Gustavo ferver.Ele tinha que encurralar Viviane, só assim ela acabaria se rendendo a ele.Toda a atenção de Gustavo estava na caligrafia dada por Viviane, de modo que ele nem ouviu a voz de Délcio:— Sr. Gustavo, vou sair para atender um telefonema.Vendo que Gustavo não respondeu, Délcio considerou como uma permissão tácita, pegou o telefone e
Do lado de fora, havia um carro estacionado.Délcio hesitou apenas por um segundo antes de entrar no carro.Naquele momento, João, que segurava o contrato, já havia voltado para a sala de estar. Ao ver apenas Gustavo ali, ele não pôde deixar de perguntar, curioso:— Sr. Gustavo, onde está o Sr. Délcio?Gustavo voltou à realidade, olhando para a sala vazia, e respondeu despreocupadamente:— Deve ter saído.No momento seguinte, um segurança entrou apressado.— Sr. Gustavo, algo aconteceu. O Sr. Délcio acabou de entrar em um carro, percebi algo estranho e, quando fui atrás, o carro já havia partido...O rosto de Gustavo mudou instantaneamente:— O que você disse?O segurança, tremendo de medo, repetiu:— O Sr. Délcio entrou em um carro e foi embora!Gustavo franziu as sobrancelhas e falou duramente com João:— Ligue para ele.João rapidamente pegou o telefone, e a ligação foi atendida rapidamente. No entanto, quem atendeu não foi Délcio, mas Ricardo.— Eu assinei o contrato por você. — Ri
— Desta vez, o Grupo Barros reprimiu o Grupo Ribeiro sem causar danos reais, mas golpeou duramente a moral interna do Grupo Barros.— Muito bem, continue avançando. Nestes próximos dias, compre todos os setores frágeis do Grupo Barros.Amadeu perguntou, preocupado:— Temo que o Sr. Gustavo não concorde, certo?Ricardo soltou uma risada fria:— Essas divisões, para a família Barros, são um desperdício de dinheiro, sem qualquer possibilidade de lucro. Gustavo mal pode esperar para se livrar desses problemas. Se eu me oferecer para assumir esses negócios agora, ele não apenas não vai impedir, como também ficará feliz em passar o fardo para mim. Ele ficará contente de achar que está me prejudicando. Por que ele não concordaria?Amadeu, ao ouvir isso, viu lógica nas palavras de Ricardo e respondeu de imediato:— Sim, vou providenciar isso agora.Ricardo não disse mais nada, apenas ficou em silêncio, olhando para a paisagem do lado de fora da janela.Isso era apenas o primeiro passo.Primeir
Isabela, a mãe de Rosa, estava sentada bem na porta do apartamento de Rosa, enquanto os outros moradores saíam de suas casas para assistir à cena. Naturalmente, Isabela só podia ser a mãe de Rosa...Os olhares de todos recaíram sobre Rosa.E havia muitos.Havia zombaria, desprezo e desdém.— Normalmente parece uma garota tão obediente e fofa, mas quem diria que seria uma pessoa assim.— Sim, nem cuida dos próprios pais, parece ser uma pessoa cruel, não é de se estranhar que tão jovem já consiga morar em um lugar como esse.— Mora em um apartamento de luxo, mas não dá um centavo aos pais, que vergonha.Rosa estava ao lado de Viviane. Apesar de ter passado por muitas coisas, sua resistência emocional ainda não podia se comparar à de Viviane.No momento em que ouviu os comentários das pessoas, as lágrimas começaram a brotar em seus olhos.Mas o que realmente partiu seu coração foi a atitude dos pais.Desde pequena, seus pais sempre preferiram o filho homem.Mas Rosa nunca levou isso a sér
Ele caminhou até Rosa e ergueu Isabela de uma vez:— Você veio pedir dinheiro de novo?Igor tinha treinado artes marciais, sua voz era cheia de vigor. Cada palavra era dita com clareza. Não havia necessidade de temer a voz alta de Isabela. Todos ficaram perplexos ao ouvir aquilo.Igor não se importou com as pessoas e continuou dizendo:— Seu filho quer um computador de dez mil, ele já é adulto, por que não trabalha para comprá-lo?Rosa olhou para Igor, chocada. Não esperava que ele já soubesse disso.— Ah? Não disseram que ele estava doente? — Perguntou um vizinho, confuso.— Doente? Quem disse que ele estava doente? — Igor seguiu o olhar do vizinho até Isabela e riu com desdém. — Vocês acreditam no que ela diz? Se eu disser que o filho dela está no espaço sideral, vocês também acreditam?Todos abaixaram a cabeça, percebendo que tudo o que Isabela disse era apenas a versão dela dos fatos.— Mesmo que ele não esteja doente. — Disse outro vizinho, insatisfeito. — Se ela pode morar em um
Rosa fungou e disse:— Eu estou bem, só acho que é tão surreal que a minha própria família me trate assim, e você, Igor, que é um estranho, consegue entender minha situação. Não acha isso incrível?Ao ver a dor nos olhos da garota, o coração de Igor também doeu. No entanto, ele não era muito bom em confortar os outros, então coçou a cabeça e disse:— Então, eu sou um estranho para você?Rosa ficou atônita, olhando para Igor. Ele também olhava para ela, com o rosto ficando cada vez mais vermelho, como um tomate maduro.Depois de um tempo, ele reuniu coragem e disse:— Rosa, eu não quero ser um estranho para você. Eu quero ser alguém muito mais próximo, quero te proteger o tempo todo.O rosto de Rosa também começou a corar e parecia que iria pegar fogo.— Você... O que você quer dizer com isso? — Ela baixou a cabeça e olhou para o chão, com emoções complicadas subindo em seu coração como vinhas.— Eu quero ser seu namorado! — Igor finalmente conseguiu dizer de uma vez só.Rosa olhou para