Felipe observou o homem que estava prestes a sair com o terno no cabide, sentindo que algo estava errado.Quando ele viu Carolina lá embaixo, seus olhos se estreitaram e ele entendeu instantaneamente por que Henrique tinha que ir embora logo depois de chegar.Felipe acariciou o queixo, com um sorriso intrigante em seu rosto."Não é de admirar que ele esteja tão entusiasmado, ele está apaixonado."O supermercado não ficava longe de casa, e Carolina pretendia carregar tudo. Henrique apareceu diante dos seus olhos.Seu rosto doce mostrava surpresa:- Como você está aqui?- Eu estava encontrando alguns amigos. - Disse Henrique, pegando naturalmente as sacolas de suas mãos.- Certo. - Carolina o seguiu em direção ao estacionamento:- Hoje na aula de culinária nos deram ingredientes para fazer bolo, vou fazer um para você quando chegarmos em casa.- Ok.O sol se pôs, e eles caminharam lado a lado, seus reflexos se sobrepondo no chão, criando uma atmosfera especialmente harmoniosa.Duas hora
Carolina, com vergonha e raiva, elevou seu tom de voz abruptamente:- Você está me espionando!?"Ele é surdo? Já que estava espionando, por que me acusar falsamente?"- Eu só estava passando.Henrique, com um sorriso irônico, balançou o copo em sua mão.Ele estava dizendo a verdade. Embora tivesse ficado enfurecido ao ouvir Carolina falar com outro homem, ele não era uma pessoa que perdesse o controle das emoções, muito menos tinha o hábito de espionar.Quem poderia imaginar que, ao voltar ao quarto para pegar um copo, ele se depararia com uma cena tão explosiva?Carolina não conseguiu explicar, seu rosto jovem e pálido ficou vermelho brilhante, e ela ligou novamente para Lucas na frente de Henrique.- Abra bem os olhos e veja se estou realmente seduzindo outro homem!Henrique, cruelmente, zombou:- Não ligue mais, o constrangimento é todo seu.Quando Carolina estava prestes a desmaiar de raiva, a chamada foi atendida do outro lado.Lucas, com uma voz surpresa e confusa:- Carolina, po
Os colegas da empresa se reuniram ao ouvir o barulho, ficando de pé fora do escritório, lançando olhares variados sobre Carolina, alguns deles de malícia, outros indiferentes, medrosos ou curiosos.Mas ninguém se aproximou para perguntar sobre a situação de Carolina.Carolina estava pálida, apertando os punhos, sabendo que tudo isso tinha a mão de Beatriz."Assim que sair com a polícia hoje, minha reputação na empresa estará arruinada."Mas ela tinha que ir.Carolina respirou fundo:- Eu posso ir, mas quero deixar claro que, se as coisas forem esclarecidas e não for minha culpa, e não tiver nada a ver comigo, Diego deve se desculpar comigo.O policial não pôde fazer nada a respeito:- Vocês podem discutir isso quando os resultados saírem....Delegacia.Beatriz sentou-se em frente a Carolina e disse, em uma voz que só elas podiam ouvir:- Como você ainda é tão ingênua, sempre querendo ir para uma grande empresa, agora está de volta ao ponto de partida."Estou curiosa para ver que grand
O outro lado ficou assustado com ela e disse rapidamente:- Você pagou em dinheiro e a câmera de segurança da minha loja está quebrada.Beatriz balançou a cabeça de um lado para o outro enquanto caminhava, e persuadiu:- Carolina, Diego ainda está furioso. Basta pedir desculpas e deixar o resto comigo. Garanto que não vamos processar você...Carolina interrompeu-a, com os dentes cerrados:- Nem pense nisso!"Sempre há justiça no mundo. Depois que a polícia investigar a verdade, eles naturalmente me deixarão ir."Diego viu a teimosia de Carolina, ele estava completamente desapontado e, então, puxou Beatriz e se afastou rapidamente.A realidade provou que Carolina era muito ingênua. Depois de passar algumas horas na delegacia, ela foi gravemente devastada tanto fisicamente quanto psicologicamente, usando toda a sua arrogância restante.Ela tentou provar sua inocência para a polícia, mas suas explicações pareciam especialmente pálidas diante das evidências conclusivas.Depois que Beatriz
Bruno e Henrique, em poucas palavras, explicaram a situação antes de irem para a sala de interrogatório encontrar Carolina.Algum tempo atrás, em uma reunião da família Mendonça, Carolina não havia encontrado Bruno, mas ele já sabia quem ela era. De acordo com a relação familiar, ela deveria chamá-lo de tio.Carolina sabia que agora não era a hora de relembrar parentescos.- Um mês atrás, entreguei a pulseira pessoalmente a Diego, na cafeteria, vocês podem verificar as câmeras de segurança. Tanto tempo depois, se o que Diego diz é verdade, por que ele só chamou a polícia agora? Há algo errado, e a mulher que diz ser ao dona da joalheria também está envolvida. Hoje foi a primeira vez que a vi! Vocês podem começar a investigar por aí. - Explicou Carolina, detalhando todas as suspeitas que tinha. Mas quando ela viu que a pessoa do outro lado ficou em silêncio, seu coração gelou.O homem à sua frente era tio de Henrique, e embora fosse parente, ele também poderia conhecer Diego, mas as cha
Carolina soltou um longo suspiro, batendo no peito e murmurando para si mesma:- Ainda bem que não o viu.Ela ainda não tinha consolidado completamente sua posição como tia, e não estava pronta para ser sincera com Henrique.- O que você disse?- Nada. - Carolina recuperou um pouco do ânimo e, sentindo-se culpada, pediu desculpas.: - Sinto muito, hoje fiz você perder tempo.Henrique não respondeu, seus dedos longos girando habilmente o volante, sua voz séria:- Você deve entender que tem algo errado com o que aconteceu hoje, certo?- Sim...- Você realmente tem problemas com as pessoas.Uma pessoa sem emprego, que conseguiu um trabalho com muita dificuldade, mal completou um mês e já causou todos esses problemas.A Empresa R poderia mantê-la, mas ela precisaria estar pronta para enfrentar os rumores e fofocas.Carolina deu um sorriso amargo:- Não é que eu não me dê bem com as pessoas, é que tenho má sorte."Nascer em uma família tão injusta, e ter Antônio, um pai tão parcial, é a fo
Leila ficou imobilizada no lugar, as palavras "você não é bonita" ecoavam incessantemente em seus ouvidos, sentindo os olhares curiosos ao seu redor.Ela estava tão furiosa que tremia, seu rosto distorcido enquanto se aproximava para confrontar.Carolina deu um passo para trás, esquivando-se do ataque. Seus olhos focaram intensamente em Leila, e ela disse de repente:- Na entrevista, você estava claramente me indicando para o departamento de negócios, não estava?Depois de um mês na Empresa R, Carolina tinha uma compreensão superficial do departamento de negócios.Para permanecer nele, além do bom desempenho, o restante eram apenas mulheres bonitas, o que claramente indicava suas funções.Leila tinha empurrado Carolina para o abismo.- Tudo bem, foi apenas uma brincadeira. - Diogo interveio como um pacificador, fazendo um gesto aos colegas ao lado para levarem Leila embora.A raiva de Carolina subiu instantaneamente à cabeça.Uma brincadeira, certo?Um sorriso sutil surgiu no rosto de
Carolina ficou em silêncio por alguns segundos, sem saber como recusar.Seu superior percebeu sua preocupação e tentou acalmá-la: - Não se preocupe, pense com calma. Não precisa se pressionar. O Sr. Pedro é um pouco controlador, além de trocar recursos, você não precisa fazer mais nada.- Você acha que a BrilhanteMax concordaria com essa abordagem?A Empresa R e a BrilhanteMax pareciam estar em uma competição... E a BrilhanteMax estava à frente da Empresa R por um longo trecho.Carolina não conseguia imaginar que tipo de recursos a Empresa R teria para oferecer.Seu superior respondeu: - É por isso que não concordam, e é por isso que estou te enviando.- Entendi, vou pensar sobre isso....Após o expediente, Carolina desceu do ônibus, com a mente ocupada pensando nas coisas, sem perceber que um carro havia parado ao lado dela.Henrique espiou a cabeça para fora e a chamou.Carolina virou a cabeça, confusa, e viu que era ele. Um sorriso imediatamente se formou em seu rosto: - Você ta