- A empresa está muito ocupada. - Henrique explicou, impotente.Felipe concordou: - Posso confirmar, ontem liguei várias vezes para o Henrique, e ele não atendeu.O Sr. Carlos entrou com uma xícara de café: - O Sr. Henrique tem passado várias noites sem dormir, e os funcionários também têm feito horas extras.Foi então que Carolina percebeu que Henrique parecia um pouco cansado, com olheiras sob os olhos. Ela sussurrou: - Bem, quando você tiver tempo, pode procurar Bruno.Henrique levantou a sobrancelha, não gostando da atitude dela. Ela não demonstrou nenhuma preocupação, e sua pergunta soou áspera: - Por que você não vai ver a Luna?- Já fui. - Carolina respondeu, irritada. - Como você acha que a faca que a feriu foi parar nas minhas mãos? Você quer que eu avise sempre que eu for lá?Henrique franziu a testa e olhou para o Sr. Carlos ao lado.O Sr. Carlos forçou um sorriso e pensou: “Sr. Henrique, você claramente me pediu para não entrar em contato com a Srta. Carolina.”Mas ele
Carolina arregalou os olhos: - Que coincidência!- Depois que se entra nesse círculo, todos se conhecem. - Felipe riu.- Eu só entrei brevemente. - Disse Carolina.Se não fosse pelo relacionamento com a família Mendonça, ela não teria conhecido a família Braga e não teria se tornado a embaixadora da Joalheria Brilho Celestial.- Você se expressa de forma engraçada. Meu pai lembra que você é boa em criar planos, não sei se você gostaria de assumir, quanto ao preço... - Felipe fez um gesto com os dedos.Carolina concordou imediatamente.Ela não achava que um CEO de empresa não pudesse encontrar alguém para escrever textos publicitários. Provavelmente, estavam testando sua capacidade, e se atendesse às expectativas, poderiam oferecer mais oportunidades no futuro.Se não gostassem dela, não havia problema, desde que recebesse o pagamento proposto.Felipe riu da determinação em seu rosto: - Você está precisando de dinheiro?- Não estou precisando de dinheiro, estou precisando de oportuni
Carolina piscou os olhos; se o avô soubesse disso, não gostaria que os dois netos brigassem.Tudo poderia ser resolvido com uma conversa, mas se não fosse possível, deixar Henrique dar um soco em Vasco para aliviar a tensão, desde que não virasse um grande problema.No final, ela concordou....Vasco parecia realmente temer Henrique, pois chegou em quinze minutos e trouxe Francisco consigo.- Henrique, Vasco não está agindo com sensatez. Não brigue com ele. Espere um pouco, quando ele tiver mais recursos, ele comprará a casa de volta. - Disse Francisco.- Compre agora.Henrique manteve uma atitude firme, seus olhos negros gelados, impassíveis.Francisco começou a suar frio: - Não temos dinheiro agora, e se você apoiar Vasco em seu empreendimento e contribuir com algum dinheiro, ele poderá comprar a casa de volta.- Você pode sair do conselho ou comprar a casa de volta, escolha um.- O que você está dizendo, isso é uma falta total de respeito pelos mais velhos!Carolina e Felipe estava
Neste momento, ela desejava muito abraçar Henrique.Queria envolvê-lo em um abraço caloroso.Carolina estendeu as mãos, mas hesitou no ar.Por conta das circunstâncias em que se encontravam, gestos tão íntimos eram inapropriados.Um sorriso amargo surgiu nos cantos de sua boca, e ela decidiu manter a distância.Inesperadamente, Henrique a abraçou, apoiando o queixo em seu ombro, com uma expressão cansada: - Deixe-me me aproximar um pouco.Carolina apertou os lábios e acariciou as costas dele com as mãos, concordando.Os dois se abraçaram, seus aromas se mesclaram de forma inexplicável e harmoniosa.Carolina olhou para a lua no céu. Daquele ângulo ela parecia próxima e distante ao mesmo tempo.Henrique se acalmou, recuperando a compostura, mas não a soltou, enterrando o rosto em seu pescoço e inalando seu aroma com avidez.- Vamos parar de brigar, vamos fazer as pazes.Sua voz estava calma, cada sílaba suave como um sussurro, seus lábios finos roçando a pele dela, causando arrepios em
- Primeiro, quero deixar claro que não prometi reconciliação, mesmo que tenhamos provado que aquela noite foi um acidente, ainda precisamos de um período de reflexão.Além de Paola, haviam muitos outros fatores pessoais.Henrique sorriu levemente, concordando com a cabeça.“A bobinha deve estar feliz por dentro, mas ainda finge ser reservada.”Paola recebeu a ligação dele, animada e feliz. Ela maquiou-se cuidadosamente, vestiu um vestido branco e prontamente foi ao seu encontro na Brilhante Max.No escritório, Felipe e Vasco saíram.Henrique não esperava que Vasco conseguisse comprar a casa de volta, então instruiu o Sr. Carlos a entrar em contato com o comprador.Carolina percebeu que Paola estava prestes a chegar, e com um olhar astuto, disse: - Vou ao banheiro em breve. Não conte para a Paola que estou aqui.Com ela por perto, Paola certamente se sentiria desconfortável.Henrique percebeu as intenções dela e imediatamente e arqueou as sobrancelhas, dizendo: - Está com medo da rea
Paola ficou chocada e seu rosto empalideceu.- Você ainda gosta da Carolina?Quem estava no banheiro ficou intrigada com a pergunta.Henrique adotou uma postura preguiçosa, exibindo um olhar malicioso e frio: - Por que insiste em perguntar sobre algo que já sabe a resposta?- Henrique, apenas eu tenho sentimentos verdadeiros por ti. Carolina não está namorando o Lucas agora? Aquilo foi demais para Carolina suportar. Ela abriu a porta do banheiro abruptamente, com um sorriso no rosto: - Tem tanto interesse assim na minha vida amorosa?Paola ficou chocada e olhou para ela: - O que você está fazendo aqui? E por que estava escondida no banheiro?- Quem disse que estava me escondendo? Eu estava apenas usando o banheiro! - Carolina mentiu com naturalidade.Paola deu um passo para trás: - Henrique, o que está acontecendo entre vocês?- Está tudo bem, pode ir embora. - Henrique disse.- Mas eu acabei de chegar...Henrique olhou para o relógio de pulso e chamou o Sr. Carlos: - Leve-a de v
Paola estava quase rangendo os dentes, com medo de não conseguir mais se conter e xingar Carolina. Ela disse a Henrique: - Estou indo embora, não se esqueça da consulta pré-natal que tenho em alguns dias. O médico disse que estou em tratamento de quimioterapia, uma situação especial, e é melhor ter um familiar na consulta, para que possam me notificar imediatamente em caso de problemas.Henrique olhou para o Sr. Carlos, deixando sua intenção clara.O Sr. Carlos entendeu e se aproximou, dizendo: - Srta. Paola, eu te acompanharei na consulta. Você sabe que o Sr. Henrique tem muitos compromissos diários.Paola sorriu de uma maneira mais amarga do que de triste, mas ainda estava tentando manter sua compostura: - Tudo bem.Após dizer isso, ela saiu apressadamente, com medo de não conseguir controlar sua raiva e brigar com Carolina.Num piscar de olhos, o escritório ficou vazio, com apenas os dois.Henrique sentou-se no sofá, apoiando o queixo com uma mão: - Agora você finalmente acredi
O coração de Paola batia rapidamente: - Isso vai funcionar? Eles não vão descobrir?- Vai funcionar. Esta é a única opção que você tem. De acordo com o plano anterior, o feto deveria ser abortado aos três meses. Acha que ainda é viável? - Zeca explicou.Ela balançou a cabeça bruscamente, pois se abortasse agora, não teria mais motivo para ficar ao lado de Henrique.Zeca sorriu de forma provocante: - Chega, o chefe já pensou em tudo. Se mesmo assim você falhar... Já sabe das consequências.- Vou me esforçar ao máximo, não vou decepcionar o chefe, mas e se a Carolina contar para o Henrique que também está grávida?- Não tem problema. Tente tornar público o fato de que está à espera de um filho de Henrique, o resto seguirá naturalmente.Paola concordou com a cabeça, os homens que ela costumava perseguir, exceto aqueles do nível de Henrique Otávio, eram quase todos fáceis de conquistar.Ela sabia como agir a seguir sem precisar de instruções de Zeca....Chegou o outono.Carolina ficou i