Carolina resistiu ao mal-estar e se endireitou para olhar o contrato. Os carros eram inúmeros e se movimentavam com velocidade durante a noite, Carolina quase vomitou quando Carlos freou bruscamente.A mão de Carolina, que estava prestes a acender a luz, recuou. Ela se inclinou, uma mão cobrindo a boca e a outra virando o contrato até a última página. Ela encontrou o lugar para assinar e rapidamente escreveu seu nome.Ela não tinha outra escolha, não tinha desejado nada. Henrique não poderia estipular nenhuma "cláusula irregular", pois o salário já havia sido negociado.Carolina passou o contrato e então fechou os olhos imediatamente, segurando a náusea. Os movimentos dela foram rápidos, como se ela não quisesse ter contato com Henrique.Henrique ficou com o rosto sombrio. "Você está me evitando?"Silêncio no caminho, em junho, a pressão do ar dentro do carro estava extremamente baixa.Carlos estava tremendo de frio. "Devo congelar só porque vocês estão brigando?"Rapidamente, eles che
- Sobrinho?Henrique franziu a testa:- Eu não tenho nenhum sobrinho.Carolina pareceu ouvir uma corda tensa se arrebentando em sua mente, a cabeça dela ficou em branco, ela olhou para o homem à sua frente, sem qualquer expressão nos olhos, e ficou parada ali, imóvel.Memórias dos últimos três meses passaram pela mente de Carolina, e ela percebeu que nem tudo estava perdido.Ela só estava com tanta pressa que as ignorou.Então, por que Diego diria que ela e o tio dele tinham um relacionamento nebuloso?Os pensamentos de Carolina começaram a voltar. "É o Lucas. Um parente distante, um ancião."Carolina ofegou, desejando poder se esmagar com um golpe.Henrique percebeu a anormalidade em Carolina, e com as duas mãos segurou seus ombros:- O que aconteceu? Você está se sentindo mal?- Eu estou bem.- Se não estiver se sentindo bem, vá para o hospital. Não seja teimosa, eu não quero ver um empregado trabalhando doente.Carolina olhou nos olhos dele, ficou em silêncio por um momento e depois
Na foto, Henrique estava preguiçosamente sentado no sofá. Devido ao ângulo, apenas metade do rosto dele estava visível, mas era o suficiente para impressionar.Fernanda viu o homem bonito na foto, especialmente a mandíbula marcante dele. Ela recuperou a compostura:- Esse não é o cara incrível que encontramos naquela noite, no bar, com o tio Diego? - A irritação de Carolina estava estampada no rosto. - O que você está dizendo?Fernanda, sem entender, repetiu:- Sim, no dia que nos encontramos, eu também o vi. É uma pena. Se você não estivesse se vingando daqueles canalhas e daquela mulher vulgar, você poderia tentar se aproximar dele.Mesmo no bar e tendo se encontrado apenas duas vezes, o carisma dele era inegável.Uma elegância impecável, uma aura extraordinária.Muitos se esqueceriam, mas com Henrique era diferente. Ele conseguia deixar uma marca.- Não diga isso... - Carolina quase chorou.Ela pensou que Fernanda estava se referindo a outra pessoa, mas na verdade, estava se referin
-O vô sofreu um ataque cardíaco. Venha imediatamente para o hospital.Os olhos estreitaram repentinamente. Sem hesitar, ela concordou imediatamente.Quarenta minutos depois, Carolina estava no hospital, observando pela janela de vidro. Rodrigo estava deitado na sala de emergência, com um tubo de oxigênio nas narinas e um rosto pálido.A cena diante dela apertou o coração:- Como vô pôde ter um ataque cardíaco tão súbito?Henrique tinha uma expressão vaga:- Estávamos jogando um Jogo de Escape com amigos e ele se assustou.- Só isso? – Ela perguntou, incrédula.Henrique assentiu.Carolina tocou o nariz pensativa:- Mas ele tem um coração de criança.- Os familiares do paciente, ele está acordado. - Uma enfermeira saiu do quarto e disse.Henrique olhou para Carolina:- Vai na frente.Carolina concordou e seguiu. Ambos entraram no quarto, Rodrigo os viu e um sorriso afetuoso surgiu no rosto envelhecido:- Estou bem. Por que Luís trouxe vocês aqui?Carolina apertou os lábios e deu conselho
Carolina se sentiu perplexa:- Por que você está me olhando desse jeito?- Acho que te avisei várias vezes para não se envolver com esses homens confusos.- Ele é meu amigo.Ao ouvir aquilo, Carolina ficou um pouco aborrecida.- Sua atual identidade não te representa como indivíduo, mas como esposa do Henrique, membro da família Mendonça e também parte da reputação da Brilhante Max! - Os olhos de Henrique reviraram de maneira hostil, enviando um arrepio pela espinha de Carolina.Carolina encolheu o pescoço e disse com voz fraca:- Agora você admite que sou nora da família Mendonça? Por que não disse isso antes? Está achando que eu só quero sua fortuna?Ele respondeu com impaciência:- Eu já escondi algo de você? Você só foi ingênua demais para perceber.- Não...Ele resmungou, um toque de petulância em sua voz:- Faça apenas o que está dentro dos seus limites. Não exagere. Além da Brilhante Max, você tem capacidade para encontrar um emprego melhor? Além disso, você seria capaz de encon
Carolina piscou, incerta, e perguntou:- Você quer rescindir o meu contrato de trabalho?- Seu cargo está sendo alterado. - Ele disse palavra por palavra, com uma expressão clara e distintiva. - Você vai passar a trabalhar no departamento de higiene.Os olhos amendoados de Carolina se arregalaram levemente e ela forçou um sorriso:- Você está brincando comigo, não está?- Você está pensando demais. – Ele respondeuEla precisava de um pouco mais de temperança; ela desistia muito facilmente, era muito dramática.De qualquer forma, ele tinha sido muito gentil com ela.A expressão de Carolina ficou rígida, e sua voz aumentou de repente:- Você quer que eu seja uma faxineira?Ela não estava ficando louca, estava?! Ela poderia aceitar uma mudança de cargo, mas a diferença entre planejamento e limpeza era enorme!- Quanto a voltar para o departamento onde você estava antes, isso dependerá do seu desempenho. - Henrique olhou casualmente para ela, apreciando a expressão dela em mudança. Os láb
Henrique ponderou por um momento e respondeu seriamente:- Claro que não.O rosto de Carolina se iluminou, demonstrando uma energia renovada:- É mesmo?- Sim, as empregadas são geralmente mais trabalhadoras e obedientes do que você.Carolina ficou sem palavras.Henrique soltou um riso leve:- Mas sua posição é um pouco acima da de uma empregada.Honestamente, no passado, ela estava longe de ser considerada uma empregada na opinião dele. A ideia de empregada envolvia cozinhar bem e ser eficiente nas tarefas domésticas.A primeira refeição que ela cozinhou praticamente foi um desastre, o que a levou diretamente ao hospital. Depois disso, ela se matriculou em aulas de culinária. Com a inteligência que ela possuía, em menos de um mês, ela aprimorou consideravelmente suas habilidades na cozinha.Agora, ele já estava acostumado com as refeições que ela preparava. Desde criança, ele desfrutou de uma grande variedade de iguarias. Na verdade, o que ela cozinhava não era necessariamente tão del
Carolina suspirou amargamente:- Nunca imaginei que o Henrique fosse tão talentoso a ponto de se tornar o presidente da Brilhante Max.- Entendo. - Era praticamente o que ele tinha pensado.Era como se um grande bolo tivesse caído do céu, levando-o a questionar a realidade da situação....É claro que Carolina não sabia o que o Sr. Carlos estava pensando naquele momento. Ela se aproximou da entrada do departamento de higiene e bateu educadamente três vezes na porta.Em pouco tempo, uma senhora vestida com uniforme de limpeza abriu a porta e a olhou com uma expressão confusa:- Menina, precisa de alguma coisa?- Tia, estou aqui para começar a trabalhar.- Ah, é você. - a senhora do serviço de limpeza ficou surpresa por um momento, permitindo que Carolina entrasse. Ela murmurou para si mesma. - Pensei que fosse uma senhora mais velha, mas veio uma garota, que estranho...- Cometi um erro, irritei o chefe e fui punida, tenho que ficar aqui por alguns dias. - Carolina respondeu obedienteme