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Nataniel apanhou do chão as calças sujas de sangue que tinham sido tiradas à rapariga, vai deitá-las fora e mandar algum dos seus acompanhantes comprar-lhe roupa bonita para quando ela tiver alta.

Um pedaço de papel saiu do bolso de trás das calças, ele pegou nele e, quando viu o logótipo da sua empresa, sentiu-se estranho e abriu-o para o ler.

-Não acredito, esperava que não tivesses sido tu a assinar o acordo de confidencialidade naquela noite, como me tenho enganado ultimamente. -És tão humilde, mas no fundo és um lagarto, demasiado interessado no dinheiro, não me surpreende a tua maneira de ser, se parece que todos na tua família são assim.

Acho que até me posso atrever a agradecer a Deus por te ter tirado o nosso filho, talvez as tuas intenções fossem apenas usá-lo para me pedires o dinheiro de uma vida inteira, querias ter um futuro seguro, mas o tiro saiu-te pela culatra!

-Como é que o doente reagiu, senhor? -perguntou uma enfermeira.

-Estou muito preocupado, menina, ela ainda
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