Islanne Lima Hoje faz uma semana que o Louis sumiu. Ele não me ligou, nem mandou mensagem, simplesmente desapareceu. Fiquei me sentindo estranha, acho que eu já estava acostumada com ele por perto, e quem me manda mensagens para saber do Andrew é a irmã dele, que provavelmente pergunta a pedido dele mesmo. O Gregory continua me visitando, quase todos os dias Nos vemos, mas nunca mais tentou me beijar, é como se aquele momento do beijo tivesse sido apagado da mente dele. Eu já recebi a documentação que solicitei, parece que o Gregory agilizou as coisas e eu já sou oficialmente uma mulher livre, embora eu sempre tenha a impressão que está faltando algo na minha vida. Hoje fui cedo para a galeria de dança, e estranhei quando me chamaram na recepção para receber uma entrega. — Isso é pra mim? — estranhei o tamanho do buquê de flores que recebi, com ele veio uma caixa linda, e eu mal conseguia segurar. — Sim, eu acho que vou levar lá pra
Islanne Lima Dessa vez foi muito diferente estar com ele. Nenhuma vez fomos interrompidos, era estranho ele só olhar para mim, só falar comigo... — E, como você está? Como tem se sentido morando outra vez em Washington? — me perguntou. Eu não me lembro dele me fazer tais perguntas, parecia não se preocupar com isso. — Eu gosto daqui. Mas, eu estranho morar naquela casa, me lembra a minha mãe e também as crises do meu pai. Não consigo dar aulas, apenas dicas, pois não consigo soltar o Andrew nem um minuto sozinho no carrinho, morro de medo, principalmente depois da negligência daquela babá. — desabafei. Louis segurou a minha mão a todo o momento. — Islanne, você pode vender a casa, e então compramos outra! — Eu não quero o seu dinheiro, Louis! — ele abaixou os olhos. — Não precisa aceitar o meu dinheiro, apenas aceite a minha ajuda para vender e comprar outra do seu gosto, você pode descrever como gosta, e eu te ajudo. Tenho muitos contatos, aqui.
Edineide Santos da Rosa O interfone tocou, e fui ansiosa atender, estava esperando o Ulisses, e hoje ele vai passar a noite aqui comigo. Para o meu espanto, era um oficial de justiça, mas a esse horário? Que estranho... O deixei entrar, e quando estava fechando o portão o meu gato chegou e também entrou depois me cumprimentar. Hoje estava mais sério. — Com visitas, gata? — Pode entrar, Ulisses. Vamos atendê-lo na sala... — falei, ele assentiu e o oficial entrou. Sabem que olhando agora, o oficial é tão bonito... quero só ver se o Ulisses vai deixar ele tão à vontade, porque infelizmente descobri o defeito do meu gato... não tem ciúmes de nada, e isso me irrita, dá a impressão que não valho nada pra ele, e hoje se não tiver nenhuma reação, eu colo uma peruca nele, só para arrancar aqueles cabelos depois, de raiva. Ajeitei os meus cabelos e fiz um charme com as mãos, chamaria a atenção desse homem, hoje. Me fiz de normal, mas andei remexendo o
Edineide Santos da Rosa Dias depois . . Hoje é a audiência com àquela mulher. Vim com o Ulisses e o advogado do Louis. Eu avisei ele que sem o endereço da Islanne, eles não poderiam fazer nada, então eu vim resolver isso, e aposto que ela nem vai precisar se preocupar depois. A nojenta parecia com muitos hematomas, estava roxa demais e com partes cobertas com curativos exagerados... estava mentindo outra vez, como é falsa! — Oshi... já era para ter sumido essas marcas todas, e eu não me lembro de ter cortado essa vaca no braço! — zombei pelos cortes que ela fez, com o advogado e o Ulisses. — Precisamos ficar espertos, ela está com o semblante muito tranquilo, isso não é bom! — o advogado advertiu, e eu fiquei só olhando. Quando a audiência iniciou, ela logo começou a mentir. Acusou eu e a Islanne de agressões, mas falou muitas coisas que não aconteceram, e eu comecei a me irritar, não podia quebrar ela no meio, ali, mas estava anotando tudo, desc
Islanne Lima Ontem foi mais tranquilo do que pensei. Louis não demorou no portão, pensei que me beijaria, mas beijou o Andrew e depois o meu rosto. Hoje, ao acordar, vi a aliança no meu armário e a segurei observando melhor, coloquei no meu dedo e ficou perfeita, ele me conhece o suficiente. Eu a guardei e fui fazer as minhas coisas, mas ao chegar na galeria recebi uma notícia ruim: — Islanne, a professora de balé sofreu um acidente, e a nossa apresentação será em uma semana, precisamos de outra, ou que você nos ajude! — A professora de dança de salão, comentou. — Você não consegue alguém conhecido nesse meio? — Não em cima da hora! Precisamos de alguém qualificado. — Tudo bem, eu vou pedir para a professora de Nova York que cubra aqui nessa semana, depois nós veremos o que fazer. E, sabe como está a professora que se machucou? — perguntei. — Ainda não sabemos, parece que foi grave! — Nossa. Mas, não se preocupe, acredito que a ou
Islanne Lima — Onde coloco o vaso de flores? — Nossa! Já tirou do carro? Pode colocar aqui fora. Estou estranhando esse seu jeito! — ele colocou o vaso e veio perto de mim. — Que jeito? — mexeu nos meus cabelos. — É que eu sempre tive a impressão que você sempre estivesse muito ocupado. Se não era com o trabalho, era... Bom! Não quero lembrar disso... — parei ao me lembrar da Malu. — Islanne, eu sempre fui pobre. É que você me conheceu no auge, mas eu passava todo o meu tempo livre consertando o orfanato que eu morava, cuidando das crianças e organizando as coisas por lá, nunca me faltou nada depois que comecei a trabalhar, mas também não sobrava. Nos finais de semana eu assava carne ou hambúrgueres para as crianças na churrasqueira, e sempre por minha conta, era a minha alegria ver aquelas crianças felizes. — Nossa, faz muito tempo que não como isso, acho que na sua casa nem tinha churrasqueira! Lá no Brasil fazer churrasco é muito comum. — E
Islanne Lima Ainda em casa eu decidi colocar aquela aliança. Pensei bastante, e o Louis tem provado que quer ser um homem melhor, um pai melhor, e não vejo motivos para afastá-lo outra vez. Eu sei que vou correr riscos, mas quem é que não corre, não é? Se ele me magoar, dessa vez arranco as bolas dele. . — Onde você está morando, afinal? — o questionei dentro do carro. — No hotel, na galeria... também já amanheci do lado de fora da sua casa! — me espantei. — Sério? — gargalhadas. — Sim, mas não tem problema. A galeria também está indo bem, aqui. — ele sorria à toa me olhando com olhos brilhantes, acariciando a minha coxa, e ainda me roubava um beijo ocasionalmente. — Então vamos pra lá! — decidi. — O Hotel é melhor! É mais perto... — Uau, ele tomando decisões é ótimo! O Louis estava sorrindo muito mais que o normal, deveria ser o efeito da bebida. Me agarrou no estacionamento, depois no elevador, e então, praticamente caímos no
Louis Davis Tiveram momentos do nosso prazer, em que me perguntei se era real, se ela estava ali comigo, nua, enquanto nos amávamos. Depois que voltamos para o quarto, eu já havia gozado, e também já estava pronto para outra. Ela ficou parcialmente encostada na parede com o corpo perto do sofá, me aproximei da boca dela e a olhando daquele jeito que amolece. — Caramba, eu te quero tanto... Islanne! — lambi a sua boca, e ela capturou a minha língua, chupando gostoso e gemendo, jogando ainda mais o corpo para trás, e a intimidade no meu corpo. O meu pau estava doendo e eu me sentindo a ponto de explodir. Ela parece embriagada de desejo, tesão, implorando com os olhos para que eu a tome de uma vez, ou faça algo a respeito. Isso é tão maravilhoso... Olho para ela e noto que a sua respiração trava, então dou uma lambida em todo o seu pescoço enquanto a toco nos seios. — Vou morrer de tesão, gata... como eu também senti falta disso! — LOUIS! — gr