Ana, com os olhos cheios de lágrimas, implorou à madrasta com voz trêmula:
"Por favor, Helen, não conta nada ao meu pai... Helen, com um sorriso malicioso, não perdeu a oportunidade de cutucar Ana ainda mais: "Quem é o pai dessa criança? Provavelmente é filho de algum Zé ninguém que você ficou... você deveria ter vergonha disso... Ana respondeu com dor e indignação: "Você não faz ideia do que está dizendo. Não vou permitir que continue me ofendendo... Helen, de forma ameaçadora, acrescentou: "Vou chamar seu pai. Ele vai adorar saber quem é você de verdade. De volta ao seu quarto, Ana sentou-se na cama, tentando assimilar a notícia avassaladora da gravidez. Enquanto acariciava sua barriga, uma mistura de amor e preocupação a inundava. Os batimentos na porta a fizeram levantar apressadamente. Ao abrir a porta e encontrar seu pai e madrasta juntos, um nó se formou em seu estômago. A expressão de Joseph era uma mistura de raiva e decepção enquanto ele a encarava. "Ana, é verdade que está grávida?" - perguntou Joseph, com sua voz carregada de indignação. Ana, lutando para conter as lágrimas, assentiu com a cabeça, incapaz de encarar seu pai. Joseph balançou a cabeça, frustrado e desapontado com sua filha. "É inacreditável, Depois de tantos conselhos... Você foi pra cama sabe-se lá com quem. E agora está grávida. Você é minha vergonha... As palavras de seu pai a atingiram em cheio, fazendo com que ela baixasse os olhos, envergonhada. Joseph se aproximou dela, sua expressão dura e autoritária. "Você precisa nos dizer quem é esse homem. Você não vai ser mãe solteira. Ana, com a voz trêmula, respondeu com determinação: "Não posso falar quem é, pai. Peço que o senhor respeite isso." Helen, não perdendo a oportunidade de inflamar ainda mais a situação, provocou: "Veja só, Joseph. Sua menininha virou uma irresponsável. Aposto que esse homem nem sabe da existência desse bebê. Joseph ignorou o comentário de Helen e voltou sua atenção para Ana: "Filha, você precisa me dizer quem é esse desgraçado... ou terei que tomar medidas mais sérias. O coração de Ana apertou-se ainda mais diante da ameaça implícita de seu pai. Mas, apesar de toda a pressão, ela permaneceu firme em sua decisão de proteger a identidade do pai de seu filho. Pai, por favor, entenda que não posso revelar quem é o pai da criança. ." Joseph olhou para Ana com uma mistura de decepção e frustração." Você está colocando toda a nossa família em uma situação difícil. "Enquanto Joseph falava, Helen não perdia a oportunidade de provocar: "Veja só, Joseph, sua menininha virou uma irresponsável. Aposto que esse homem nem sabe da existência desse bebê. "Ana, lutando contra as lágrimas e o sentimento de culpa, segurou-se para não responder à provocação de Helen. Ela sabia que não podia ceder à pressão de revelar a identidade do pai do filho que esperava. Joseph suspirou profundamente e disse: "Infelizmente, você não me dá outra saída, filha... Já que não me conta quem é o pai dessa criança, As palavras do pai de Ana cortaram como lâminas afiadas, dilacerando sua alma já abalada pela notícia da gravidez. A sensação de ser rejeitada por seu próprio pai era devastadora, uma ferida emocional que parecia não ter cura. "Está me expulsando de casa, pai?" Ana perguntou, sua voz embargada pelo peso da tristeza e da incerteza do futuro. Joseph olhou para sua filha com uma expressão de dor e resignação. Ele sabia que suas palavras seriam cruéis, mas sentia-se encurralado pela situação."Não é uma questão de expulsar, Ana. É uma questão de lidar com as consequências das suas escolhas. Se você não está disposta a cooperar e revelar quem é o pai dessa criança, não posso permitir que você permaneça aqui em casa." As lágrimas rolavam pelo rosto de Ana, uma mistura de dor e desamparo. Ela sentia-se abandonada, sem ter para onde ir, sem ter ninguém em quem se apoiar." Eu não tenho para onde ir, pai..." murmurou Ana, sua voz quase sufocada pelo choro. Joseph suspirou, sentindo o peso de suas próprias decisões. Ele sabia que não podia simplesmente virar as costas para sua filha, mas também não podia ignorar os valores e expectativas da família. "Vou te dar um dinheiro para se manter enquanto não arruma um emprego. Mas não posso mais te aceitar aqui em casa grávida de sei lá quem, Ana... Com certeza esse homem deve ser casado. Por isso você não quer revelar quem ele é..." Disse Joseph com uma expressão de desgosto e decepção. Enquanto isso, Helen olhava para sua enteada com um sorriso malicioso, seus olhos brilhando com satisfação. "Vamos, querido. Não se estresse mais, não fará bem para sua saúde. Infelizmente, você tem uma filha ingrata e irresponsável." Ana sentiu uma onda de raiva percorrer seu corpo. Ela não podia acreditar que sua madrasta estava desfrutando de seu sofrimento. Com uma voz trêmula, ela confrontou Helen:"Agora você está feliz porque finalmente conseguiu o que queria, não é, Helen?" Helen fingiu inocência, respondendo com falsa indignação:"Como você pode ser tão ingrata, Ana? Tudo o que fiz foi para te ajudar. Joseph, percebendo que a discussão só pioraria as coisas, interveio:"Chega. Não quero mais atrito entre vocês. Ana, vou te dar até amanhã para que encontre um lugar para ficar." Com lágrimas nos olhos, Ana assentiu, sentindo-se completamente perdida e desamparada. Ela sabia que teria que enfrentar o desafio de encontrar um lugar para ficar, mas, no fundo, sentia-se completamente sozinha e sem esperança. Enquanto a noite caía e Ana se deitava em sua cama, ela pensava no futuro incerto que a aguardava. A gravidez, a rejeição de seu pai, a hostilidade de sua madrasta... tudo parecia conspirar contra ela. E quando o som de um carro estacionando à porta da casa do seu pai cortou o silêncio da noite, Ana olhou pela janela e viu o carro de Robert. Ela acariciou sua barriga, sentindo uma mistura de tristeza e raiva borbulhando dentro de si. e murmurou Eu jamais vou te perdoar por isso, Robert.Ana sentia uma imensa tristeza no coração enquanto fechava as cortinas do quarto, tendo a certeza de que Robert estava com sua irmã. O frio da noite parecia ecoar sua solidão, e ela jurou odiar Robert para sempre...No dia seguinte, Ana acordou às seis da manhã, profundamente magoada com seu pai. Cada batida do relógio ecoava como uma contagem regressiva para sua decisão de sair de casa. Ela não podia suportar a ideia de encarar o pai novamente.Pegou um táxi que a deixou no centro da cidade, levando consigo apenas as poucas economias que restavam de seu tempo na empresa de Robert. Ao conferir o pouco dinheiro que tinha na bolsa, a realidade cruel da sua situação bateu forte: ela não tinha dinheiro suficiente para pagar um quarto de hotel.O que tenho não dá pra nada, eu preciso arrumar um emprego... Ou não sei o que será de mim, e dessa criança que espero", murmurou Ana enquanto caminhava até a lanchonete para tomar café.Ao entrar na lanchonete, Ana ficou surpresa ao encontrar s
O Sr. Campbell ouviu atentamente a explicação de Ana, seu olhar transmitia compreensão e empatia genuínas. Com um gesto gentil, ele colocou uma mão sobre o ombro dela, oferecendo conforto e apoio."Ana, sinto muito por tudo o que você está passando. Ninguém deveria ser tratado dessa forma, especialmente em um momento tão delicado como este. Você tem minha palavra de que estou aqui para ajudá-la. Farei tudo o que estiver ao meu alcance para tornar essa transição mais fácil para você", disse ele, com sinceridade, sua voz carregada de compaixão.As palavras reconfortantes do Sr. Campbell trouxeram um leve alívio para Ana, que jamais esperava encontrar tal apoio em meio à sua difícil situação."Obrigada, Sr. Campbell. Significa muito para mim saber que tenho alguém em quem posso confiar", respondeu Ana, com gratidão sincera.Um sorriso gentil iluminou o rosto do Sr. Campbell. "Você não está sozinha, Ana. Agora, vamos resolver essa questão das suas malas e garantir que você tenha tudo o
A mão de Charles apoiada na poltrona estremeceu ao ouvir o nome da mãe de Ana. Tudo indicava que Ana era sua amada neta desaparecida.Ana, que estava sentada, levantou-se com preocupação na voz. "Sr. Campbell? O senhor está bem? Com voz trêmula, o homem de idade avançada respondeu, "Estou, Ana. Foi apenas uma leve queda de pressão."Aliviada, Ana sugeriu, "Quer que eu chame a Nora? Talvez seja melhor chamar um médico.Não, minha querida. Agora, quero que me conte mais sobre sua mãe. Achei o assunto interessante.Então sua mãe se chama Cristina? E o seu pai, como se chama, Ana?Sim, senhor. Esse é o nome dela. Meu pai se chama Joseph. Mas tenho poucas lembranças dela. Quando ela foi embora, eu tinha apenas 7 anos..." Nesse momento, Nora chegou com a bandeja de café e deixou-a cair no chão, murmurando: "Senhor amado, ela é a filha da senhorita Cristina.Charles sentiu uma imensa tristeza; suas suspeitas foram confirmadas. Ele olhou para Ana com uma mistura de emoções: alegria por fin
Ana sentiu um misto de angústia e nojo ao avistar Robert ao lado de Monique. Era como se uma onda de desconforto tomasse conta dela, e o impulso de afastá-lo era irresistível. Com um gesto firme, Ana empurrou a mão de Robert e proferiu, com um tom seco:"Isso não é da sua conta, sr. Craner. Se puder me dar licença, ficarei grata."O olhar de Robert se tornou sombrio. Ana sempre fora amável com ele durante todo o tempo em que trabalharam juntos, e vê-la agora tão distante mexia com seu ego. Uma raiva ardente cresceu dentro dele, e com um tom carregado de amargura, ele disparou:"Humm, vejo que você já encontrou um ricasso para dar o golpe do baú. Você não perde tempo mesmo, não é Ana?"A intervenção de Charles não tardou, chocado com a maneira que Robert estava tratando Ana."Você não sabe o que está falando, Robert. Saia daqui antes que as coisas piorem para o seu lado, seu moleque. disse Charles, com firmeza.Apesar de já se conhecerem, a presença de Ana ao lado de Charles pareci
Após a revelação emocionante de Charles, Ana ficou atordoada. As lágrimas inundaram seus olhos e ela mal conseguia conter a avalanche de emoções que tomava conta de si. "Eu... eu sou sua neta?", Ana murmurou, com a voz embargada pela emoção. "Sim, Ana. Você é minha neta, e estou aqui para te apoiar em tudo o que precisar", respondeu Charles, segurando as mãos de Ana com ternura. Ana deixou-se envolver pelo abraço reconfortante de Charles, finalmente compreendendo o vazio que sempre sentira em relação à sua família. "Mas como... como isso pode ser verdade?", Ana perguntou, sua voz trêmula com a intensidade das emoções. Charles respirou fundo antes de continuar, compartilhando a história que mudaria o rumo da vida de Ana para sempre. "Ana, sua mãe, Cristina, nunca a abandonou de fato. Ela foi vítima de uma traição cruel por parte do seu pai, que a roubou de sua mãe e fugiu com sua amante quando Cristina descobriu a infidelidade... explicou Charles, enquanto as lágrimas cont
Os olhos de Ana se encheram de lágrimas. Ela olhou para Lucas e depois para Robert. A semelhança do menino com o pai era notável. Ana suspirou profundamente enquanto pensava no que poderia acontecer se Robert soubesse que Lucas era seu filho. Um sentimento de desespero tomou conta dela. Segurando a mão de Lucas com força, ela disse: "É melhor irmos para casa, né? Você já vai nos levar, Ethan?"Ethan, meio confuso, respondeu: "Sim, claro. Mas antes vou falar rapidinho com um amigo. Venham comigo."Ana assentiu e sorriu, mas por dentro, uma angústia a consumia. Enquanto caminhavam, Ana começou a sentir seu coração pulsar mais rápido. Quando viu que o amigo de Ethan era Robert, seu estômago se revirou. Ethan cumprimentou Robert, que até então estava sorridente. "Só assim pra gente se falar. Então, está namorando mesmo," disse Ethan, com um sorriso descontraído. Robert também sorria, mas quando seus olhos encontraram os de Ana, seu sorriso se desfez, e ele ficou parado, olhando
Ethan ficou surpreso, mas ainda assim defendeu Robert: — Parece que conhecemos pessoas diferentes... Ana olhou para Ethan, seus olhos refletindo um turbilhão de emoções. Ela respirou fundo, tentando controlar a inquietação que crescia dentro dela. A tensão no ar era palpável. — Ethan, você se importa de me deixar um pouco sozinha? — pediu ela, a voz trêmula. — Estou exausta e preciso descansar. Ethan cruzou os braços, seu olhar permanecendo fixo em Ana. Ele não estava convencido. Havia algo em sua atitude que o deixava desconfiado, e ele não estava disposto a deixar isso passar. — Ana, não me leve a mal, mas qual era sua relação com Robert? — insistiu, a voz firme. -Você era uma das mulheres com quem ele teve um caso? Ana respirou profundamente, tentando conter suas emoções. Não podia revelar nada sobre seu passado com Robert a Ethan; afinal, eles eram muito amigos. Então, ela sorriu e disse em tom suave: — Não, eu não sou. Estou cansada e preciso descansar.
Robert não podia acreditar que era Ana quem estava diante dele, e menos ainda que ela era Victoria, a famosa neta do Sr. Campbell. Como ela podia ser a neta de Charles? Ele se perguntava, a incredulidade estampada em seu rosto enquanto a analisava de cima a baixo. Ana, por sua vez, manteve uma postura firme e confiante, escondendo a tempestade de emoções que sentia. Quebrando o silêncio tenso da sala de reuniões, ela disse: — Agora que já estou aqui, vamos ao que interessa? Robert, ainda tentando processar a revelação, forçou um sorriso amarelo e respondeu: — Claro, só não esperava que você fosse... a neta do Charles. Sente-se, por favor. Ana ignorou o comentário de Robert, sentando-se com uma determinação fria. Tentava não demonstrar o desconforto de estar frente a frente com um homem que um dia significou tanto para ela. Respirou fundo, mantendo a voz firme: — Como você sabe, agora serei a representante do meu avô. Da última vez que conversamos, ele mencionou que talve