CEO Árabe Busca Herdeiro
CEO Árabe Busca Herdeiro
Por: DaysyEscritora
01. Capítulo

A jovem estava muito nervosa, não imaginava que se sentiria assim naquela situação, mas a verdade é que não conseguia acalmar as batidas desesperadas de seu coração e por isso, o aumento dos nervos já era colossal.

Sentiu as palmas das mãos suadas e um tremor que cruzou sua fisionomia com força. Ela nunca havia se sentido tão nervosa, mas agora estava passando por uma fase completamente diferente e o motivo era mais do que óbvio.

Encontrando-se em uma situação econômica difícil, a garota chamada Sarah teve que tomar uma decisão desesperada: vender sua virgindade para um homem importante. Ela havia se lembrado de tantas histórias quando criança que sua mãe lhe contou sobre como ser uma menina exemplar, honesta e boa. Agora, estando no escritório daquele magnata, cada uma das palavras que sua mãe mencionou para ele tinha ido por água abaixo.

Mas ela não estava mais com Sarah, infelizmente ela havia perdido a vida em um acidente de trânsito anos atrás, deixando-a desorientada na vida e sozinha no mundo. Mesmo com tanta destruição ao seu redor, Sarah era uma garota forte e conseguiu se levantar e continuar remando na vida, mesmo que seus pilares, Pai e mãe, não estivessem mais ao seu lado. Mas ele os carregava em seu coração.

Engoliu em seco.

Um homem alto e musculoso ainda estava aos pés da soleira da porta daquele escritório. Sarah quase podia garantir que eles haviam passado pelo menos 15 minutos esperando pelo Árabe. Este homem, vestido com um terno e com uma aparência séria, não disse uma única palavra, exceto a saudação no início e para dar um aviso ocasional.

Sinceramente, a espera foi uma tortura e ela não teve muita paciência digamos. Além disso, a cada minuto que passava, os nervos cresciam e a ansiedade ia mil por hora.

Ele voltou para inspecionar o escritório em que estava, que em sua totalidade era dominado pela escuridão e aquele fanatismo ou gosto desmedido pela arte.

Um ambiente muito artístico e masculino que gritava domínio, poder e mais poder aos quatro ventos.

Ele limpou a garganta e checou o celular. Ela tinha mensagens de texto de sua tediosa colega de quarto. Embora ela fosse uma garota bem sÃ, para falar a verdade.

Maritza: ei Isa, você esqueceu de passar pelas roupas limpas de novo? Agora vou ter que ir buscá-lo eu mesmo, então vou me atrasar para a minha aula.

Maritza sempre fazia isso e pedia o favor na noite anterior para passar pela lavanderia, mas tinha esquecido completamente disso, por estar tão envolvida na questão da venda. Não havia mais o que fazer. De jeito nenhum ele ia sair dali, não podia fazer isso, estaria jogando muito dinheiro fora, e isso nunca. Ele bufou e rapidamente mandou uma mensagem de resposta e, claro, pediu desculpas a ela.

Sarah: Eu sinto muito, eu só tive que sair mais cedo, então vamos conversar. Com licença!

—Por favor, deixe — nos em paz-a voz de um terceiro foi ouvida, tão poderosa e profunda que Sarah quase deixou cair o telefone no chão, mas felizmente ela foi capaz de se agarrar à realidade.

Ela não sabia se realmente deveria se levantar, enfim, resolveu fazê-lo e já estava diante daquele homem imponente, bonito e terrivelmente sensual que a examinava com seus enigmáticos olhos verdes. Agora ele acreditava na perfeição; ele era extremamente bonito e isso não ajudava em nada. Pelo contrário, tudo estava ficando complicado para seu sistema, deixando - o com uma sensação diferente presa em seu peito e um coração louco que estava atacando com força contra sua caixa torácica.

Ele nunca havia experimentado tal sensação antes, e agora que estava naquela circunstância, não sabia como se controlar completamente diante da onda de emoções que esmagava seu corpo. Apesar de tudo, ela conseguiu colocar seu melhor sorriso e agir como se nada tivesse acontecido, embora nem tudo fosse perfeito, porque aquele homem estava ciente do que poderia causar nas pessoas e ela era previsível demais para ele.

Ele quase morreu naquele exato momento em que o árabe escorregou um sorriso. Mas ele sabia como não desmaiar e apenas se conter, ele até suprimiu um suspiro.

"Hasan Al-Saeed -" ele se apresentou, enfeitiçando a garota novamente com seu tom de voz profundo e grave. Ele estendeu a mão para ela esperando que ela a apertasse.

Assim aconteceu.

- Oi, Não esqueci seu nome, e você já sabe que sou Sarah.

Dando como certo, sorrindo também, mas nunca combinando com o mesmo efeito que Hasan teve nela.

- Sim, isso mesmo. Eu sei que é a Sarah. Como eu poderia esquecer isso? Eu estava muito bêbado naquela noite e ficava repetindo.

Ele admitiu que no fundo do seu ser, sentia vergonha por ter sido assim na boate. Mas o que foi feito foi feito e eu não pude resistir. Além disso, se não fosse assim, eu não o teria conhecido.

A verdade é que foi uma noite bastante estranha, levando em conta que, depois de beber demais, ele não conseguia mais nem com a alma e então, quando alguém tentou machucá-lo, Hasan apareceu em cena para salvá-la. Ele sabia que aqueles caras maliciosos poderiam ter feito algo muito ruim com ele, mas nada disso aconteceu graças ao homem que agora estava na frente dele.

Ele se lembrava de acordar em um quarto de hotel, mas não qualquer um. Era uma suíte importante, que ela claramente não podia pagar. Então, além de me sentir terrivelmente mal com a tremenda ressaca, o terror que eu tive que pagar pela estadia lá a matou.

Felizmente, o susto desapareceu quando um bilhete dobrado foi encontrado na mesinha de cabeceira.

"Algo em você me chamou a atenção. Voltemos a nos encontrar, Sarah."

E no final da nota havia um número de telefone. Foi assim que ela concordou em ir ver o cara de quem se lembrava logo de cara, já que ele a havia resgatado daquele momento constrangedor.

Eles conversaram um pouco naquele restaurante, enquanto chegavam à conclusão de que ele lhe daria a solução para todos os seus problemas se ela lhe desse um filho.

"Sarah", ele acenou com a mão na frente dela. Ela rapidamente voltou ao presente e olhou para ele.

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