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Uma semana depois...

-Meu amor, tens de comer, desde que a tua mãe foi enterrada, ainda não paraste de beber. -Pede a Ângela.

-Vai embora, Ângela, deixa-me em paz! -O marido repete sempre que ela quer que ele deixe de lado a garrafa que tem nas mãos e coma um pouco da comida que ela lhe traz. -Já te disse que não te quero ver, nem a ti nem a ninguém. E pára de dar ordens às crianças, eu não estou bem, por isso é melhor não deixares que elas se magoem sem eu querer.

Mário José está deprimido, sente-se o principal culpado pela morte da mãe e decidiu afogar as mágoas no álcool. Nem sequer aceita que o irmão mais novo o venha visitar ao seu gabinete, o máximo que come é uma vez por dia, mas só a senhora que lhes prepara as refeições pode entrar e deixar-lhe o tabuleiro.

Ângela sofre com isto, dói-lhe ver o seu ente querido sofrer desta maneira, dói-lhe ver que ele se perdeu no álcool. Ela deixou de ir à empresa para cuidar dele em casa, mas em vão, porque o homem é tão teimoso que não se
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