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Mário José conduzia e, ao mesmo tempo, falava ao telemóvel com a sua ruiva. Tinha o vidro da janela baixado ao seu lado para apanhar ar natural, quando, de repente, um envelope que se encontrava no painel de instrumentos voou devido à brusquidão do ar que entrava.

Vira-se para ver o papel branco com uma figura do mesmo logótipo que representa a medicina, não se tinha apercebido de que estava ali antes. Colocou o telemóvel no ombro e inclinou ligeiramente a cabeça para o parar, de modo a que a sua mão ficasse livre para apanhar o envelope que tinha sido deixado no banco do passageiro.

- O quê! Meu amor, estás grávida! - exclamou o homem, dando um grito de excitação.

- O que é que estás a dizer, seu idiota? -perguntou a rapariga, surpreendida pela forma como ele o disse tão alegremente, como se tivesse a certeza do que estava a dizer.

Mário José já não lhe respondia, devido à sua distração causada por falar ao telemóvel e ler aquele jornal, deixou de ver a estrada por alguns segundos, j
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