- Nanda, se um dia você descobrir que eu não sou tão simples quanto imagina, que posso até ser considerado uma pessoa má, você... Você me perdoaria? - Perguntou Davi, segurando o celular com cautela.

- Por que está perguntando isso? Você realmente não é uma boa pessoa! - Respondeu Nanda, incisivamente, e continuou. - Mas depende do tipo de “maldade”. Se for uma simples traição, dependendo da gravidade, posso te perdoar. Porém, se você machucar meus amigos, sinto muito, jamais te perdoarei. Para mim, Nanda, Íris sempre será a mais importante, acima de todos. Portanto, se cruzar essa linha, acabou para nós. Entendeu?

Íris não era apenas uma amiga íntima para ela e seu irmão, era a pessoa que lhes deu uma segunda chance na vida, uma ídola, quase divina, a quem juraram proteger com todas as forças.

Após ouvir isso, Davi ficou com a expressão congelada, silenciado por um longo tempo, até que finalmente falou, com dificuldade:

- Ok, entendi o que você quer dizer e sei o que fazer agora.

Nand