Emilio com muito esforço, conseguiu tirar a esposa de casa, ela não estava muito animada para sair, se sentia gorda, por mais que ele dissesse que ela estava linda.Yuri os havia convidado para o churrasco, Assunção preparou salada e farofa, também era convidada, ela colocou as vasilhas em uma caixa térmica que Emilio acomodou no carro.Sentada no banco de trás, estava Assunção ao lado da pequena Lorena, Luiza estava vestida de forma impecável como de costume.Luiza segurou a mão do marido, mas ele a soltou precisava pegar Lorena, um dos soldados ajudou Assunção com a caixa térmica.Luiza segurou o braço livre do marido, queria que todos achassem que eram uma família feliz.Várias mesas estavam montadas, uma grande mesa continha docinhos salgados e um bolo de camadas, Bruno estava na churrasqueira, e parecia animado com isso.Rosa estava vestida em uma roupa simples, mesmo assim elegante, circulava com um grande prato com carnes assadas variadas, servindo os convidados, Luiza percebeu
Emilio acordou pensativo, resolveu que teria uma conversa seria com a esposa, queria ter certeza de que ela estava pelo menos tentando mudar.Tomou café, não trabalharia aquele dia, mas saiu para cuidar do terreno em volta da casa, B runo havia sido generoso com a família, dando um pedaço grande do terreno, onde Emilio plantava e tinha um jardim, Emilio construiu uma cozinha externa onde Assunção gostava de cozinhar devido ao fogão a lenha.Ele cortou lenha, cuidou do jardim e da plantação, tinham vegetais e verduras frescas, para ele aquilo era uma terapia.Entrou em casa e foi direto para o banho, Luiza estava sentada na sala e Lorena dormia tranquilamente no bebê conforto.Emilio pegou a filha e a acomodou no sofá, em cima de um edredom fofinho.Emilio:-Ela fica mais confortável - Luiza apenas olhou para ele em silêncio.-Preciso conversar com você.- Luiza se ajeitou no sofá, tentando imaginar o que o marido tinha a dizer, mas sentiu que n ão era nada bomEmilio:- Peço que me ouça p
Luiz entrou com as crianças depois de algum tempo, estava curioso, mas não queria invadir a privacidade de Sophia, conversavam na sala, pareciam animadas.Luiz:-Achei que estavam no jardim, já vou sairSophia:- Não precisa, venha quero falar com você tambémEstela:- Eu juá vou indo, tenho algumas coisas para fazer em casa-Luiz pediu que um dos soldados levasse a família, mas antes de partirem Eloá entrou correndo pela casa e pulou no colo dele, Estela vinha correndo atrás da menina, estava ofegante-Me desculpe, não consegui segurar, ela é muito rápidaLuiz:-Todos eles tem passagem livre aqui dentro, não se preocupe com isso- A menina olhou para mãe, com um ar de quem já tinha aquela informação.Eloá:-Só queria dar um beijo no papai antes de ir-Luiz se levantou com ela, jogava a menina para cima e ela ria preenchendo a sala com gargalhadas gostosas.Eduardo e Chase também vieram se despedir, Luiz bagunçou o cabelo de Eduardo e beijou o topo de sua cabeça, pegou na mão de Chase com firm
Sophia voltou para casa cheia de ideias, estava preocupada de que o proprietário não aceitasse todas as modificações que Luiz queria fazer, então tentou conversar com ele.Sophia:- Eu amei aquele lugar- Ele sorriu vendo o entusiasmo dela.Luiz:-Fico feliz que tenha encontrado tão rápido, o lugar perfeitoSophia:- Pois é, o lugar é perfeito, mas acho que se insistirmos muito nas mudanças, o proprietário pode desistir de alugar. - Luiz respirou fundo.Luiz:-Vamos aguardar o retorno dele, se ele achar que é muito, podemos retirar algumas coisas.-Ele não diria a ela sobre a proposta feita, mas ia se assegurar que todas as modificações estivem no prédio antes da entrada dela.No dia seguinte Luiz ligou para o proprietário, marcou com ele em uma cafeteria, disse a Sophia que precisava conferir uma carga e saiu, nunca teve soldados em sua propriedade, mas ele e os irmãos mudaram isso com a chegada das mulheres, a casa deveria estar protegida, e quando as crianças entraram na vida dele intens
Assim que amanheceu Luiz foi acordado com batidas insistentes em sua porta, estava sonolento.Luiz: -EntreSophia entrou correndo, estava eufórica pulou em cima dele na cama, nem percebeu que Luiz estava nu embaixo dos lençóis.Sophia :- Precisamos sair para assinar o contratoLuiz:- Você acordou muito cedo-Disse olhando o relógio de pulso, era realmente muito cedo-Querida, o homem ainda deve estar dormindo. Ela segura o braço dele olha do a hora no relógio e arregala os olhos.Sophia:- Me desculpa, não percebi que era tão cedo, olhei pela janela e com o dia claro só tomei banho e sai do quarto-Luiz riu, ainda deitado na cama a puxou para se deitar ao seu ladoLuiz:-Durma um pouquinho aqui comigo, saímos as oito- Sophia estava elétrica se deitou ainda sorrindo, quando Luiz a trouxe para perto do seu corpo, ela pode sentir algo em suas costas.Sophia:-Tem alguma coisa nas mInhas costas-Ele riu, colocou um travesseiro na frente para que ela não sentisse sua excitaçãoLuiz:- Sabe que eu
Luiz levou Sophia ao curso, ficou encostado ao carro olhando os jovens que entravam, se sentiu ciumento, beijou a namorada com paixão, estava marcando territórioSophia:- Luiz, não pode me beijar assim na ruaLuiz:-Porque não posso? Você é minha namorada- Sophia saiu sorrindo, ainda tonta pelo beijo, era justamente o que ele queria, que ela se lembrasse dele.A tarde quando foi busca-lá, ela saiu conversando com algumas meninas, ele percebeu dois rapazes no meio do grupo e isso não o agradou, mas tentou se manter calmo, quando Sophia o viu se despediu de todos com um aceno e correu para ele que a recebeu de braços abertos, com um abraço que a fez sair do chão, as novas conhecidas de Sophia observaram com olhares de inveja, ele era um homem bonito, chamava a tenção e o carro era caro, suspiraram ao ver o carinho de Luiz com ela.Luiz:- Como foi o seu dia?Sophia:-Aprendi tanta coisa, logo poderemos comprar as louças do restaurante, vou me sentir mais segura.Ela foi o caminho todo cont
No dia seguinte todos estavam lá bem cedo, a união da família era total, se ajudavam e se apoiavam com muito amor e carinho, Bruna e Pedro se juntaram a eles.Sophia curtia cada detalhe, organizaram a cozinha, nesse tempo o mezanino ficou pronto, ela explicou a Luiz a disposição das mesas e ele com os irmãos colocaram em prática a execução.Sophia arrumou cada detalhe da decoração, deixou apenas as toalhas e talheres para serem colocados depois, as luzes indiretas foram acesas, ela queria ver, mesmo ainda sendo dia.Ela colocou as mãos na cintura, olhava par todos os lados e acabou chorando, era a realização de um sonho, não era um sonho de infância, mas a descoberta do que poderia fazer, era como um grito de liberdade, estava completamente emocionada, se lembrou do pai, sentiu por ele não estar ali, par ver o que a filha havia construído, a família linda que havia ganhado, cada pessoa ali era sua famíliaSophia:- Não sei como agradecer todos vocês-Foi abraçada por Luiz que a acalmou
Rosa aos poucos estava retomando suas atividades, mesmo com os protestos do marido, sentia saudades de dar aula às crianças, resolveu levar o filho junto.Bruno deixou a esposa no trabalho, a acompanhou para dentro carregando o fiolho e as bolsas que estavam com ela.Bruno:- Tem certeza que vão ficar bem?Rosa:- Tenho sim amor, fique tranquilo-Bruno deixou dois seguranças com ela e mais três na rua-Ela já estava acostumada com o zelo do marido.Gabriel foi passado de braço em braço, era um bebê fofo e sorridente, a mãe o olhava imaginando o trabalho que teria quando ele crescesse se as mulheres continuassem a rodeá-lo como agora, Rosa riu e tentou pegar o filho para levar a sala de aula, teve dificuldades, mas conseguiu, confiava em seus funcionários, mas sabia que sempre haveria um risco a mais, para o filho, preferia Gabriel perto dela.Durante a aula o menino ria, e batia palminhas, Rosa achou que até viu o filho se remexendo como se estivesse dançando.Ao fim da primeira aula, ama