Emilio acordou pensativo, resolveu que teria uma conversa seria com a esposa, queria ter certeza de que ela estava pelo menos tentando mudar.Tomou café, não trabalharia aquele dia, mas saiu para cuidar do terreno em volta da casa, B runo havia sido generoso com a família, dando um pedaço grande do terreno, onde Emilio plantava e tinha um jardim, Emilio construiu uma cozinha externa onde Assunção gostava de cozinhar devido ao fogão a lenha.Ele cortou lenha, cuidou do jardim e da plantação, tinham vegetais e verduras frescas, para ele aquilo era uma terapia.Entrou em casa e foi direto para o banho, Luiza estava sentada na sala e Lorena dormia tranquilamente no bebê conforto.Emilio pegou a filha e a acomodou no sofá, em cima de um edredom fofinho.Emilio:-Ela fica mais confortável - Luiza apenas olhou para ele em silêncio.-Preciso conversar com você.- Luiza se ajeitou no sofá, tentando imaginar o que o marido tinha a dizer, mas sentiu que n ão era nada bomEmilio:- Peço que me ouça p
Luiz entrou com as crianças depois de algum tempo, estava curioso, mas não queria invadir a privacidade de Sophia, conversavam na sala, pareciam animadas.Luiz:-Achei que estavam no jardim, já vou sairSophia:- Não precisa, venha quero falar com você tambémEstela:- Eu juá vou indo, tenho algumas coisas para fazer em casa-Luiz pediu que um dos soldados levasse a família, mas antes de partirem Eloá entrou correndo pela casa e pulou no colo dele, Estela vinha correndo atrás da menina, estava ofegante-Me desculpe, não consegui segurar, ela é muito rápidaLuiz:-Todos eles tem passagem livre aqui dentro, não se preocupe com isso- A menina olhou para mãe, com um ar de quem já tinha aquela informação.Eloá:-Só queria dar um beijo no papai antes de ir-Luiz se levantou com ela, jogava a menina para cima e ela ria preenchendo a sala com gargalhadas gostosas.Eduardo e Chase também vieram se despedir, Luiz bagunçou o cabelo de Eduardo e beijou o topo de sua cabeça, pegou na mão de Chase com firm
Sophia voltou para casa cheia de ideias, estava preocupada de que o proprietário não aceitasse todas as modificações que Luiz queria fazer, então tentou conversar com ele.Sophia:- Eu amei aquele lugar- Ele sorriu vendo o entusiasmo dela.Luiz:-Fico feliz que tenha encontrado tão rápido, o lugar perfeitoSophia:- Pois é, o lugar é perfeito, mas acho que se insistirmos muito nas mudanças, o proprietário pode desistir de alugar. - Luiz respirou fundo.Luiz:-Vamos aguardar o retorno dele, se ele achar que é muito, podemos retirar algumas coisas.-Ele não diria a ela sobre a proposta feita, mas ia se assegurar que todas as modificações estivem no prédio antes da entrada dela.No dia seguinte Luiz ligou para o proprietário, marcou com ele em uma cafeteria, disse a Sophia que precisava conferir uma carga e saiu, nunca teve soldados em sua propriedade, mas ele e os irmãos mudaram isso com a chegada das mulheres, a casa deveria estar protegida, e quando as crianças entraram na vida dele intens
Assim que amanheceu Luiz foi acordado com batidas insistentes em sua porta, estava sonolento.Luiz: -EntreSophia entrou correndo, estava eufórica pulou em cima dele na cama, nem percebeu que Luiz estava nu embaixo dos lençóis.Sophia :- Precisamos sair para assinar o contratoLuiz:- Você acordou muito cedo-Disse olhando o relógio de pulso, era realmente muito cedo-Querida, o homem ainda deve estar dormindo. Ela segura o braço dele olha do a hora no relógio e arregala os olhos.Sophia:- Me desculpa, não percebi que era tão cedo, olhei pela janela e com o dia claro só tomei banho e sai do quarto-Luiz riu, ainda deitado na cama a puxou para se deitar ao seu ladoLuiz:-Durma um pouquinho aqui comigo, saímos as oito- Sophia estava elétrica se deitou ainda sorrindo, quando Luiz a trouxe para perto do seu corpo, ela pode sentir algo em suas costas.Sophia:-Tem alguma coisa nas mInhas costas-Ele riu, colocou um travesseiro na frente para que ela não sentisse sua excitaçãoLuiz:- Sabe que eu
Luiz levou Sophia ao curso, ficou encostado ao carro olhando os jovens que entravam, se sentiu ciumento, beijou a namorada com paixão, estava marcando territórioSophia:- Luiz, não pode me beijar assim na ruaLuiz:-Porque não posso? Você é minha namorada- Sophia saiu sorrindo, ainda tonta pelo beijo, era justamente o que ele queria, que ela se lembrasse dele.A tarde quando foi busca-lá, ela saiu conversando com algumas meninas, ele percebeu dois rapazes no meio do grupo e isso não o agradou, mas tentou se manter calmo, quando Sophia o viu se despediu de todos com um aceno e correu para ele que a recebeu de braços abertos, com um abraço que a fez sair do chão, as novas conhecidas de Sophia observaram com olhares de inveja, ele era um homem bonito, chamava a tenção e o carro era caro, suspiraram ao ver o carinho de Luiz com ela.Luiz:- Como foi o seu dia?Sophia:-Aprendi tanta coisa, logo poderemos comprar as louças do restaurante, vou me sentir mais segura.Ela foi o caminho todo cont
No dia seguinte todos estavam lá bem cedo, a união da família era total, se ajudavam e se apoiavam com muito amor e carinho, Bruna e Pedro se juntaram a eles.Sophia curtia cada detalhe, organizaram a cozinha, nesse tempo o mezanino ficou pronto, ela explicou a Luiz a disposição das mesas e ele com os irmãos colocaram em prática a execução.Sophia arrumou cada detalhe da decoração, deixou apenas as toalhas e talheres para serem colocados depois, as luzes indiretas foram acesas, ela queria ver, mesmo ainda sendo dia.Ela colocou as mãos na cintura, olhava par todos os lados e acabou chorando, era a realização de um sonho, não era um sonho de infância, mas a descoberta do que poderia fazer, era como um grito de liberdade, estava completamente emocionada, se lembrou do pai, sentiu por ele não estar ali, par ver o que a filha havia construído, a família linda que havia ganhado, cada pessoa ali era sua famíliaSophia:- Não sei como agradecer todos vocês-Foi abraçada por Luiz que a acalmou
Rosa aos poucos estava retomando suas atividades, mesmo com os protestos do marido, sentia saudades de dar aula às crianças, resolveu levar o filho junto.Bruno deixou a esposa no trabalho, a acompanhou para dentro carregando o fiolho e as bolsas que estavam com ela.Bruno:- Tem certeza que vão ficar bem?Rosa:- Tenho sim amor, fique tranquilo-Bruno deixou dois seguranças com ela e mais três na rua-Ela já estava acostumada com o zelo do marido.Gabriel foi passado de braço em braço, era um bebê fofo e sorridente, a mãe o olhava imaginando o trabalho que teria quando ele crescesse se as mulheres continuassem a rodeá-lo como agora, Rosa riu e tentou pegar o filho para levar a sala de aula, teve dificuldades, mas conseguiu, confiava em seus funcionários, mas sabia que sempre haveria um risco a mais, para o filho, preferia Gabriel perto dela.Durante a aula o menino ria, e batia palminhas, Rosa achou que até viu o filho se remexendo como se estivesse dançando.Ao fim da primeira aula, ama
Emilio chegou em casa, e Luiza estava brigando com Assunção, ele entrou em silêncio.Luiza:-Você tem que me obedecer Assunção, não passa de uma empregada nessa casa.Assunção:- Eu te disse uma vez e vou repetir, estou nessa casa para cuidar d Menino Emilio e dá senhorita, Lorena, o que você diz não me importa, sou empregda, mas não sigo suas ordens, meu patrão e o menino Emilio.Luiza: - O que é isso de menino Emilio, agora? Chame meu marido se senhor sua atrevida.Assunção:- Me obrigue- Luiza estava vermelha de raiva, a ponto de pular no pescoço de AssunçãoLuiza:- Você é muito maleducada, perdeu a noção de qual é o seu lugar-Assunção gargalhou irritando ainda mais Luiza-Vou contar ao meu marido todo esse seu desrespeito, quero ver se ele vai ficar o seu ladoAssunção:-Ele vai, sabe por quê? Emilio, cuida da filha melhor que você-Quando ouviu a filha ser mencionada não conseguiu mais ficar em silêncio, entrou na cozinha com a expressão fechadaEmilio:- O que esta acontecendo aqui?- Q