- Olá! Edward querido! - Disse Nimesys entrando em seu quarto.
- O que faz aqui? - Perguntou Edward irritado. - Quantas vezes você vai entrar e sair daqui com a mesma resposta? Eu não sei aonde ela está e mesmo que soubesse não contaria. - Disse obstinado.
- Com
Nimesys corria em seu cavalo austera, majestosa, maligna. Ela sabia aonde iria e com quem encontraria. Esperou muito tempo por esse momento.A escuridão não a impedia de enxergá-la. A grande montanha negra. Todos os elemntos junto com a natureza estremeciam ao som outra vez característico. O som do medo. Assim que chegou no seu destino largou o cavalo descendo apressada e em seguida fechou os olhos levantando suas mãos para o alto.
- Yan.- Chamou a voz sussurrando em seu ouvido. - Acorde Yan Cael. - Sussurrou Angel no seu quarto.- Estou sonhando? Você é a mesma visão da noite passada. - Disse Yan despertando encontrando Angel parada ao lado da sua cama.
Moira acordou sozinha em seu quarto. Se sentia tonta e cansada. Tentava entender como tinha chegado até ali, já que sua última lembrança foi a de usar seu elemento fogo contra seu próprio povo. Se entristeceu demasiado por isso. Sentou na cama e viu os raios de sol entrando forte pela janela. Na cabeceira ao seu lado havia jasmins, sorriu com aquele gesto que com certeza teria vindo de Elisa. Isso significava que a menina estava bem. Levantou e foi até o banheiro. Lavou o rosto e desejou um banho quente igual ao que Liana tinha preparado quando ela chegou naquele lugar. Saiu do recinto entrando novamente no quarto e viu a porta se abrir.
Mileide, por aqui. - Falou Eliel abrindo uma porta que revelava um salão com feridos.- Eu já disse. Não sou mileide. - Falou nervosa. - Me chame de Lily. - Disse olhando nos olhos de Eliel.- Lily. - Disse saboreando seu nome. - Tão doce. É um belo nome.
Anoiteceu e Moira se recusou a conversar com alguém. Também não quis se juntar aos outros para se alimentar. Dispensou Liana, Lilly ou qualquer pessoa que bateu em sua porta. Ela precisava ficar sozinha, ela queria ficar sozinha.Andava de um lado para o outro pelo quarto pensando em tudo que tinha acontecido naquele dia, tudo que tinha ouvido, descoberto. Quando parava olhava para a carta pousada em sua cama.
Moira chorava por cada palavra lida, ela não conseguia fazer suas lágrimas pararem de cair. Existia uma dor, um pesar em seu coração. Uma mistura de sentimentos e emoções jamais sentidos por ela antes. Leu e releu o seu conteúdo inúmeras vezes até praticamente decorar cada palavra escrita ali.Sabia agora que sua mãe a desejara, entendia o sacrifício que ela tinha feito, porém achava injusto ser responsável pela humanidade. Precisa
Moira chegou ao castelo e foi direto aos estábulos guardar seu cavalo. Estava ansiosa para falar com Mirabel e nem cogitou em ir para o seu quarto descansar. Passou pelas portas do castelo perguntando a um criado que estava passando por ela se Mirabel já tinha acordado. O mesmo respondeu que sim e que ela se encontrava na sala de reuniões. Moira agradeceu e seguiu em direção aquele lugar.Ao chegar ouviu várias vozes já conhecidas para ela, a de Mirabel e de Yan, porém um
- Existe uma lei e um principio que governam o reino de Sarindhia. - Começou Moira a falar. - Quando alguém é acusado de assassinato ou alta traição ele deve ser condenado a pena de morte, porém se essa pessoa for um nobre ele terá direito a um julgamento e o conselho decidirá seu destino podendo ser liberto ou não. Agora se a pessoa acusada for da realeza e se auto declarar culpado renunciando seu título e seus direitos, ele pode receber clemência do conselho e do rei sendo enviado para o exílio para viver perpetuamente longe de todos como uma pessoa comum.
Último capítulo