Moira chegou ao castelo e foi direto aos estábulos guardar seu cavalo. Estava ansiosa para falar com Mirabel e nem cogitou em ir para o seu quarto descansar. Passou pelas portas do castelo perguntando a um criado que estava passando por ela se Mirabel já tinha acordado. O mesmo respondeu que sim e que ela se encontrava na sala de reuniões. Moira agradeceu e seguiu em direção aquele lugar.
Ao chegar ouviu várias vozes já conhecidas para ela, a de Mirabel e de Yan, porém um
- Existe uma lei e um principio que governam o reino de Sarindhia. - Começou Moira a falar. - Quando alguém é acusado de assassinato ou alta traição ele deve ser condenado a pena de morte, porém se essa pessoa for um nobre ele terá direito a um julgamento e o conselho decidirá seu destino podendo ser liberto ou não. Agora se a pessoa acusada for da realeza e se auto declarar culpado renunciando seu título e seus direitos, ele pode receber clemência do conselho e do rei sendo enviado para o exílio para viver perpetuamente longe de todos como uma pessoa comum.
- Apenas a capa Lily. - Respondeu Moira. - Não levarei mais que isso.- Alteza pode sentir frio, fome ou sede e...- E tenho certeza que nenhum daqueles guerreiros estão preocupados com o frio. Além do mais, se eu sentir fome ou sede com certeza algum deles me ajudará. - Afirmou Moira. - Não se preocupe, eu vou ficar bem.<
Moira foi para fora do castelo encontrar com os outros que já estavam se preparando para partir. Ao se aproximar pôde perceber o general Letuel passando informações para o capitão ao qual ele tinha mencionado pela manhã.Mais ao lado viu Lily cuidando do seu cavalo e não pôde deixar de ouvir sua conversa com Eliel que estava sorridente próximo a ela.
- Eu fiz como mandou minha rainha. - Disse Briana de cabeça baixa para Nimesys.- Mas, não foi o suficiente. - Gritou a bruxa vermelha agora em sua forma humana.- O que eu podia fazer? - Falou com medo. - Eu abri o portal e queimei as árvores. Dei livre acesso p
Já estava anoitecendo e ainda faltava muito para chegar em Sarindhia. O grupo de guerreiros e a princesa cavalgavam em direção ao reino dos humanos. Eles sabiam que ainda levaria mais um dia até chegarem lá. Moira ia ao lado do general. Logo atrás estavam Meliel, seu irmão e Yan que tentava disfarçar, mas sempre se pegava olhando para ela, que por sua vez o encarava e depois desviava o olhar.Tudo tinha mudado desde o dia em que ela chegou ao seu reino. Tudo e todos
Era estranho para Moira dormir ao ar livre ao lado de tantos homens e mulheres, principalmente tão próximo de Yan que sempre que podia a encarava com seus olhos azuis. Ela disfarçava e desviava de sua atenção, pois não queria ouvir naquele aquele momento, suas provocações.Então, assim que Moira percebeu que todos dormiam profundamente, levantou delicadamente e cobrindo seu rosto com seu capuz se afastou para obter privacidade. A lua estava clara
Moira cavalgava pelas ruas até o castelo com Yan logo atrás. Devagar entrava e saia das vilas e o que ela viu queimou seu coração. As pessoas lhe olhavam agora com curiosidade, vergonha, horror, desprezo.Ela não soube de onde veio o primeiro tomate que lhe bateu nas costas, mas quando percebeu que Yan iria ajudar ela o censurou com olhar lhe dizendo que se ele o fizesse poderiam desconfiar.
Moira e Yan foram escoltados até o quarto dela. Ao entrarem perceberam que dois guardas ficaram em sua porta de vigia. Yan entendeu que aquilo sem dúvidas era uma ordem do rei. Ao fechar a porta viu a princesa caminhar lentamente para sua cama tirando a capa do seu corpo. Yan observou atentamente o quarto. A penteadeira ainda tinha escovas, óleos e perfumes em cima bem como algumas joias e ele imaginou como ela ficaria com aqueles objetos sobre ela.Ela desmanchava o que restara da sua trança.