BrendaQuatro Meses DepoisNossa! O tempo realmente voa. Hoje completo oito meses e meio de gestação. Minha barriga está enorme, mas, graças a Deus, meus filhotes e eu estamos com a saúde perfeita. Em breve, terei os dois nos meus braços, tornando nosso sonho realidade e fazendo nossos dias ainda mais felizes.Enfim, chega o grande dia do chá de fraldas. O tema escolhido é “Chuva de Bênçãos”. Não existe nada mais apropriado do que isso, afinal, tê-los em minha vida é, e sempre será, uma benção de Deus. Só Ele mesmo para transformar completamente a vida de uma pessoa como eu. Hoje sou outra mulher... hoje, sou feliz.O quartinho dos bebês está pronto e decorado, só aguardando a chegada dos nossos anjinhos. João me ajuda em absolutamente tudo e, a cada dia, se torna indispensável em nossas vidas. Greg ainda tem um pé atrás com ele, mas sei que, em breve, meu amor vai deixar isso no passado. Afinal, precisamos perdoar para também sermos perdoados. E João tem demonstrado, com atitudes, qu
BrendaUm mês depoisDurmo profundamente quando sinto os primeiros raios de sol entrarem no quarto. Abro os olhos e, ao virar o rosto, vejo Greg ainda dormindo. Ele está usando apenas uma cueca e respira tranquilo, com o rosto relaxado.“Nossa, como ele consegue ser lindo até dormindo?” — penso, enquanto começo a acariciar seu peitoral. Chamo-o de forma manhosa, com a voz carregada de desejo.— Amor...— Hmm... — resmunga Gregório, ainda sonolento.— Estou com saudades... — sussurro, beijando seu peitoral.— Eu também, minha vida. Mas não acho certo fazermos nada agora. Você está prestes a dar à luz, e muito esforço pode não ser bom para vocês dois. — responde, ainda com os olhos fechados, acariciando meu rosto, que repousa sobre seu peito.— Desde quando fazer amor faz mal à saúde? — pergunto, olhando nos olhos dele.— Desde quando a mulher está com nove meses de gestação e pode ir para a maternidade a qualquer momento. — diz, em tom sério.— Aff... Gregório! Você já foi muito mais l
Brenda— Ai... que dor nas costas — murmuro, tentando me levantar, mas as pontadas só aumentam.— Minha rainha, por favor, não faça esforço. O doutor recomendou repouso absoluto — diz João, aflito, aproximando-se da cama e segurando minhas mãos.— Me ajuda a levantar, João.— Pra quê, minha rainha? A senhora ouviu quando eu disse que o médico pediu repouso.— Claro que ouvi! Mas não consigo ficar aqui parada, sabendo que todo o nosso trabalho — meu e da Isabel — foi pelos ares. Anda logo, me ajuda a levantar. Preciso ir até o centro comercial e ver com meus próprios olhos o que aconteceu por lá — falo, apoiando uma mão no colchão e segurando no braço de João com a outra, até conseguir me colocar de pé.— Minha rainha... O patrão não vai gostar se souber que deixei a senhora sair depois do desmaio — insiste ele, cada vez mais aflito.— Pode deixar que com o seu patrão eu me resolvo depois. E, aliás, espero que você não tenha ligado pra ele avisando o que aconteceu — digo, e vejo João d
Brenda Abro os olhos com dificuldade. A cabeça lateja, o corpo dói. Estou deitada em algo duro, frio e úmido… parece o chão. Pisca, Brenda. Respira. Tento focar a visão, mas o ambiente é escuro, abafado, opressor. Tento me mover. Estou solta. As mãos, as pernas… não há amarras. Mas algo me prende por dentro. Um medo antigo, conhecido. Um arrepio percorre minha espinha.“Se me sequestraram… por que me deixariam assim?” Tento raciocinar, mas a dor nas costas e abaixo do umbigo é insuportável. Aperto os olhos, me forçando a levantar. Cada movimento parece me rasgar por dentro. A angústia cresce no peito. Eu não sei onde estou. Não sei quem me trouxe pra cá. Só sei que algo está errado. Muito errado.Mas se queriam me assustar… falharam. Já conheci o inferno de perto. Já fui pisada, traída, esquecida. Já quase perdi minha alma. E mesmo assim, Deus me resgatou. Hoje, carrego dois corações batendo dentro de mim. E é por eles que eu luto. Por eles, eu resisto. Porque agora eu acredito. Eu s
BrendaUm mês depoisHoje nossos anjinhos completam um mês de vida. Trinta dias de descobertas, sorrisos, lágrimas e noites em claro. Um mês inteiro trocando fraldas, aprendendo a ser mãe, tentando conciliar o caos com o amor imenso que me preenche. Um mês que parece uma vida. Mas eu não trocaria um só segundo. Viver esse amor com meus filhos e com o homem que é o amor da minha vida vale mais do que qualquer tesouro. É melhor do que ganhar na loteria.Graças a Deus, estamos todos com saúde e em paz. Hoje é um dia ainda mais especial: o batizado do Carlo e do Ramon. E adivinha? Estamos todos nervosos. Como sempre. Após a cerimônia na igreja, teremos um almoço em família, com os padrinhos, para celebrar mais essa bênção.E os padrinhos... quem são?Do Carlo, o mais genioso dos dois, a madrinha é Isabel e o padrinho, Rubens. Já o Ramon, calminho e observador, será apadrinhado por minha irmã Alma e seu atual namorado — e ex-chefe — Giancarlo.Sim, é isso mesmo. A minha irmã do meio, sempr
BrendaMeses depoisNão consigo acreditar que me torno uma pessoa totalmente diferente de tudo o que um dia imaginei. Hoje tenho filhos, um marido que vai muito além de todas as minhas expectativas e que me surpreende a cada dia com tanto amor. Tenho amigos incríveis, verdadeiros, que me amam como sou. Reconquisto o amor, o respeito e a admiração dos meus pais, que são a minha base. Hoje tenho duas irmãs e amigas de verdade, que se orgulham por termos o mesmo sangue.Nunca imaginei que diria isso, mas posso afirmar com toda a força que existe dentro do meu ser... valeu muito a pena. Cada lágrima, cada batalha, cada desafio vivido. Porque é através deles que consigo renascer das cinzas e viver a plenitude do amor.Conquisto muito mais do que mereço e muito além do que imagino. Agora admiro cada detalhe da festa de um aninho dos meus anjinhos, com o tema Arca de Noé, e sinto meu coração transbordar de felicidade.Eles estão tão lindos, cheios de saúde, alegres, e, acima de tudo, irradia
BRENDA2 ANOS DEPOISSICÍLIA/ITÁLIA— Carloooooo... Ai meu Deus! Onde esta esse menino? — Brenda grita aflita andando de um lado para o outro no Porto com Ramon nos braços — Ainda não o encontrou? — Gregorio pergunta pegando Ramon — Nada ainda. Estou ficando com medo de que algo tenha acontecido com ele. — Brenda fala aflita com as mãos sobre a cabeça — Calma amor! Nada de ruim aconteceu com nosso filho, você vai ver que logo ele aparece. — Gregorio fala com o celular na mão ligando para pedir ajuda as autoridades— Que barulho foi esse? — Brenda pergunta ao ouvir barulho de algo quebrando— Veio de dentro do iate. — Isabel fala — AI MEU DEUS! É O CARLO! — Brenda grita e todos saem correndo para entrar no iate quando Carlo vem todo serelepe sorrindo no colo do avô, pai de Gregorio— Pai? Porque o senhor não disse que estava com o Carlo? — Gregorio pergunta aflito finalizando a ligação — Ué... Dio mio... não sabia que precisava avisar que estava com meu neto brincando de carrinhos
“Coisas boas acontecem para aqueles que esperam... Coisas ainda melhores acontecem para aqueles que se levantam e correm atrás do que querem. O mais importante na vida não é o número de vezes que você cai, mas quantas vezes está disposto a se levantar e tentar de novo.”---CINCO ANOS DEPOISFERNANDO DE NORONHA — BRASILBRENDAO tempo realmente passa tão depressa que, se não estivermos atentos, a vida simplesmente segue, e nem conseguimos aproveitá-la como ela merece. Já se passaram cinco anos e, hoje, temos quase dez franquias das Lojas Imperatriz espalhadas por todo o Rio de Janeiro. Fomos além: iniciamos um novo projeto e abrimos uma loja de alimentos naturais e orgânicos aqui em Fernando de Noronha.A pergunta que não quer calar: por que justamente em Fernando de Noronha?Primeiro, porque Gregório é transferido para cá a trabalho; segundo, porque nossa vida inteira se resume a essa ilha; e terceiro, porque é um lugar esplêndido, que transpira saúde por onde passamos. Noronha é o l