Príncipe Florian
Quando vi aquela jovem tão indefesa e assustada cantando a canção que o pai da Branca fez para ela, não tive dúvida que Ayanne era a Branca de Neve, meu coração encheu de alegria. Vê-la exatamente como minha amada ficava enquanto cantava para os passarinhos, só me fez ter certeza de que era ela mesmo. Me aproximei animado, cantando junto dela. Minha princesa olhou-me assusta ao ouvir minha voz, em seguida levantou-se do chão e juntos fizemos um dueto. Dançamos e rodopiamos como antigamente. Parecia até um sonho. Mesmo que Branca não estivesse no corpo dela. O amor que eu sentia não era externo, e sim, interno. Amava sua doçura, sua humildade, seu coração puro e generoso. Branca era perfeita para ser a rainha, minha companheira, meu amor eterno e verdadeiro. Somente com ela eu seria feliz.
Quando a canção terminou, ficamos frente a frente, apenas nos olhando e sem perceber nossas bocas foram se aproximando, ansiando pelo seu toque. Nos beijamos de um jeit
Casamento real - Duas semanas depoisCom o casamento cancelado, Tiane partiu furiosa para seu reino, alegando que nunca mais voltaria, pois sofrera uma grande humilhação e uma princesa jamais deveria passar por tal situação. O escândalo oferecido por Tiane na igreja foi a cereja do bolo para coroar de vez a situação vexatória, tanto para ela quanto para mim, porém não abriria mão de Branca jamais! Independente da aparência dela agora, sua essência continuava a mesma e não foi por sua aparência que me apaixonei e sim pela pessoa que era.Tanto Anália quanto Tiane quiseram tirar satisfação comigo por ter trocado uma princesa por uma criada. A fúria de Anália era tanta, que quase partiu para a agressão contra minha noiva. Não me sentia culpado por como as coisas terminaram entre nós. Desde o início Tiane sabia que o casamento era uma conveniência e que jamais a amaria.Meu coração sempre teve dono e por mais que a pessoa responsável não estivesse em posse do meu coraç
Sobre a autora:Meu nome é Tânia Virginia Giovanelli Tinti Bueno, nasci e cresci em São José do Rio Pardo – SP, no dia 26/11/1973, sou filha de Maria das Graças Giovanelli Tinti e Nelson Tinti, sou casada com Carlos Roberto Oliveira Bueno, tenho um filho que é minha paixão e o meu anjo Leonardo Giovanelli Tinti.Desde pequena, sempre fui apaixonada por leitura, quem me conhece sabe que é quase um vício para mim. Mas a paixão por escrever minha própria história, começou quando perdi dois bebês e comecei a entrar em depressão, porém queria que essa tristeza fosse embora e foi aí que tive a ideia de começar a escrever minhas histórias.Hoje posso dizer, que a escrita me tirou toda a tristeza e me inspirei no meu filho para escrever minha primeira história. Graças a isso, depressão não passa mais perto, hoje é só alegria. Escrever agora faz parte da minha rotina.Em 2016 recebi o troféu Cicília Meireles por ser uma m
Perdida - SinopseAo fugir do baile após o soar da meia noite, Cinderella tomou um caminho totalmente diferente do habitual na esperança de não ser descoberta por sua madrasta e irmãs, mas o que ela não sabia, era que esse caminho a levaria para uma aventura horripilante e que sua vida seria colocada em risco.A luta pela sobrevivência começou. Será que Ella, uma garota aparentemente indefesa, conseguirá resistir à pressão de estar perdida?EsclarecimentosEssa é uma história fantasiosa, um conto de fadas diferente, uma versão ao contrário da história verdadeira de Cinderella. Tudo foi fruto da minha imaginação.Escrevo porque amo e minhas histórias surgem em sonhos ou simplesmente do nada. Muitos irão gostar, muitos não. Então peço, desde já, aos que não gostarem para que respeitem. Sem ofensas ou comentários maldosos, apenas parem de ler.O mundo está cheio de livros com histórias diferentes e cativantes, só porque vo
Prólogo— Ella, você está ciente da situação? Não pode passar da meia-noite, pois todo encanto vai se desfazer e corre o risco de ser descoberta por sua madrasta e irmãs — explicou a fada madrinha muito preocupada.— Tentarei sair do baile antes que o relógio bata meia-noite — a tranquilizei, entrando na linda carruagem feita de abóbora.— Está certo! Se divirta — disse acenando enquanto a carruagem se afastava devagarinho.O baile era para apresentar a noiva do príncipe Florian, mas também foram claros ao afirmar que o príncipe Henry estaria por lá a procura de uma noiva. Sabia que não teria chance alguma, mas tinha certeza que ir a esse baile me faria muito bem.De repente, quem sabe, posso chamar atenção do príncipe Henry. Pensei enquanto a carruagem passava pelo portão do castelo. Na hora me deu um frio na barriga, como se eu fosse ser descoberta a qualquer momento.Milhares de coisas se passaram pela minha cabeça enquanto fazia
Príncipe HenryCapítulo 1Foi difícil permanecer concentrado no baile após o sumiço de minha princesa, nenhuma outra conseguia prender minha atenção. Ela tinha uma voz doce, sorriso gentil e um brilho diferente nos olhos. A única coisa que havia me restado dela, era aquele lindo sapatinho de cristal. Por isso, e porque estava cruelmente encantado por ela, decidi que logo pela manhã sairia em sua procura. Logo que amanheceu, sai feito louco para procurá-la e entrei em todas as casas do vilarejo, calcei aquele sapatinho em todos os pés das jovens do meu reino. Precisava encontrá-la a todo custo, porém, quando bati em todas as portas e nenhuma das moças pôde calçar o sapatinho, me vi frustrado e entristecido.Ainda assim, minha determinação em encontrá-la não me permitiria parar. Quando retornei ao meu palácio já anoitecia, passei o dia todo procurando por ela. Meu pai estava na sala de estar, jantando, fui ao seu encontro e, assim como eu, ele t
CinderelaNo desespero de chegar em casa antes que toda a magia acabasse, acabei perdida em um lugar desconhecido, no qual ninguém ousava entrar. Agora, na segunda noite perturbada e horripilante, me encontrava sem forças e frustrada. Estava com fome e muita sede.Por que resolvi fazer outro caminho se eu sabia muito bem que a floresta era perigosa? O que eu tinha na cabeça para fazer esse trajeto? Minha sorte era ter a companhia dos meus amigos ratinhos.A noite a floresta tornava-se aterrorizante e não tinha um lugar bom aonde eu pudesse dormir, além disso, em todo tempo que estivemos ali só conseguimos encontrar algumas amoras para comer.— Ella, você ouviu? Deve ter lobos por aqui — disse Perla assustada.— Mas é muito medrosa, hein Perla! Isso não é lobo.— É sim Bert, vamos subir nessa árvore — falei tentando subir.— Tenho medo de altura — resmungou Tata agarrada a mim.— Sei que tem, é só fechar os olhos que o medo passa.
CinderelaAinda que tentasse me acalmar, meu coração continuava aflito e amedrontado sem saber o que poderia estar escondido naquele arbusto. Continuei atrás da árvore imóvel e agachada, não podia correr o risco de ir saber o que era, tinha medo de não ser apenas um coelho ou qualquer outro bicho inofensivo.De repente, algo saiu do mato e passou rapidamente por nós. Fechei os olhos aceitando que aquele seria o meu fim, seria devorada por algum animal selvagem e ninguém me encontraria. Mas imaginem minha surpresa quando senti algo deitar sobre meu colo, fazendo-me levantar rapidamente por conta do susto. Respirei fundo e passei a mão pela minha nuca ao olhar para o chão e ver um filhote de veado. Ele parecia tão indefeso e assustado que acabei sorrindo. Me aproximei com cautela para que não corresse e fiz um leve cafuné em sua cabeça.— &Eac
CinderelaSem ter coragem de ver o que era, permaneci em silêncio imaginando o momento que aquelas coisas desistiriam e iriam embora. Meu corpo estava imóvel, mas meus olhos acompanhavam as sombras que, ao reparar bem, uma era humana, mas a outra só poderia ser de um animal.De repente ouvi uma voz estridente e fiquei mais assustada ainda. Ela disse algo que não entendi e logo em seguida o barulho de graveto se quebrando e os passos foram ficando cada vez mais longe.Respirei aliviada e me deitei novamente, mais uma vez tentei dormir mesmo com meu coração acelerado de medo. Tudo que eu mais queria é que essa noite acabasse logo.Acordei com o barulho de chuva e senti algumas goteiras cair sobre mim e pela umidade que vinha do chão deveria estar chovendo muito forte.Como a cabana foi feita embaixo de uma árvore enorme, a chuva não caia com tanta força sobre nós. Foi muita sorte encontrar essa árvore, ela iria nos proteger.— Esto